Coaching e suas aplicações



Coaching e suas aplicações
1. Autora e filiações
Rosana Soares Aranega Nigriello, sócia diretora da ECO Associados, educadora com especialização em Educação Especial, Psicopedagogia, Administração de RH, MBA Executivo, com experiência de 30 anos na área de aprendizagem e desenvolvimento de pessoas.
Coach profissional, certificada pela: Lambent do Brasil; ICI – Institute Coaching Integrated (EUA); Metaforum International – Academie für Kompetenzentwicklung (Alemanha) e membro do ICC – International Coaching Community; ECA – European Coaching Association.

2. Resumo
Este texto se propõe a apresentar um processo de aprendizagem, voltado a jovens e adultos. O processo de Coaching proporciona a cada cliente/coachee a condição real de buscar suas metas, através da revisão de antigos hábitos, competências necessárias, desenvolvidas ou não, para o atingimento de suas metas, profissionais ou não.
A Educação Continuada é garantia de sucesso tanto para os profissionais como para as empresas. Muito se preocupa no momento do recrutamento e da seleção de um profissional com sua formação acadêmica e experiência, competências já adquiridas e venham a contribuir para este negócio.
Já como parte da equipe, o profissional, ao exercer sua função e a empresa ao acompanhar suas contribuições para o negócio, seu resultado efetivo, através de instrumentos, como: de avaliação de desempenho e potencial, têm no coaching um aliado. Como?1?!
Nossa proposta com este texto é apresentar o Coaching e suas aplicações e através de alguns depoimentos, sua efetividade.


3. Introdução
Em seu livro " O Coração de um campeão", Bob Richards, detentor de algumas medalhas olímpicas, fala da importância do sonho. E para ilustrar, narra um episódio acontecido com o famoso atleta Charley Paddock.
“Certo dia, Paddock fazia uma palestra num ginásio de Cleveland, e a certa altura disse:
- Quem sabe, talvez, haja aqui alguém que um dia vá ganhar provas numa olimpíada.
Encerrada a assembléia dos alunos, aproximou-se dele um jovem negro, magricela de pernas finas que estivera sentado no fundo do salão, e lhe disse timidamente:
- Eu daria tudo para ganhar uma corrida importante algum dia.
Paddock olhou para ele e respondeu calorosamente:
- E você pode, meu filho. Basta que faça disso sua meta de vida e dê tudo de si para alcançá-la.
E em 1936, aquele jovem, cujo nome era Jessie Owens, ganhou várias medalhas de ouro nas Olimpíadas de Berlim, e quebrou diversos recordes. Adolf Hitler, ao saber de seu maravilhoso desempenho, ficou furioso, pois a realização do sonho daquele jovem representou um duro golpe para o louco sonho do ditador de criar uma raça ariana superior.
Quando Jessie Owens voltou para os Estados Unidos teve uma recepção festiva nas ruas. Naquele dia, outro rapazinho negro de pernas finas conseguiu comprimir-se entre a multidão, chegou perto dele e disse:
- Eu gostaria muito de correr numa olimpíada quando crescer! Jessie lembrou-se do que lhe acontecera, apertou a mão do garoto e respondeu:

- Sonhe alto, meu filho. E dê tudo de si para chegar lá.
Em 1948, era esse o rapazinho, Harrison Dillard que ganhou medalhas de ouro nos jogos olímpicos daquele ano.”

Coaching é tradicionalmente associado a esportes. Os melhores atletas têm um coach, um técnico que o acompanha em durante o treinamento, incentivando; dando feedback, lembrando-o da meta estabelecida, como nas histórias acima, participar de uma olimpíada.
No momento da prova, na qual o resultado será conhecido, a participação do coach é de estar presente, porém a prova será executada pelo atleta e em caso de seu resultado ser o melhor ou estar entre os melhores, somente o atleta sobe ao podium e recebe a medalha. Esta experiência transpôs a área de esportes e nos últimos anos, o coaching tem se tornado aplicável em outras áreas, como: negócios, carreira, saúde, vida.
Com a globalização surgem novas regras, o nível de exigência aumenta a cada momento, gerando uma necessidade de mudança e adaptação muito rápida, para atender as demandas do mercado. Algumas questões surgem:
Crise ou oportunidade para os profissionais?
As empresas estão preparadas?
E a liderança destas empresas está preparada?
As equipes estão preparadas para responder de forma mais produtiva e eficiente?
Como agilizar o desenvolvimento destes profissionais/colaboradores?
O coaching tem contribuído muito para o desenvolvimento de profissionais, recém formados ou experientes, frente aos desafios que se impõem no mundo dos negócios. O ganho estende-se também a empresa da qual fazem parte, a vida pessoal e ao círculo de pessoas que fazem parte de seu convívio diário.
O coaching está ganhando popularidade nos negócios, tornando as empresas mais eficientes e eficazes, e com investimento baixo em relação aos retornos obtidos. O processo considerado uma ação de desenvolvimento, combinado com a avaliação de desempenho mais as ações de treinamento buscam garantir resultados diferenciados, que atendam o padrão de excelência exigido pelo mercado.

