OS CAVALEIROS DO APOCALIPSE



OS CAVALEIROS DO APOCALIPSE


Apocalipse é uma palavra de origem grega apokálypsis que significa ou tem como sinonímia a palavra ‘revelação’. Tem uma derivação latina, eclesiástica Apocalypsis e se insere no último livro do Novo Testamento, que contém revelações terrificantes acerca dos destinos da humanidade. Atribuído a João Evangelista um dos apóstolos de Jesus, aquele que recebeu a missão do Mestre para cuidar da sua mãe. Refere-se sobre modo da literatura apocalíptica e escatológica, em especial a produzida pelos judeus entre 200 a.C. e 200 d.C., aproximadamente. Grande cataclismo; flagelo terrível. Figura de linguagem muito obscura, sibilina. Os Quatro Cavaleiros de Revelação são personagens descritos na terceira visão profética do Apóstolo João no livro bíblico de Revelação ou Apocalipse. São geralmente representados pelos símbolos relacionados na narrativa: Conquista (ou às vezes "O anti-Cristo"), Guerra, Fome e Morte, embora somente o cavaleiro da morte seja identificado por nome.



Após contemplar toda a estrutura da organização celestial de Jeová Deus, João vê em sua mão direita um rolo (manuscrito enrolado em formato cilíndrico) com sete selos. Em seguida Jesus Cristo (descrito como o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, um cordeiro em pé, como se tivesse sido morto) tira o rolo da mão direita do sentado no trono. Esses cavaleiros começam sua cavalgadura por ocasião da abertura do primeiro desses sete selos e a cada selo aberto um cavaleiro aparece no total de quatro. Há interpretações que associam esses eventos com os descritos nas visões do profeta Daniel que se iniciam no final das 70 semanas e cavalgam até a Grande tribulação findando no Armagedom. Uma das passagens bíblicas mais polêmicas é justamente o Apocalipse. Os cavaleiros do apocalipse eram em número de quatro e receberam a sinonímia de cavaleiros da revelação. Somos assinantes da Revista “Isto É”, e essa mídia escrita em seus números semanais sempre insere em seu bojo uma matéria ou reportagem polemizada.


Na edição de nº. 2074-ano 32/de 17/08/2009, na sua capa vemos: “Os cavaleiros do apocalipse dominam o Senado”. Ficamos curiosos, pois o Senado Federal tem sido o teatro de operações de muitos atos desabonadores da conduta de alguns senadores e um antro de corrupção sem tamanho nos últimos anos. A troca de insultos e ameaças entre parlamentares leva o Senado a seu pior nível na história política brasileira, praticamente elimina a possibilidade de punições e aponta o tom que terá a campanha eleitoral do ano que vem. Queríamos parabenizar a excelente reportagem confeccionada pelos jornalistas Octávio Costa e Sérgio Pardellas. Ofensas: aliados de Virgílio e Tasso Jereissati senador pelo Estado do Ceará diz que Renan tem os dedos sujos, é chamado de coronel e retruca dizendo que Renan é cangaceiro. A palavra fúria foi à tônica daquele dia fatídico. Para defender Sarney o ex-presidente Fernando Collor de Melo se dirige ao senador Pedro Simon com um olhar ameaçador; “Engula suas palavras”. Simon depois afirmou ter ficado com medo. Senado Simom o ex-presidente Collor só tem arranco feito foguete brasileiro foi tão covarde que resolveu pedir sua saída da presidência da República. Seus olhos de cachorro doido só amedrontam e nada mais.



O Senado não é palco de rinha de briga de galos, nem de lutas marciais e muito menos de vale-tudo, se o senador Fernando Collor arregala seus olhos para um Bolsonaro com certeza receberia o troco na medida certa. A Câmara Alta anda mais suja do que poleiro de papagaio. Um dos pilares do Estado Democrático de Direito virou a casa de “Noca”, onde todos mandam e roubam quanto querem, com raríssimas exceções. Homens sem controle emocional jamais deveriam assumir cargos de relevância política como a de senador. Uma medida justa e de bom alvitre seria a redução de oito para quatro anos no mandato de senador. “O Sarney já disse que as circunstâncias o obrigam a ficar mais tempo na política exatamente para defender a filharada”. Disse José Reinaldo Tavares, ex-governador do Maranhão. Vai ter filho assim na baixa da égua. Quais seriam os quatro Cavaleiros do Apocalipse? Sarney; Collor; Renan Calheiros; Arthur Virgilio.



“Pressionados pelos filhos, ele passou a administrar a política como se fosse uma propriedade de sua família, a casa do Sarney”. Edson Vidigal, ministro do Supremo Tribunal de Justiça e ex-assessor de José de Ribamar Sarney. Num raro momento de lucidez, em meio à grave crise moral e imoral, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) fez um desabafo que sintetiza o sentimento da nação: “A casa está desmoralizada, com seus homens desmoralizados pelos fatos, afirmou. O eleitor precisa meditar muito, pensar, discutir, planejar com vistas às eleições de 2.010, pois essas águias, esses abutres, essas hienas não podem mais sugar o dinheiro dos impostos públicos pagos pelos contribuintes. Punição não existe, mesmo existindo provas, as onze denúncias contra Sarney, o senhor Paulo Duque, simplesmente olhou e disse; manda arquivar. É o presidente do Conselho de Ética do Senado, com isso, ele mostra que nunca soube o significado de ética. Colocaram o homem errado no lugar errado. A nação além de estarrecida está envergonhada, pois o Senado Federal conseguiu chegar ao fundo do poço com direito a balde e carretel. Collor mandou Simom se calar com ameaças de relembrar momentos políticos incômodos para Simon. Simom respondeu a contento: “Fale agora”. O dono do Estado do Maranhão quer se tornar dono do Senado Federal e se não tomarem cuidado ele poderá até dar um golpe mais profundo do que o dado agora. Há 46 anos, tiros e morte no Plenário. Arnon de Mello, pai de Collor, fez três disparos, errou o alvo e matou o suplente José Kairala. O homem que tem um pai assassino é eleito presidente da República e de quebra consegue eleição para senador. Estamos convencidos de o povo não sabe votar e que uma fatia do que está acontecendo no Senado temos culpa também.



“Sarney garantiu que seu neto José Adriano Cordeiro Sarney nunca teve nenhuma relação com o Senado. Porém o próprio José Adriano disse à imprensa que as operações com crédito consignado no Senado eram o carro-chefe de sua empresa. Estas são algumas contradições do bigodão. Ao falar dos atos secretos, Sarney afirmou não saber quem é Luiz Cantuária. Mas trata-se de um político do Amapá, nomeado para o Conselho Editorial do Senado. Depois, Sarney explicou que conhecia por outro nome: Lucas Barreto, ex-deputado federal. Pode Freud? Disse também que não tem nenhuma ligação com a modelo Nathalie Rondeau, nomeada em 2005 para o Conselho Editorial do Senado. Nathalie, porém, é filha do ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau, afilhado político de Sarney. Que padrinho desalmado. Em nota, Sarney explicou que sempre defendeu a liberdade de imprensa e que nunca processou um jornalista. No Maranhão, no entanto, moveu três processos e uma representação criminal contra Lourival Bogéa, diretor do “jornal o pequeno”. Chega de tanta cafajestagem, visto que dá nojo falar e comentar política no Brasil nos dias atuais, pois todos são santos e brevemente serão canonizados.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIR/CE
Autor: Antonio Paiva Rodrigues


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