ZOGHBI E A CORRUPÇÃO NO SENADO FEDERAL



ZOGHBI E A CORRUPÇÃO NO SENADO FEDERAL


Não devemos alijar de nossos pensamentos fatos que repercutiram negativamente na história política do País, principalmente se afetaram acintosamente o que recolhemos aos cofres públicos da nação, como contribuição para o progresso evolutivo deste Brasil varonil. Estamos relatando fatos endógenos de um ex-diretor de Recursos Humanos de nosso parlamento, João Carlos Zoghbi. Repercussão ubertosa no descobrimento dos atos ilícitos nos parece que a inércia, as incisões políticas não terão atitudes hosânicas e sim atos cavilosos, diluidores a favor do acusado. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Os Direitos Humanos (DH) parecem ter reagido sem o intuito do expurgo, e sim com extasia, e a sociedade brasileira não teve o sabor dos fastos e notoriamente o que acontecerá será o ilair do nada.


Zoghbi é indiciado pela Polícia Legislativa por corrupção e formação de quadrilha. Em Brasília a Polícia Legislativa do Senado indiciou nesta terça-feira o ex-diretor de Recursos Humanos do parlamento, João Carlos Zoghbi, pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica e corrupção passiva. Acrescentando ainda as especulações que ex-babá de Zoghbi diz que aceitou emprestar assinatura. Em depoimento, Zoghbi diz que nunca acusou Agaciel ou senadores. Zoghbi e sua mulher recuam e negam esquema no Senado. Será que fatos comprovados têm uma negação cretina na tentativa de macular multifárias ações do senado Federal para depois cair no esquecimento e na impunidade? Preferimos não acreditar e esperar que medidas saneadoras sejam tomadas para desinfetar o ambiente sujo e hospedeiro de hidrocefálicos, que esquecem a população que os elegeu.
O Senado precisa mudar como afirmou certa vez o senador “Mão Santa” do nosso querido Estado vizinho, o Piauí. Reportagem da revista “Época” revelou que João Carlos Zoghbi e sua esposa, Denise, teriam recebido propina na contratação de bancos para prestação de serviços de empréstimo consignado aos servidores do Senado. Segundo a matéria, para receber o dinheiro, Zoghbi usava uma empresa de fachada, a Contact, registrada no nome de sua ex-babá, uma senhora de 83 anos.


Além de João Carlos Zoghbi, seu filho Marcelo Araújo Zoghbi, e os sócios da empresa Contact, Ricardo Nishimura Carneiro e Bianka Machado Dias, também foram indiciados pela Polícia Legislativa por corrupção passiva e formação de quadrilha. Denise Zoghbi, até o momento, responde ao inquérito apenas como investigada. (grifo nosso). De acordo com o diretor da Polícia Legislativa do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, as investigações não estão finalizadas e o inquérito só deverá ser enviado à Justiça Federal no dia 28 de maio – quando acaba o prazo das investigações.


Zoghbi foi exonerado da diretoria do Senado acusado de usar um apartamento funcional da Casa como residência de seus filhos. Após a denúncia sobre supostas fraudes nos contratos de empréstimo consignado – realizados quando ainda estava no cargo de chefia - o presidente do Senado pediu a abertura um inquérito contra o servidor na Polícia Legislativa. Sarney quer que MP investigue acusação contra Zoghbi. Se os fatos de corrupção são visíveis para que Medida Provisória para averiguar o que todo mundo já sabe. Parece-nos que alguns senadores estão ainda na fase do neuroblasto político e a experiência política ainda está por vir.