Coaching...
... cria consciência, gera mudança e potencializa resultados.
... libera o potencial da pessoa, maximiza resultados.
... aprimora pessoas, desempenhos e resultados.




4. Conceitos Básicos e Trabalhos Relacionados
Modelo Mental
Nossos "modelos mentais" determinam a forma de como entendemos o mundo e também de como agimos. Os filósofos discutiram durantes séculos, pelo menos desde a Parábola da Caverna de Platão. A Roupa Nova do Imperador é uma estória clássica que não fala de pessoas tolas, mas de pessoas limitadas por modelos mentais. A imagem que elas tinham da dignidade do monarca as impedia de ver o rei nu.
Chris Argyris, da Harvard, que trabalha há mais de 30 anos com modelos mentais e aprendizagem organizacional coloca as coisas da seguinte forma:
"Embora não se comportem [sempre] de forma coerente com suas teorias esposadas [aquilo que dizem}, as pessoas comportam-se de forma coerente com suas teorias-em-uso [seus modelos mentais]."
Os modelos mentais são claramente afetados por aquilo que vemos. Por exemplo, duas pessoas podem observar o mesmo evento, mas a descrição será diferente, tendo-se em conta que são dois modelos mentais. Embora os dados disponíveis sejam os mesmos os dados selecionados tendem a ser diferentes, gerando suposições, que implicam em conclusões e apresentam atitudes coerentes ao mapeamento feito.
O processo de construção do modelo mental segue a seguinte seqüência:
 Todas as informações do mundo  dados e experiências observáveis.
 Eu seleciono dados a partir do que observo.
 Eu absorvo significados - culturais e pessoais.
 Eu faço suposições baseadas nos significados que absorvi.
 Eu tiro conclusões.
 Eu adoto crenças sobre o mundo.
 Eu ajo de acordo com minhas crenças.
Os modelos mentais são ativos, ou seja, se acredito que nada dá certo para mim; ou que as pessoas não querem me ajudar; ou que a nova tarefa a mim designada é impossível; ou que "pau que nasce torto, acaba torto"; ou minha equipe não tem jeito; ou já estou velho para aprender coisas novas; eles afetarão minhas decisões e como conseqüência meu futuro e de outros que fazem parte do meu círculo de convivência.
Os problemas causados pelos modelos mentais não se originam no fato de estar certo ou errado, mas sim quando são inconscientes. As atitudes generalistas refletem essas crenças, as quais muitas vezes sabotam o próprio desenvolvimento ou o de outros, quando a pessoa exerce poder sobre outros, como: pais, professores e chefes de equipe.
Novamente a questão dos atletas é um bom exemplo, se o atleta Charley Paddock ao ouvir o desejo de um negro americano, magricelo e de pernas finas, não tinha condição de chegar ao podium de uma olimpíada, jamais a história teria registrado as medalhas de ouro de Jessie Owens, em 1936, na Alemanha de Hitler. O modelo mental não só afetou Owens como também a vida de Harrison Dillard que participou das olimpíadas de 1948 e ganhou várias medalhas de ouro.
Os modelos mentais dos profissionais interferem nos negócios, na política, inclusive na educação. Quem não tem uma história da sua fase de aluno? Daquele professor que provocou em você a dar o seu melhor. Que acreditou, apesar das condições, nem sempre favoráveis, que era possível.
A Educação de um país está associada ao que pensam seus dirigentes e nem sempre está congruente às necessidades do mercado global, da tecnologia e mesmo ao acesso a ela. Profissionais cada vez mais cônscios de sua carreira, buscam amenizar as diferenças entre o que é necessário e possível, através do autodesenvolvimento, muitas vezes muito carente.


