ONDE ANDA? ONDE ESTÁS?



ONDE ANDA? ONDE ESTÁS?

Antonio Paiva Rodrigues

Onde andas? Onde estás? Meu amor, minha amada,
Ausentou-se de mansinho, no silêncio da madrugada.
Evadindo, detendo as esperanças, numa dor amargurada.
Quiçá, testificou, tosou o amor com a alma calcetada.

O que fiz senão expurgar meu amor sem destemor,
Na carícia, na fantasia de quem ama como ventura;
Mais que cante, encante, deslumbre o êxtase redentor
Afigure a feição a ambiência meritória com textura.

O que fizeste de teu coração amável, afável e carinhoso,
Esqueceste que existo por impositiva ausência de carinho.
Amo-te, estimo-te, adoro-te, num carinho esplendoroso;
Meu coração pode apagar fagulhas, num imenso escaninho.

Volta, fica comigo, esquece o aferidor de tua alma oh! Amada.
Quero beijar-te, sugar-te, me enroscar nos teus meigos braços,
Apregoada de desejo voltas ao ninho de amor, não seja desalmada.
O destino nos uniu, o amor nos predispôs aos atos obsequiados.

Nas provações da vida anseiamos, desejamos felicidades,
Deifica a união, esqueça a ilusão, indescritível que passamos.
Amar demais será a nossa sina erigida por nossas afinidades.
Provações sejam banidas de nossa vida até a eternidade.

O amor é semente procriadora, cresce e se torna forte de repente;
Não devemos deixar de regar nem a semente nem o amor à vida
Aurida, florida, perfumada, doirada imantada em nossa mente.
Vamos reluzir expor o que sentimos um pelo outro, na medida.

Deixe exalar as energias e nos embriague no afã dos carinhos,
Destruir os escaninhos as pedras de tropeços que nos atrapalham.
O amor é fortificante do organismo debilitado pelos espinhos.
Senhor nos ampara, pois ninguém nos separa e as energias nos refaçam.
Autor: Antonio Paiva Rodrigues


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