(Artigo Jornal do Brasil). Ronco, apneia do sono e aparelhos bucais.



Fonte: Joana Duarte - Jornal do Brasil Terça-feira 07 de abril de 2009.

Dr. Fausto Ito (21) 2512 5151.

O ronco é a forma mais comum do organismo se expressar diante de uma dificuldade respiratória que ocorre durante o sono. O problema começa a se agravar quando esses ruídos estão acompanhados de repetidas pausas na respiração (apneias) devido à obstrução das vias aéreas. A duração mínima de cada parada na respiração, em adultos, é de 10 segundos.

A apneia obstrutiva do sono é um problema de saúde pública com o qual a pessoa deve estar atenta aos sinais e sintomas que são característicos desse transtorno, que pode atingir ambos os sexos em qualquer faixa etária, mas é mais frequentes em homens acima do peso por volta dos 40 anos e mulheres pós-menopausa. As consequências são quadros graves de sobrecarga cardiorrespiratória, em função da queda dos níveis de oxigênio no sangue; sonolência excessiva durante o dia; baixo desempenho intelectual, sexual e no trabalho; além de deficiência neurocognitiva, cansaço crônico, sono agitado e irritabilidade. São sintomas perceptíveis que podem levar a pessoa a procurar ajuda de um especialista em Medicina do Sono.

É importante esclarecer que a polissonografia é o único exame capaz de diagnosticar os distúrbios do sono, dentre eles, o ronco e as apneias obstrutivas. Por meio desse exame o médico poderá concluir se o paciente é portador de roncopatia ou se possui algum grau de apneia que pode ser leve, moderada ou grave.

Atualmente, existem diversas técnicas de tratamento para o ronco e a apneia que podem ser aplicadas em função da gravidade e das particularidades de cada pessoa. Porém, devido à complexidade e da diversidade dos sinais e sintomas que as pessoas apresentam, justifica-se o tratamento multiprofissional com médicos, dentistas, fonoaudiólogos, nutricionistas entre outros.

Pacientes com roncopatia, apneia leve e moderada podem se beneficiar com o uso dos aparelhos bucais de avanço mandibular, eliminando o ronco e normalizando os índices.

Outro exemplo é o caso de apneia grave, associado à obesidade e com repercussões cardíacas e metabólicas para o qual é indicado o aparelho de pressão positiva e contínua, conhecido como CPAP.

De forma didática, os tipos de tratamento para ronco e apneia do sono incluem: emagrecimento e higiene do sono; CPAP; aparelhos bucais; cirurgias otorrinolaringológicas e ortognáticas; ou a combinação dessas terapias.

O que temos constatado é que a abordagem de diferentes profissionais da área de saúde possibilita melhores resultados clínicos, que reflete na segurança do paciente quanto ao tratamento proposto. Em média aguardamos o tempo de 4 a 6 meses de acompanhamento para solicitar a polissonografia de controle e comparar os resultados.

É evidente que a combinação de terapias depende muito da motivação e cooperação do paciente, além do conhecimento técnico, compromisso e da integração dos profissionais envolvidos.

Na literatura existem várias técnicas de aparelhos bucais para tratamento do ronco e/ou da apneia do sono. Algumas com registros em órgãos federais ou certificadas pelo FDA cada qual com suas vantagens e desvantagens. É de responsabilidade do dentista a execução, acompanhamento e intervenção para controlar efeitos colaterais e otimizar resultados com aparelhos bucais.

O objetivo dos aparelhos bucais é anteriorizar a mandíbula para evitar que a língua deslize em direção a garganta e obstrua a passagem de ar durante o sono.

www.roncoeapneiadosono.blogspot.com
Autor: Fausto Ito


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