Os Quatro Pilares da Educação
À educação cabe fornecer, de algum modo, os mapas de um mundo complexo e constantemente agitado e, ao mesmo tempo, a bússola que permita navegar através dele.
Nessa visão prospectiva, uma resposta puramente quantitativa à necessidade insaciável a educação - uma bagagem escolar cada vez mais pesada - já não é possível nem mesmo adequada. Não basta, de fato, que cada um acumule no começo da vida uma determinada quantidade de conhecimentos de que possa abastecer-se indefinidamente. É, antes, necessário estar à altura de aproveitar e explorar, do começo ao fim da vida, todas as ocasiões de atualizar, aprofundar e enriquecer estes primeiros conhecimentos, e de se adaptar a um mundo de mudanças.
"Para poder dar resposta ao conjunto das suas missões, a educação deve organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda vida, serão de algum modo para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, isto é adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; finalmente aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes. É claro que estas quatro vias do saber constituem apenas uma, dado que existem entre elas múltiplos pontos de contato, de relacionamento e de permuta."
A Educação também se transforma, atendendo a demanda do mercado, deixa de ser voltada para si própria e passa a ouvir a necessidade dos outros stakeholders

Stakeholder Wikipédia®
Stakeholder ou, em Português, parte interessada, refere-se a todos os envolvidos em um processo, por exemplo, clientes, colaboradores, investidores, fornecedores, comunidade, etc. O processo em questão pode ser de caráter temporário (como um projeto) ou duradouro (como o negócio de uma empresa ou a missão de uma organização sem fins lucrativos). O sucesso de qualquer empreendimento depende da participação de suas partes interessadas e por isso é necessário assegurar que suas expectativas e necessidades são conhecidas e consideradas pelos administradores. De modo geral, essas expectativas envolvem satisfação de necessidades, compensação financeira e comportamento ético. Uma organização que pretende ter uma existência estável e duradoura deve atender simultaneamente as necessidades de todas as suas partes interessadas. Para fazer isso ela precisa gerar valor, isto é, a aplicação dos recursos usados deve gerar um benefício maior do que seu custo total. O termo “stakeholders” foi criado para designar todas as pessoas ou empresas que, de alguma maneira, são influenciadas pelas ações de uma organização.
envolvidos e do próprio aluno, que futuramente fará parte do mercado de trabalho, contribuindo diretamente para o desenvolvimento em várias esferas: pessoal, familiar, comunidade, empresa e do próprio país.
Aprender para conhecer supõe, antes de tudo, aprender a aprender, exercitando a atenção, a memória e o pensamento. A sucessão muito rápida de informações prejudica de fato o processo de descoberta, que implica na duração e aprofundamento de apreensão.
Aprender a conhecer e aprender a fazer são indissociáveis. Mas a segunda aprendizagem está mais estreitamente ligada à questão da formação profissional: como ensinar o aluno a pôr em prática os seus conhecimentos e, também, como adaptar a educação ao trabalho futuro quando não se pode prever qual será a sua evolução.
Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros é sem dúvida um dos maiores desafios da educação. O mundo atual é, muitas vezes, um mundo de violência que se opõe à esperança posta por alguns no progresso da humanidade. A história humana sempre foi conflituosa, mas há elementos novos que acentuam o problema e, especialmente, o extraordinário potencial de autodestruição criado pela humanidade no decorrer do século XX. A opinião pública, através dos meios de comunicação social, torna-se observadora impotente e até refém dos que criam ou mantém conflitos. Até agora, a educação não pôde fazer grande coisa para modificar esta situação real. Poderemos conceber uma educação capaz de evitar os conflitos, ou de resolvê-los de maneira pacífica, desenvolvendo o conhecimento dos outros, das suas culturas, da sua espiritualidade?
Aprender a ser é um princípio fundamental: a educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa - espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade. Todo ser humano deve ser preparado, especialmente graças à educação que recebe na juventude, para elaborar pensamentos autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida.
Terceira Onda
Alvin Toffler, em 1988 é tema do programa Globo Repórter, em função do livro a Terceira Onda. Ele apresenta as mudanças que já estavam acontecendo, que correspondiam a Sociedade da Informação, na qual a democratização das informações seria o grande diferencial desta era.
A Primeira Onda identifica-se como uma Sociedade Agrícola, grupos vivendo em determinados espaços geográficos, até o século XVIII, enquanto a Segunda Onda caracteriza-se pela Sociedade Industrial, exigindo uma migração da terra para as fábricas, até o século XX, quando se dá o boom da Terceira Onda, a Sociedade da Informação. A Era da Informação, que não pede passagem, derruba fronteiras, democratiza a informação, numa velocidade assustadora.
A Sociedade da Informação, na qual o poder está com aqueles que retêm a informação, num primeiro momento influencia a Educação, solicitando dela conteúdo como sinônimo de quantidade, como meio de driblar o tempo perdido. Em período de transição incorre-se em erros, e quando estes acontecem na formação de jovens, em busca de inserção na comunidade profissional a Empresa e/ou o profissional ficam com o ônus.
Concluindo, todo período de transição é crítico, porém necessário para o desenvolvimento de uma determinada sociedade, e a medida que um tipo de emprego vai sendo abolido, outros surgem por decorrência de novas tecnologias, a diferença é que estes últimos serão ocupados por aqueles que retêm a informação, o que torna o mercado não escasso mas sim extremamente competitivo e exigente.

