UM GÊNIO ESQUECIDO



UM GÊNIO ESQUECIDO


O que seria na opinião dos leitores um gênio? Segundo crenças antigas, espírito que regia os destinos de uma pessoa, grupo, comunidade, como também era o responsável pelo desencadeamento dos fatos (gênio do mal, gênio protetor). Pode ser considerada uma aptidão para algo; dom; inclinação. O seu antônimo seria a imperícia ou inaptidão. Os gênios têm notável capacidade intelectual, criativa, que se expressa especialmente, nas artes; estro; talento. Pessoa dotada dessa capacidade e do conjunto de traços ou características que marcam o temperamento de uma pessoa, assim como a tendência a enraivecer-se com facilidade. Palavra de origem latina genius, existe na nomenclatura os gênios das trevas que é atribuído ao diabo, bem como o gênio do mal que também é o diabo. Aqui não iremos citar nem uma das duas sinonímias desses gênios diabólicos, mas aquele que durante anos fez muita gente, sorrir, gargalhar e se esbanjar de alegria.

Francisco Anysio de Oliveira Paula é filho de Francisco Anysio, um dos homens mais ricos do Ceará, conforme a história nos conta. E da senhora Haideé Viana de Oliveira Paula. Chico Anysio durante sua vida artística teve muitos amores com mulheres bonitas e charmosas e tem uma prole grande de filhos com essas atrizes, modelos e até ex-ministra. Essa característica ele herdou do pai. O pai de Chico foi casado quatro vezes e teve 17 filhos, dos quais só uma morreu. Aos oito anos o garoto foi com a família para o Rio de Janeiro e já começou a imitar as pessoas, e para ir ao cinema ou ao futebol, economizava o dinheiro do bonde, indo a pé para o colégio. Dizem os estudiosos em biografia que a mãe do Chico foi uma mulher “especialíssima”, mesmo tendo um problema sério no coração faleceu aos 89 anos de idade. O Pai de Chico foi dormir rico e acordou pobre, pois a empresa de ônibus que dispunha pegou fogo e não escapou nada. Nascido na cidade de Maranguape Estado do Ceará, região metropolitana de Fortaleza, veio ao mundo no dia 12 de abril de 19312. Aos oito anos o pai de Chico Anysio resolveu mudar-se para o Rio de Janeiro com toda a família.


Passou privações e para freqüentar o cinema e ao futebol, ia ao colégio a pé. Nessa idade já ensaiava a imitação dos famosos da época. Com 14 anos começou a ir aos programas de calouros do Rio e depois de São Paulo, e ganhava todos. A ponto de não o aceitarem mais. Foi ao “Programa Ary Barroso”, à “Hora do Padre”, ao “Trabuco” do Vicente Leporace, em São Paulo. E logo Renato Murce o aproveitou para um show. Ia fazer suas imitações nos clubes do Rio e ganhava seus cachês. Estudou para ingressar na Faculdade de Direito, passou, mas não cursou. Foi contratado para o rádio e depois de 15 dias, já tinha quatro profissões: era ator, locutor, redator e comentarista esportivo, eras da Rádio Guanabara.

Foi galã de novelas, mas logo preferiu a linha de shows e de comédias, ao lado de Grande Otelo, Chocolate, Luiz Tito. Se você querem se inserir no fabuloso mundo das biografias visite o site: “http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia. Com 14 anos começou a ir aos programas de calouros do Rio e depois de São Paulo, e ganhava todos. A ponto de não o aceitarem mais. Foi ao “Programa Ary Barroso”, à “Hora do Padre”, ao “Trabuco” do Vicente Leporace, em São Paulo. E logo Renato Murce o aproveitou para um show. Ia fazer suas imitações nos clubes do Rio e ganhava seus cachês. Estudou para ingressar na Faculdade de Direito, passou, mas não cursou. Foi contratado para o rádio e depois de 15 dias, já tinha quatro profissões: era ator, locutor, redator e comentarista esportivo. Gostava de tudo e fazia tudo perfeitamente bem. Era a Rádio Guanabara.


Foi galã de novelas, mas logo preferiu a linha de shows e de comédias, ao lado de Grande Otelo, Chocolate, Luiz Tito. E foi se multiplicando, sem nem mesmo ele saber como. Chegou um momento, porém, já na televisão, que achou que devia escolher uma estrada para ele. E escolher ser “vários”. Decidiu fazer vários personagens. E isso passou a ser o seu “diferencial”. Pensava: “Se um personagem cansar, ele sai, e fica outro. “Foi ele que cansou não eu”. Às vezes eram tão diferentes umas das outras, que nem mesmo ele entendia. Chegou a fazer 207 personagens na televisão. Seu começo nesse veículo de comunicação foi em 1957, fazendo o “Professor Raimundo”, na TV Rio. Tinha estado por muito tempo na Rádio Mayrink Veiga, sempre com sucesso. Na TV Rio, sob a direção de Walter Clark, o sucesso continuou. Como não havia videoteipe, ia de avião para São Paulo, e lá também fazia sucesso.


