ARTIGOS RELIGIOSOS – Símbolos da Fé



Muitos religiosos se apegam a artigos religiosos como demonstração de fé. Também é verdade que muito deles são criticados, pois por muitas vezes são interpretados como se adorassem esses artigos catolicos ao invés de Deus, mas na verdade, esses presentes religiosos só nos servem de inspiração nas nossas orações e de confiança em momentos de insegurança.

Somente na terceira tentativa é que Núbia conseguiu dominar seus nervos e passar no vestibular. Nas duas tentativas anteriores, muito tensa e angustiada, não havia conseguido. Desta vez, Dona Marli, em casa, fez pedidos e ficou rezando. Até, colocou dentro da bolsa da filha uma imagem de Santa Rita de Cássia e um crucifixo, de votiva significação ativa.
Alguém sugerira à Dona Marli, que pedisse proteção aos “Céus”, em intenção do pleito de Núbia, que pela terceira vez tentava passar no vestibular. Para euforia geral, desta feita, Núbia conseguiu passar.

Dudu, de onze anos, tinha grande estimação e apego por seu cãozinho, Licó. O menino tinha problemas de saúde (linfatismo), o que aumentava muito a preocupação dos familiares. Muito zelosa, sua mãe pendurou uma medalhinha de São Francisco de Assis na coleira do cachorro, para que o animalzinho nunca se perdesse de Dudu. Colocou, também, no menino, uma corrente com a medalhinha de Frei Galvão, para proteção, tanto do menino, quanto, do cãozinho. Criou um clima de “proteção” espiritual entre ambos. Assim, se um aparecesse em casa sem o outro, Dona Lurdinha iria atrás, imediatamente. O menino, até, já entendia essa relação de estrema confiança que a mãe mantinha por aqueles objetos “mágicos”, e, sempre conferia se a medalhinha estava mesmo bem fixa, no pescoço do cachorro.
Em casa, o menino, ao ver sempre sua mãe em frente ao oratório e a nichos de santinhos, fazia perguntas e recebia explicações e relatos de milagres. Assim, depois de adulto e já livre de seu problema de saúde, Dudu tornara-se também, um sequaz devoto.

Depois do que aconteceu com ela — reconciliação conjugal—, Celeste não tira mais seu crucifixo, a Cruz da Terra Santa, nem mesmo para tomar banho. Rompida com seu marido, Flávio, por problemas de ciúmes e jogo, Celeste recebeu sugestão de uma amiga para rezar uma novena de Santa Terezinha, acompanhada da rosa milagrosa da santa. Celeste se re-equilibrou emocionalmente e, em seu tempo, viu acontecer o que julgava quase impossível. Conseguiu o tão aguardado “milagre” de ver seu marido pedir perdão, voltar para seus braços e, assim, reatar, novamente, o casamento.
Tanto a santinha, como a rosa, o crucifixo, as orações e até um CD com Hino de Santa Terezinha, não saíram nunca mais da vida espiritual do casal.


Posse Espiritual
Não importa como Dona Marli, Dona Lurdinha, ou Celeste, adquiriram suas preciosidades, seus artigos religiosos. Se ganharam como presentes religiosos, se compraram, importando, muito mais, suas atitudes espirituais, em relação com seus “bentinhos”. Pois, diferentemente de um artigo qualquer — como uma jóia, uma bolsa nova, um calçado —, o artigo religioso, (uma imagem, uma jóia religiosa, um rosário, uma medalha de Frei Galvão, uma Cruz da Terra Santa, etc) é um símbolo divino que além, de já vir, intrinsecamente imantado por uma força espiritual de comprovação “revelada” soma outra força poderosa: a força da alma humana.
Essa força benigna divina e mágica dos artigos catolicos opera forças miraculosas, quando a fé do aficionado for tão receptiva quanto a força divina, impregnada em sua medalha, santinho, Cruz, etc.
Para quem cultua a fé, um simples rosário se plenifica de uma força impregnada espiritual tão ativa e miraculosa, que, além de benefícios, opera até milagres espirituais, difícil de explicar para o incrédulo.
A fé, quando fundamentada numa teofania cósmica, magistrada nas revelações de Deus ao homem, arrebata estruturas anímicas, psíquicas, que, grande parte da vã ciência, ainda, trepida ou se mantém neutra, a ter que explicar.
Assim, frente ao divino, quando não há explicação que explique, que se fique, então, com o truísmo da evidência em si.
Truísmo é quando “a coisa é, em si” como apregoava Platão.
Quem pode duvidar dos portentos que aconteceram na vida de Dona Marli, de Dona Lurdinha, de Celeste! E, da proteção ativa, consumada, verídica que ajudaram Dudu em comunhão com seu inseparável cãozinho, o Licó. E, do sucesso de Núbia, no vestibular... do retorno do marido de Celeste...?
Diariamente, milhões de pessoas se servem de artigos catolicos para fazerem, mais enfaticamente, a comunhão com Deus.
Quando são imbuídas de um decisivo e inefável auxílio divino agindo em suas almas as pessoas potencializam mais suas energias positivas. Agigantam-se na alma.
Fortificam-se em si mesmas com suas infalíveis preciosidades Divinas, os artigos religiosos.
E, quando seus pleitos são éticos e, moralmente honestos, com certeza o milagre acontece...Amém.
Autor: T. Ranto Rochar


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