5. Coaching
No século XV, na Hungria, havia uma cidade chamada Kocs, na qual começaram a construir um veículo com rodas puxado por cavalos com mola–suspensão. Este "carro de Kocs", pronuncia-se |coach|, foi considerado como "carruagem de luxo", que se prestava a levar as pessoas de um ponto a outro, com muito conforto, tornando-se muito popular na Europa.
A tradução do inglês da palavra coach significa: carruagem; carroça; vagão de um trem; ônibus; treinador, orientador.
“Coaching - el arte de soplar brasas” - Leonardo Wolk
Esta metáfora é muito significativa para explicar o que é coaching. Trata-se de ajudar as pessoas a descobrir nelas, tudo aquilo que elas podem ser. Alguns o percebem como um processo provocativo, inspirador, surpreendente, pois descobrem coisas sobre si mesmos, que desconheciam até então.
No processo de coaching estão envolvidos o coach – profissional certificado ( plural – coaches) e o coachee ou cliente ( plural – coachees) como alguns adotam. Pode ser um processo individual ou grupal, com metas pessoais ou profissionais. Como todo processo tem começo, meio e fim, com uma meta definida, num período de três meses ou 10 sessões. Todo o processo é mantido em sigilo, de acordo com os Padrões e Princípios Éticos adotado pelas associações/comunidades de coaching no mundo.
Os tipos de coaching são basicamente: vida, saúde, esporte, carreira, negócio e executivo. O que os diferenciam está na meta contratada para aquele processo. Por exemplo: A questão trazida pode ser: sobre a educação de filhos; relacionamentos amorosos ou não; uma competência a ser desenvolvida, como delegar; um plano de carreira, para iniciantes na profissão ou para quem está pensando na segunda carreira.


Benefícios para o coachee
 Autoconfiança
 Autoestima
 Maior flexibilidade
 Qualidade de vida
 Autoconsciência
 Aprende a aprender
 Criatividade
 Modelo para os outros
 Metas claras e definidas
 Equilíbrio na vida
 Planejamento de vida pessoal e profissional
Benefícios para a empresa
 Liderança efetiva
 Equipe motivada, criativa
 Melhoria de resultados
 Retenção de talentos
 Processos de mudanças naturais
 Melhor relação custo-benefício nos investimentos em desenvolvimento de pessoas
Pressuposições do coaching
 O coach tem as melhores perguntas, enquanto o coachee/cliente tem as melhores respostas.
 O coachee/cliente faz o seu melhor.
 Você cria a sua própria realidade.
 Aprender a conhecer
Aprender a fazer
Aprender a conviver com o outro
Aprender a ser. (Quatro pilares da educação)

A essência do coaching
 Metas
Sair do estado atual para alcançar o estado desejado e desafiador, no prazo definido, com recursos internos e externos.
 Valores
Representam o porquê atrás das metas; não existem valores bons ou ruins; quando respeitamos nossos valores, há a sensação de realização, completa e plena.
 Crenças
Dependem do modelo mental, são filtros que podem se tornar propulsores ou obstáculos, criados internamente.
 Plano de Ação
Ações definidas com prazos estipulados e resultados esperados.
"Visão sem ação é um sonho. Ação sem visão é um pesadelo."
Provérbio chinês
Papel do coach
 Facilitador
 "Perguntador"
 Provocador
 Instigador
 Ético
 Empático
 Escuta ativa
 Dar feedback
 Co-responsável do processo de coaching junto com o coachee/cliente
 Crer no ser humano


