Deus está presente nos artigos religiosos



Num mundo que escancara dentes invisíveis, ameaçadores, o que pode uma pessoa fazer, para se sentir mais protegida, pelo menos, espiritualmente?
O que fazer para vencer os temores e medos? Para alcançar força interior, para se ter mais coragem? Tocar avante objetivos e sonhos? Para os católicos, essa “ajuda espiritual”, é obtida com a “força à mais”, que os artigos religiosos católicos carregam em si próprios. Portar um dos diversos artigos religiosos católico é muito mais que isso: é uma devoção; um significado; uma história real, um elevar-se, a Deus! Presentear com artigos religiosos é divino!
E, sempre Deus está acima de tudo. “Deus” está acima de paganismos, de bruxarias, de magias. “Se Deus é por mim, nada será contra mim”, diz o texto bíblico. Por isso, há que se separar a “ontologia” de Deus, até como história, para não se confundir com crenças, que, até excluem Deus.
E, assim, separar bem a “relevância divina de Deus” imbuída simbolicamente nos artigos religiosos católicos, de outros fetiches, amuletos e ornatos folclóricos baseados no animismo, espíritos, ou concepções esotérica modernas que confundem as pessoas ingênuas. Afinal, os artigos religiosos católicos resumem a essência de uma religião reveladora de Deus. Além de seu maior enviado Jesus Cristo, traz, também, toda uma concepção divina de “Deus Uno”, verdadeiro, vivificado pela experiência de Abraão, de Moisés e até de Maomé. Assim, só três “grandes igrejas”, ou religiões, tem o privilégio e a autoridade de professar Deus: o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo.
Aliás, é de se afirmar que Deus se revelou às três grandes religiões lá, na Terra Santa!
Portanto, se acredita na existência de Deus no mundo, só pode existir Um, que é o mesmo para as três religiões para as quais Deus se manifestou.
Só existe um Deus no mundo. Único. Onipotente. Afinal, para ser “Verdadeiro”, “Ele” teve que se “revelar” a alguns humanos, privilegiados espiritualmente, escolhidos entre milhões, sendo Jesus Cristo, o escolhido para formar a religião Católica (um ramo do Judaísmo).
Porém, em torno de Jesus Cristo gravitam outras “entidades sagradas” intercessores de Deus. “Da anunciação do anjo” á Virgem Maria, bem como, do advento do Espírito Santo, pela Ressurreição do Cristo, e, ainda os Santos numerosos.
Ora,... é aí que aos “artigos religiosos católicos” conferem toda essa imanência da “ação Divina”, manifestação de “poder protetor”. Por isso, há que se considerar, notadamente, os significados históricos de “cada entidade”, aí representada.
No catolicismo, a história do surgimento de cada um dos artigos religiosos é repleta de significados sagrados, pela imanência natural de “Deus”, ou por graça “Dele”, como é o caso da adoção do rosário e sua história.
–Travava-se uma feroz batalha naval em Lepanto (França), e a esquadra inimiga (mouros), contava com uma vantagem numérica assombrosa, em barcos de guerra e em soldados.

• Os Artigos Religiosos Catolicos
Os cristãos que, casualmente estavam na rota do conflito e, que tudo fizeram para tentar evitar a batalha, pois não tinham a menor chance de enfrentamento, tinham a bordo da barcaça um clérigo que incentivou sua tripulação (composta de homens, mulheres e crianças) a rezarem os “saltérios”(Ave Maria rezadas no mesmo número de Salmos de Davi) durante a batalha. Suplicaram muito à Nossa Senhora, para que os socorresse. Rezavam, com pedrinhas nas mãos, cada Ave Maria e o Pai Nosso, com tanto fervor, que nem sentiram como o tempo passava e assim, oravam as 15 Estações da Cruz (da Via Sacra), sendo 150 contas. De repente, um vendaval “extasiante” virou a maior parte dos barcos inimigos e o restante deles foi se distanciando dos cristãos. Depois de salvos, todos se maravilharam com o arrebatamento! ... A ação dos ventos que por “obra” da Virgem Maria livrou-os da tragédia que se anunciava. Por isso, em homenagem a Virgem, deu-se o nome de Nossa Senhora do Rosário. Devido as orações serem rezadas com as pedrinhas (continhas ou rosas), surgiu daí, um dos mais “impregnados artigos de fé”, o rosário.
E, por exemplo, uma medalhinha!? Que significado tem, quando alguém está com uma medalhinha de Santa Rita de Cássia? Com certeza, essa pessoa está devotando sua história, pois “Rita” era uma mulher que muito sofreu em vida, perdendo seus dois filhos, assassinados, e que tivera uma infelicidade no casamento – um marido muito rude --, mas Rita entrou para o convento, fazendo um voto a Deus, teve o milagre de “reviver” os estigmas (chagas) de Jesus.
Quem está com uma corrente e medalhinha de Santo Antonio, quer sua proteção, uma vez, que, ele, Santo Antonio, foi um “iluminado” por Deus para algumas “missões” terrenas muito importantes, que ele, mesmo, não sabia, pois, era um “instrumento” de Deus.
Quando se usa um crucifixo da Terra Santa, -outro artigo religioso muito usado -, é uma reverência direta a Deus-Pai, que deu tamanha “missão de redentor dos pecados”, a seu filho Jesus.
Assim, “Deus” sempre está impregnado em todos os artigos religiosos e jóias religiosas católicas – o rosário, a capelinha, o nicho, os escapulários, a cruz, a corrente, a imagem, o broche de Nossa Senhora ou do Coração de Jesus, o camafeu, todos, com uma relação única imbuídos de Deus.
Quem presenteia com artigos religiosos, também recebe a “fruição” espiritual de sua “oferta”.
E, quando alguém estiver carregando, portando ou ostentando qualquer que seja “artigo religioso católico”, é muito mais que o adereço: na verdade está “devotando” uma proteção e uma reverência...uma comunicação com Deus!
Autor: T. Ranto Rochar


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