Como Fazer Um Website Vendedor



Introdução

Este artigo servirá para aclarar as idéias que temos sobre Publicidade e Propaganda. E suas respostas quando aplicadas na Internet.

Não vamos falar ou discutir sobre o significado das palavras em si. Tenho encontrado divergências sobre o significado de uma e de outra.

Para alguns autores a Propaganda diz de filosofia, política, idéias. E a Publicidade diz da venda de algum produto ou serviço. O autor que vem nos ensinar algo neste texto diz que “Propaganda é promoção de vendas”, surge aí alguma controvérsia.

Mas não é isto o que nos interessa neste momento. Queremos, isto sim, informações para podermos avaliar nossas campanhas na internet, nossos websites, nossos contatos com clientes ou prospectos via e-mail.

Vamos nos basear nos ensinamentos de um mestre da Propaganda, Hopkins, o qual referenciamos ao final deste, autor de muitos dos melhores anúncios já escritos.

Falando

Imaginamos que este artigo será lido, ou pelo menos é dirigido a proprietários de pequenos empreendimentos, ou seus administradores. Muitas dessas empresas são empresas familiares e de pouco aporte financeiro. As verbas para aplicar em publicidade são pequenas a médias. Cada centavo investido é muito valioso.

Os demais leitores, se por ventura podem administrar grandes contas, ao menos aprenderão alguns rudimentos da Publicidade para poderem avaliar suas campanhas. Mesmo que sejam feitas por empresas especializadas. Para podermos entender a idéia que tal empresa nos apresenta, pelo menos temos que saber fazer perguntas. Então algum conhecimento sempre é válido.

Você deve avaliar o objetivo de sua campanha. Por que motivo Você vai fazer alguma peça publicitária. E aqui entenderemos seu website como tal.

Sua intenção pode ser a de estar na cabeça do seu público. Ou vender uma idéia que lhe dê respeitabilidade, lembrança, etc. Algo como falar de meio-ambiente e apenas colocar sua marca presente na peça. Isto transmite uma idéia, mas não vende. Não vende diretamente, ao menos.

Por outro lado, se sua intenção é efetuar uma venda, deve fazer isto de forma direta, consciente, correta. Lembrando que neste caso vale o dito acima de que a intenção é promover uma venda. Os princípios aí aplicados devem ser os princípios da habilidade de vender.

Ao elaborar uma peça publicitária ou avaliar uma, pense: “Isso ajudaria um vendedor a vender sua mercadoria?” É desta forma que deve ser redigida, montada, estruturada. “Deve ajudar a Você se Você estivesse diante do comprador em pessoa”.

Então vamos ver como isto funciona na internet. Você pretende ou deve fazer uma publicidade num Portal ou alguma campanha por e-mail. Ou até mesmo, montar ou reestruturar o website de seu empreendimento.

Quem são seus leitores? A quem deve se dirigir? Como fazer com que leiam sua mensagem? Como escrevê-la? Algumas premissas devem ser observadas.

Tenha em mente na sua campanha quais são seus pontos fortes, seus diferenciais. Aquilo que faz sua empresa, por exemplo, seu hotel, pousada ou restaurante, mesmo estando lado a lado com outro empreendimento similar, ser diferente aos olhos de seu cliente.

Pensemos numa pousada. Localizada numa praia, por exemplo. Que conteúdos colocar ou destacar no seu website? Se sua pousada é única numa determinada praia, Você pode até explorar este quesito. Colocá-lo em destaque. Mas se há outras pousadas na mesma praia, isto não é diferencial para seu empreendimento.

Assim, avalie, quais são os diferenciais de seu empreendimento. E destaque-os!


Devemos nos expressar de forma breve, clara e convincente. Mas escrever o bastante para dar a informação.

O autor parte do princípio que ninguém lê anúncios por diversão. O que parece óbvio. Você já clicou em um Banner que oferece algo que Você não está procurando? “Os únicos leitores que temos são as pessoas a quem interessa nosso assunto”.

As pessoas estão procurando informações quando visitam um website Dê informações a elas, o bastante para que se ponham em ação. Parece redundante? E é. Mas avalie muito bem isto!


“A razão para a maioria dos malogros em propaganda é tentar vender às pessoas aquilo que elas não querem”. Busque nas campanhas por e-mail oferecer algum serviço ou benefício. Isto desperta a atenção e faz com que a pessoa vá buscar informação. E isto deverá estar na seqüência do e-mail.


“Não pense nas pessoas como massa. Isso lhe dará uma visão anuviada”. Pense num indivíduo típico que, provavelmente, irá querer aquilo que Você vende. Isto é muito importante numa campanha por e-mail, por exemplo. Textos padronizados são facilmente identificados e incomodam a muitas pessoas.


Você deve conhecer seus clientes e aquilo que os agrada, saber o que buscam. Sim, num website Você estará falando com clientes e com (ainda) não clientes. Mas deve saber o que leva seus clientes à sua pousada ou restaurante. Isto deve ser explorado em campanhas, isto é um diferencial de seu negócio na visão do cliente. Isto é olhar com os olhos do Cliente.