6. Depoimentos
"Iniciei o processo de coaching bem perdida. Não me achava suficientemente boa profissionalmente e não sabia ao certo o que gostaria de fazer da minha vida. Quando comecei achei que ao final alguém me daria alguns conselhos sobre o que fazer. Estava redondamente enganada.
O processo de coaching foi extremamente interessante, pois ele não te dá respostas, mas faz as perguntas certas para que você pense consigo mesmo e chegue às melhores conclusões.
Foi um processo intenso. Passei alguns finais de semana refletindo muito sobre meu passado, meu presente e meu futuro profissional.
Ao final do processo senti que melhorei muito minha postura. Para se ter uma idéia na minha avaliação de desempenho do semestre seguinte fui extremamente elogiada com essas mudanças. Ou seja, não senti que apenas eu tinha mudado, mas todos ao meu redor também tiveram esta percepção.
Também tenho planos futuros mais claros. Acho que o coaching me deu boas diretrizes para traçar meus objetivos a médio e longo prazo.
A sensação que tenho é que antes minhas metas eram apenas sonhos, agora são objetivos que pretendo alcançar em poucos anos.
Vale lembrar que para fazer é preciso estar preparado para receber críticas, sempre construtivas. Algumas te fazem pensar muito, outras são um banho de motivação e auto-estima, necessário para qualquer profissional.
Por fim só posso dizer que o coaching mudou muito minha vida e como somos um conjunto de tudo, sinto que mudei profissional e pessoalmente."
28anos, atua no Planejamento Estratégico, no segmento financeiro

“Queria estruturar a minha empresa de consultoria e contratei uma coach para me ajudar neste projeto. Tivemos 10 sessões e o resultado do trabalho foi fantástico. Não somente atingi meu objetivo inicial, como também o superei largamente, desenvolvendo vários outros aspectos positivos que foram surgindo durante os trabalhos. Percebi que o coaching é um processo valiosíssimo, principalmente quando se está aberto às possibilidades que vão aparecendo no seu decorrer. E a minha coach mostrou-se uma profissional competente que muito contribuiu para o alcance e a superação das metas.”
52 anos, empresário


"Decidi fazer sessões de coaching sem saber muito bem onde eu queria chegar, hoje com clareza posso afirmar que eu estava preocupado com o futuro e com minhas dificuldades intra e interpessoais.
Através do coaching, aprendi a lidar situações espinhosas com coragem, segurança e otimismo. Vejo o processo de coaching como um ponto de partida que me fez crescer de muitas maneiras e mesmo após o final das sessões, continuo refletindo sobre quem eu sou e quem eu quero ser, sinto que este crescimento continua e só vai parar se eu desistir dos meus sonhos, meus ideais e deixar de lado aquilo que hoje acredito."
24anos, atua em Recursos Humanos no segmento de tecnologia de transporte





“A minha decisão em fazer o processo coaching decorreu da minha necessidade em obter uma nova perspectiva de vida, elevar o meu padrão de desempenho tanto na minha vida pessoal como na vida profissional, embora eu sempre buscasse melhorar meu desempenho, através de literaturas de auto ajuda e cursos de aprimoramento intelectual, nos quais obtive bons resultados, cheguei num estágio de minha vida que eu estagnei, sem forças para me relacionar com as pessoas, desmotivado para traçar novas metas e alcançar objetivos. Neste ínterim tomei conhecimento do coach, no qual poderia me apoiar para resgatar meus sonhos e atingir minhas metas.
Eu percebi a influência do coach, que estou mais autoconfiante e seguro dos meus atos, procuro planejar e organizar minhas atividades do dia a dia, pois quanto mais eu consigo prever as conseqüências do que vou fazer, mais eu consigo me preparar, diminuindo assim o stress e ansiedade.
Como exemplo posso citar a minha participação em algumas entrevistas de recolocação profissional, nas quais pude expor com clareza os meus conhecimentos, me mantendo calmo e auto confiante.
Eu diria a alguém que quer fazer coaching, que apesar de já termos conhecimentos, experiências de vida para progredirmos e atingirmos os nossos objetivos, muitas vezes não sabemos como resgatar o melhor de nosso potencial, técnicas, literaturas de coaching, podemos adquirir facilmente, porém com o acompanhamento de um profissional, o comprometimento para o resultado é efetivo, pois haverá o compromisso de cumprir o programado e as observações em detalhes por parte do profissional pode fazer toda diferença.
Os resultados por mim percebidos é que a medida que estou me sentindo confiante, mais motivado, posso tratar melhor as pessoas, consequentemente as pessoas se sentem mais a vontade para se aproximar e expressar o que sentem, possibilitando a troca de idéias e o bom relacionamento interpessoal, o que contribuirá efetivamente na minha busca de uma nova perspectiva de vida.”
48 anos, atua na indústria como Especialista – Engenheiro Mecânico

