O remédio para língua solta



A indústria farmacêutica é incrível mesmo. Admiro esses profissionais que, o tempo todo, nos surpreendem com novas soluções para os mais diversos males. Pesquisas, testes, diversos estudos e muita dedicação.
É louvável.
Mas, vira e mexe alguém mete o pau dizendo que é uma fábrica de fazer dinheiro (talvez), manipulação, conspiração global e outras besteiras. Aposto que os mesmos faladores seriam capazes de pagar mil reais por uma Aspirina diante de uma de dor de cabeça lancinante.
Imagine um aidético sem o AZT ou uma criança linda de cinco anos, epilética, sem o seu Gardenal. Agora, e se ambos fossem membros da nossa família, então? Hum... Aí a coisa muda, não é?
Sei que pego pesado às vezes, mas essa é minha pedagogia.
Toquei nesse assunto porque estou com uma “gripe do Batman” (como diz minha sobrinha) e acabou o paracetamol. Entretanto, o ponto aonde quero chegar é a questão do respeito. Que este exemplo se estenda para todas as áreas, todos os comentários fora de hora.
Por que as pessoas falam coisas o tempo todo sem saber? Por que ferem uma às outras com “zidéinhas” e hipóteses tiradas dos seriados de TV?
Somos muito mais do que isso, gente!
Não é uma questão de mini-mim, melindres e coisas do gênero. É uma questão de ficar na sua. Não precisamos de pontos de vista instantâneos.
Convido-o a refletir sobre as palavras de Eurípedes: “Fala se tens palavras mais fortes do que o silêncio, ou então guarda silêncio”.
Autor: Débora Martins


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