Mas aconteceu de ver rejeitado alguns personagens seus, que mais tarde explodiram de tanto sucesso, como o “Coronel Limoeiro”, o “Quem-Quem”. E aí veio o videoteipe. Como já havia abandonado o rádio, dedicou-se então mais à televisão. Continuava, porém, escrevendo para o rádio. E seus personagens para a televisão ele mesmo escrevia. Só mais tarde foi tendo redatores, como o Antonio Maria, o Aloísio Silva Araujo, Max Nunes. Esteve na Record, e dentro do programa: “Essa Noite se Improvisa”, ganhou três carros, várias geladeiras, era enfim do primeiro time. Esse era um programa de Blota Junior, em que o apresentador dizia uma palavra e os concorrentes tinham que cantar uma música com aquela palavra. Chico ganhava quase todas. Quando esse programa mudou de estilo, Chico Anysio pediu demissão. Após sua saída da Record, foi para o Reio estrear o Teatro da Lagoa. Era o ano de 1969, e aí foi também convidado para ir para a TV Globo.

Conheceu o Boni, que nele confiou totalmente, e a quem reverencia até hoje, como sendo o homem que mais entende de televisão. Foram 16 anos de grandes programas. Fez: “Chico Anysio Show”, “Chico City”, “Estados Unidos de Chico City”, “Chico Total”. Em todos eles apareceram seus tipos imortais, como os citados àcima e mais a “Salomé”, o “Painho”, o famoso “Profeta”, e tantos outros. Francisco Anysio se tornou o número um, entre os comediantes do Brasil. Mas aí teve uma queda e fraturou a mandíbula. Ficou um tempo com a dicção praticamente imobilizada. Foi para os Estados Unidos e sua recuperação aconteceu lentamente. Voltou com a “Escolinha do Professor Raimundo” e mais recentemente com “Zorra Total”, em que faz vários tipos famosos. Casado seis vezes, o comediante tem oito filhos, sendo um adotado. Este é seu empresário. Os outros, que são adultos, também estão ligados à arte. Tem dois filhos pequenos, de seu casamento com Zélia Cardoso de Melo, que moram nos Estados Unidos.


Só a caçula é mulher e seu nome é Vitória. O pai viaja para vê-los, pelo menos uma vez ao mês. Chico Anysio ainda é escritor. Tem quinze livros lançados e doze a serem editados. E é pintor. Faz uma média de 300 quadros por ano, e está na fase “Marinha”. Vende seus quadros, vende seus livros, e consegue sucesso em tudo o que faz. Trabalhador incansável dorme apenas quatro horas por noite e, sua explicação para tanta vitória, é o que um amigo lhe disse: “Não sou ator. Sou Médium”. Essa afirmação ele faz, num tom entre a brincadeira e a reflexão, e se pode ver em seus olhos, uma luz de gratidão, pois nem Francisco Anysio consegue explicar o inexplicável, que é Chico Anysio. Chico mesmo com a idade que tem 78 anos, ainda pode dar muitas alegrias ao público brasileiro. Exemplos de pessoas mais idosas do que ele estão aí na atividade como Sílvio Santos com quase a mesma idade de Chico e Hebe Cargo no auge dos seus 80 anos. Chico é um faz de tudo, o grande número de personagens que criou durante sua carreira artística muito são conhecidos até pela criançada.

A rotina do humorista brasileiro fora das telas. Ele está doente, fala e pensa na morte, mas ainda segue à procura de um teatro onde possa dar vida aos novos personagens que criou. Com uma bela matéria na revista “Isto É” contada pelo jornalista Leonardo Attuche, mostra o olhar cansado e triste do grande comediante que fez e continua fazendo muita gente sorrir. Diz abertamente que já cheirou cocaína e até fingiu que cheirava. Sua atual esposa chama-se Malga di Paula. Tem contrato com a Rede Globo até 2012, e ganha R$ 100.000 reais mensais. Chico tem um enfisema pulmonar agudo, e disse não há como pensar na morte. O envelhecimento o deprimiu e diz “Não Há outra vida, morreu acabou”. Ironicamente ele diz que morrer é dormir para sempre. Na sua simplicidade ele afirma que teria gás para mais dez anos na Tevê. Chico diz: Há dois tipos o engraçado, que eu fazia, e o sem graça, que se vê por aí. Não há como negar as qualidades deste grande artista, mas com o passar do tempo está se deixando levar pela idade. Doente com enfisema pulmonar como citamos anos ele afiram que ainda agüentaria mais 15 anos de televisão, mas com nós só especulamos o futuro de Chico Anysio só a Deus pertence. Rogamos ao senhor que ele viva muitos anos e faça ainda muitas pessoas alegres e felizes. Parabéns Chico pelo sucesso.




ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIR-SE
Autor: Antonio Paiva Rodrigues


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