“Estava passando por um momento critico na minha vida profissional.
O lado técnico, na minha área de atuação, se encontrava satisfatório conforme as metas que eu havia definido.
Eu possuía uma equipe na qual eu definia as atividades que deveriam ser realizadas e os prazos que deveriam ser cumpridos.
O desempenho de cada um da equipe ficava na responsabilidade do meu gestor avaliá-los. Sentia a necessidade de desenvolver a minha área de gerenciar pessoas. Para atingir o meu objetivo precisava definir metas com prazos definidos.
Consegui ser mais objetiva, clara, colocando em pratica as ferramentas aprendidas durante o meu processo de coaching.
Como exemplos: Consegui desenvolver com meu gestor e minha equipe uma linguagem mais clara para ambas as partes; Com o meu gestor este processo foi muito importante, principalmente, no momento da minha avaliação de desempenho. Como somos avaliados tanto tecnicamente como no âmbito comportamental e os parâmetros a serem avaliados são subjetivos (no que diz respeito ao comportamento) e, portanto davam margem a várias interpretações. Com o processo de coaching consegui definir com o meu gestor o que cada item significa. Logo ficando mais claro para mim o que o meu gestor espera que eu faça (as atitudes que ele espera que eu tome em algumas situações). Não deixando apenas para o final do ano fiscal, que é a época em que somos avaliados, que eu receba do meu gestor a minha avaliação (feedback); Com a minha equipe defino, deste o inicio da tarefa, o que eu espero no final da atividade e busco fazer um acompanhamento periódico para saber do andamento da mesma e das dificuldades encontradas para realizá-las. Busco dar feedbacks mais freqüentes.
Para mim, estou me sentindo mais segura do meu papel como profissional. Consigo fazer uma análise mais crítica das situações do dia a dia vividas na empresa com os colegas de trabalho. Fazendo um balanço positivo e negativo das situações vivenciadas fazendo assim um retorno de experiência.
Para o meu circulo de convivência, eles sentiram que estou me comunicando de uma forma mais clara e sentiram que estou tendo uma postura de querer me envolver mais com outras áreas de atuação.”
49 anos – Engenheira Civil – Atua em indústria de alta tecnologia

7. Conclusão
"Conta-se que certa vez um estudante estava treinando o salto em altura, preparando-se para o campeonato estadual. Após cada salto, seu técnico/coach elevava um pouco mais a barra.
Ao final do treinamento, a barra, estava na altura do recorde da prova. O rapaz protestou:
- Ah, não. Como é que eu vou saltar esta altura?
Ao que o técnico/coach replicou:
- Atire o coração por cima da barra e seu corpo irá junto.
Anônimo
Escrever sobre coaching sempre me parece pouco, e em minhas reflexões percebo o porquê. O ideal é experimentar uma sessão de coaching, se possível um processo completo.
O sentido de realização após o processo é tão intenso, que o compromisso consigo mesmo se mantém, mesmo não tendo mais o coach ao seu lado. A alma, o coração participa ativamente na realização de sonhos, como na metáfora citada.
O brilho nos olhos, o sentir-se capaz, ser feliz durante a jornada e não só no alcance da meta, torna o coaching um processo poderoso, que mostra as pessoas o quão são poderosas e determinantes na sua realidade, na sua vida, sendo assim modelos para os que a cercam. .
Referências
Livros:
• DI STÉFANO, Rhandy – O líder-coach: Líderes criando líderes - Rio de Janeiro : Qualitymark, 2005.
• ISERT, Bernd – A linguagem da mudança; Rio de Janeiro : Qualitymark, 2004.
• LAGES, Andréa & O'CONNOR, Joseph – Coaching com PNL: um guia prático para alcançar o melhor em você e em outros; Rio de Janeiro : Qualitymark, 2005
• MORIN, Edgar – Os sete saberes necessários à Educação do Futuro; 10 ed. – São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2005.
• WHITMORE, John – Coaching para performance: aprimorando pessoas, desempenhos e resultados; Rio de Janeiro : Qualitymark, 2006.
Artigos:
 Os Quatro Pilares da Educação por Jacques Delors
Sites:
 www.ecoassociados.com
 www.internationalcoachingcommunity.com
 www.metaforum.com
 www.hsmmanagement.com
 www.lambentdobrasil.com
 www.rh.com.br
[email protected]
Autor: Rosana Soares Aranega Nigriello


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