Ao mesmo tempo em que trabalha para abafar as denúncias sobre um esquema de corrupção nos contratos do Senado, que envolveria o ex-diretor-geral Agaciel Maia e senadores, o presidente José Sarney (PMDB-AP) tomou atitude oposta em relação a João Carlos Zoghbi, outro funcionário suspeito de irregularidades. Sarney acionou o corregedor-geral da Casa, Romeu Tuma (DEM-SP), para que o Ministério Público participe das investigações de supostas irregularidades nas operações de concessão de empréstimos consignados no Senado. Zoghbi, ex-diretor de Recursos Humanos do Senado, é alvo de sindicância interna por supostas relações com o Banco Cruzeiro do Sul, que tem contrato com o Senado para oferecer crédito consignado a funcionários da Casa.


Segundo a "revista Época", Zoghbi montou uma empresa de fachada, tendo sua ex-babá, Maria Izabel Gomes, como acionista majoritária, para assessorar bancos que concedem empréstimos aos servidores do Senado. Só do Banco Cruzeiro do Sul, a empresa teria recebido R$ 2,5 milhões. Zoghbi, que pediu aposentadoria, está lotado atualmente no Instituto Legislativo Brasileiro (ILB). Ele foi exonerado da diretoria de Recursos Humanos por conduta irregular na função. Achamos pela nossa posição modesta que estes fatos são casos de polícia mesmo, o senado deveria ficar de fora e as investigações deveriam ser feitas pela polícia Federal sem a interferência política de quem quer que seja. Se as atitudes tomadas por nossos políticos fossem entregues a polícia a situação dos parlamentos não estaria no evolvimento mitósico da corrupção com pequenas exceções, visto que felizmente ainda temos políticos honestos na psicosfera da política brasileira.


“Segundo Tuma, Sarney decidiu incluir o Ministério Público nas investigações por recomendação do presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Demóstenes Torres (DEM-GO). Além de pedir um levantamento pormenorizado do Banco Central sobre os empréstimos consignados feitos aos funcionários do Senado, o corregedor quer saber se houve autorização de Zoghbi para que as margens consignáveis ficassem acima do limite de 30% do salário do servidor, que é o permitido por lei, e para permitir prazos maiores para o pagamento das prestações. (Com informações do jornal "O Estado de São Paulo").


“Depois de mais de quatro horas de depoimento à Polícia Legislativa, o ex-diretor de Recursos Humanos do Senado João Carlos Zoghbi e sua mulher, Denise Zoghbi, negaram ontem ter conhecimento de qualquer esquema irregular nos contratos de prestações de serviços da Casa. O depoimento de ambos foi um recuo em relação à reportagem da revista Época, na qual listaram uma série de supostas irregularidades nas áreas de limpeza e taquigrafia, entre outras, responsabilizando o ex-diretor da Casa Agaciel Maia e até envolvendo os senadores Efraim Moraes (DEM-PB) e Romeu Tuma (PTB-SP)”. Na prática, o recuo alimenta mais a sensação de que a investigação interna do Senado dificilmente produzirá alguma punição. Bastante abatido, o casal não deu declarações à imprensa. Seu advogado, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakai, afirmou que ambos negaram ter feito a “responsabilização” de qualquer pessoa por irregularidades no Senado.


Segundo ele, também não acusaram Agaciel. O Diretor da Polícia do Senado, Pedro Araújo, também confirmou o tom do depoimento. “Eles não trouxeram nenhuma informação nova para a investigação.” Já prevíamos o desenrolar com este detalhe, pois o acusado sempre joga farofa no ventilador para empanar o brilho das investigações e se existem senadores envolvidos que sejam punidos exemplarmente. O écran brasileiro é triste e lamentável, visto que vemos todos os dias nos noticiários policiais, meliantes espremidos e os presídios superlotados.