E daí, “Tente colocar-se na posição do comprador”, oferecendo-lhe o que o agrada. Você já sabe o que é. Ofereça por um preço diferenciado, por um período maior, para aproveitar algum evento ou festa em sua localidade, ou ainda, para aqueles períodos especiais, dê-lhe preferência nas reservas. “Seu êxito depende grandemente disso”, de colocar-se na posição do comprador.

E como saber o que seus clientes vêem como diferencial em seu empreendimento? Perguntando a eles. Acredite, eles lhe dirão! Faça pesquisas com seus clientes. Faça pesquisa com clientes ou visitantes do site. Você “fica sabendo o que possíveis compradores desejam e quais fatores que não têm atrativos”. E utilize as informações que receber!

Outra forma é analisar seu suporte a estatísticas do site, quais dos seus links são mais acessados. Isto lhe indica o caminho. Seu site ainda não tem um Contador de Estatísticas? É caro? Nada disso, visite http://www.statcounter.com/ e siga as orientações. É um serviço Grátis e ótimo! E há outros.

Vamos abordar a questão de ferramentas. Aquelas ferramentas utilizadas para fazer sua mensagem. Há quem trate a informática como o fim em um website, por exemplo. Mas o fim é a mensagem, é comunicar, o mais são ferramentas que utilizamos. Pode ser Flash, Java, AJAX, PHP ou outros. São apenas ferramentas. Desculpem-me os informáticos desavisados.

Podemos estar falando do E-mail, do Website ou do Banner. O que importa é que a mensagem chegue ao cliente. E isto, dependendo da ferramenta utilizada e do equipamento de seu cliente, poderá não ocorrer.

Exemplificando. Pense que seu website ao abrir, vai reclamar de que seu cliente tem de liberar pop-up. (Eu, particularmente, raramente libero). Daí não funciona adequadamente. A mensagem não é lida. Você perde a oportunidade de falar com aquele cliente potencial.

Ou seu website pede para que seja instalada versão mais atual de alguma ferramenta. Flash, por exemplo. Caso contrário, não abrirá. E isso é temerário. Imagine que seu cliente possa ter uma máquina menos moderna e que não tenha capacidade de rodar certos aplicativos muito modernos e carregados. Sua mensagem não chega. Você perde a oportunidade, novamente!

E-mail enviado com ferramenta inadequada também. Por vezes até mesmo com recursos que só lhe permitem a leitura estando conectado. Isto pode lhe prejudicar. Há quem não tenha ADSL, tenha conexão discada. Os números da Internet no Brasil indicam que o ADSL doméstico ainda é tímido. A conexão é feita, baixados os e-mails e fechada a conexão. Os e-mails serão lidos off-line. Ou melhor, o cliente tentará ler, mas não terá êxito. Sua mensagem não terá chegado. E a oportunidade...

Então, “não faça anúncios para agradar a Você”. Na maioria das vezes o cliente ou os interesses do comprador são esquecidos. Estou me referindo a belos websites feitos com tecnologias que os deixam muito bonitos, elegantes, modernos e... lentos, inacessíveis para muitos, chatos por vezes. Repetindo, então: Não faça um website para agradar a Você, seu objetivo deve ser o cliente e comprador.

E nosso autor de referência ainda nos diz: “Anúncios elegantes e rebuscados? Anúncios mal vestidos, assim como homens mal vestidos, podem revelar-se excelentes vendedores”. Não é o caso do mal vestido, mas da menor sofisticação, talvez. Da objetividade.

Finalizando

Para finalizar este artigo, sem encerrar o assunto, vale lembrar mais algumas coisas.

Avalie colocar em seu website uma opção de cadastro. Você não necessita criar uma newsletter, informativo, ou alguma coisa assim. Basta colocar algo bem simples como: “Avise-me de promoções e eventos”. O cliente apenas coloca seu nome e e-mail. E Você o avisa.

No seu restaurante, bar ou hotel, tenha a pesquisa para seu cliente responder. Não a deixe no balcão como algo indesejado ou que poderá incomodar seu cliente. Peça-lhe que responda. Sabe o que ocorre? Seu cliente responde! E Você poderá melhor atendê-lo da próxima vez. Agora, faça algo simples, duas ou três perguntas.

Sobre seu anúncio: Você faz um anúncio para ser lembrado ou para vender diretamente. Tenha isto muito claro. Se quiser vender, seja claro. Se for para ser lembrado, foque apenas na idéia com a qual quer ser identificado.


Baseado no Livro de Claude Hopkins: A Ciência da Propaganda (Scientific Advertising). Hopkins trabalhou diretamente na Propaganda escrevendo anúncios para serem enviados por correio ou publicados em jornais e revistas. Seus ensinamentos ainda são válidos, embora tenha vivido no início do século passado. Grandes marcas que conhecemos até os dias atuais passaram por sua máquina de escrever.
Autor: Roberto Lima


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