E quem lá está? Pobres, negros, miseráveis que roubaram ou furtaram para saciar a fome. Quem subtrai grandes somas em dinheiro, além de conhecidos ficam ricos e o contribuinte a ver navios, pois os impostos que pagaram estão apenas alimentando a corrupção no Brasil. Em depoimento, Zoghbi diz que nunca acusou Agaciel ou senadores. Vamos aqui anexar o que diz Severino Motta sobre mais este mar de lama que qualquer dia pode se transformar num mar de lama, a casa ruir com efeitos indesejáveis. - Severino Motta: O ex-diretor-geral do Senado, João Carlos Zoghbi e sua esposa, Denise Zoghbi, servidora aposentada da Casa, negaram nesta quarta-feira em depoimento à Polícia do Senado as acusações que fizeram à revista Época, dando conta de que o ex-diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, com a suposta participação dos senadores Romeu Tuma (PTB-SP) e Efraim Moraes (DEM-PB), teriam participação em todas as empresas terceirizadas do Senado.


De acordo com o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, “nenhuma responsabilização” foi apontada pelo casal. “De nenhum senador nem do ex-diretor”. “Eles explicaram de forma pormenorizada a reportagem e acho que ficou esclarecido que eles não conhecem nenhum tipo de irregularidade e que em nenhum momento eles falaram de qualquer senador”, disse Kakay, como é conhecido o advogado em Brasília. Os dois foram ouvidos pela Polícia do Senado somente sobre as acusações que fizeram à Época contra Agaciel e supostamente contra os senadores. O depoimento vai servir de base para a abertura, ou não, de uma sindicância interna para investigar os supostos ilícitos. Kakay ainda disse que nada foi perguntado sobre a sindicância que já está aberta, que investiga o uso de uma laranja – no caso a ex-babá dos filhos do casal – para a abertura de empresas que recebiam recursos de operadoras de crédito consignado no Senado.

O depoimento do casal durou cerca de quatro horas e eles saíram sem falar com a imprensa. Ex-babá de Zoghbi depõe na Polícia do Senado; procurador acompanha inquérito. Depois de tantas lambanças que tem acontecido nos parlamentos brasileiros os justos irão pagar pelos pecadores, pois os políticos honestos serão levados de roldão pela tempestade, pelo furacão, verdadeiro tsunami que não quer mais sair do âmbito sujo e proliferado de nosso parlamento. Normalmente quem cai no descrédito é a mídia cujo intuito maior é levar ao conhecimento de seus leitores as imundícies que acontecem na psicosfera política brasileira. Nossos parabéns e aplausos para a mídia escrita que fizeram as denúncias de mais um caso de corrupção que não tem mais local para recrudescer.


A semente foi plantada, regada e agora cresce com muitas vitalidades a atinge proporções descomunais e o povo mais uma vez ludibriado e enganado. O que fazer? Não sabemos, pois do jeito que vai só à interferência divina para acabar com esta carnificina com o dinheiro público. Dinheiro público nunca foi destinado para sustentar corrupção, mas infelizmente as ações cretinas são feitas por debaixo dos panos e somente o jornalismo investigativo irá colher frutos e levá-lo ao conhecimento público. As greves estão renascendo, a corrupção aumenta o PIB (Produto Interno Bruto) não tem o valor devido, e as ações presidenciais não surtem efeitos e a inflação tende a recrudescer. Os militares estão sonolentos e acomodados e a bandidagem toma conta do país com prostituição, pedofilia, tráfico de drogas, miséria, fome, desnutrição infantil e outras mazelas e ainda querem patrocinar as Olimpíadas num Estado onde a violência já deixou muitas famílias órfãs e ficamos pensando na quantia exuberante que irão gastar na Copa do Mundo de 2014, enquanto isso o cenário de crimes, assaltos, seqüestros, saidinhas bancárias e descasos acontecem diuturnamente. Se a Copa não trouxer o que deseja o povo brasileiro que ela tenha outra pátria acolhedora. Ficamos a meditar nas concorrências Públicas, na gestão fraudulenta do dinheiro e na confusão que vem por aí, pois com certeza muitas águias vão aproveitar essa fábrica de vil metal para a locupletação. Pensem nisso!



ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIR/CE
Autor: Antonio Paiva Rodrigues


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