Publicidade Digital: Necessidade das Empresas Modernas



Nos primórdios da internet, os banners eram as estrelas que brilhavam no mundo da publicidade digital. Hoje, porém, os banners deixaram de ser os grandes canais de divulgação de empresas e se tornaram algo obsoleto.

Esta obsolescência se deu porque os banners são uma forma de publicidade passiva, ou seja, o usuário visita determinada página e, caso visualize o banner e este proporcione algum interesse, receberá um clique, levando o internauta para a página que se deseja promover.

Contudo, essas ações são passivas, ou seja, requer-se que uma grande quantidade de banners sejam veiculados para que se desperte algum interesse no internauta e, este seja constantemente “bombardeado” com os banners.

É como se ter uma pessoa confortavelmente sentada em seu sofá e, no meio do programa que ela estiver assistindo, ser veiculado um comercial. Tudo bem, alguns comerciais são ótimos e dentro daqueles 30 segundos, algumas agências de publicidade fazem verdadeiras obras primas. Porém, esta forma publicitária é passiva, o telespectador é um receptor passivo dessa publicidade.

Um outro fator não menos importante a se notar, é que requer-se que esses comerciais sejam constantemente publicados para que a marca, o produto ou a empresa, sejam memorizados pelo telespectador. Geralmente são necessários pelo menos nove vezes a veiculação daquela publicidade para que o telespectador a memorize.

Isto requer um investimento maciço em publicidade e, na televisão, isto, com certeza, não sai barato. Alguns horários na TV chegam a custar R$ 170.000,00 por cada trinta segundos. Em termos de investimento, é claro que se tem retorno, pois não chegariam a custar tanto se não desse retorno. Mas se considerarmos que esse investimento é como um tiro de canhão para se matar uma formiga, certamente há um desperdício de dinheiro em alguns casos.

Ao contrário da TV, a internet é uma mídia interativa e é neste aspecto que ela tem que ser vista e explorada.

Não tirando o mérito dos comerciais televisivos, pois eles certamente têm sua relevância, na internet existem outras possibilidades. Neste caso, além da possibilidade da passividade através dos banners, há também a possibilidade de se fazer que esses banners sejam muito segmentados. Sem contar que há também a possibilidade de que a pessoa, o internauta, tenha um comportamento pró-ativo, ou seja, passa de um simples espectador, para um usuário ativo, onde ele mesmo busca pela informação que precisa.

E nem só de banner vive a internet, hoje temos redes sociais, vídeos, blogs, portais de informação, sites institucionais, lojas virtuais... são tantas as possibilidades que a internet a cada dia passa a ganhar mais e mais usuários.
 
Hoje já passam de 54 milhões de usuários de internet no Brasil. Certamente, assim como temos aproximadamente 150 milhões de telefones celulares, teremos 150 milhões de usuários de internet.

E o que isto significa? Significa que a internet não pode ser mais ignorada como meio de divulgação de produtos e serviços, assim como meio para consolidar o branding e assegurar a continuidade da empresa. Hoje se passa mais tempo na internet do que se assistindo TV no Brasil. Um estudo da Deloitte de março de 2009, mostra que o brasileiro passa três vezes mais tempo conectado à internet e outras mídias, do que vendo TV. Em média, mensalmente o brasileiro passa 28 horas na internet contra 24 horas assistindo TV.

Ainda assim, a mídia televisiva não perdeu sua importância, a internet é um complemento dessa mídia, como forma de divulgação de produtos e serviços, além de reforçar o branding. A internet é um braço amigo da veiculação publicitária em mídia convencional, como TV, rádios, jornais e revistas. Muitas pessoas que vêem comerciais de TV imediatamente procuram por esses produtos na internet, isto ocorre com 83% dos consumidores que possuem acesso a internet. 83% dos consumidores é um número que não se pode ignorar.

Tirando o fato de que a internet é uma mídia infinitamente mais barata que um comercial de TV, que pode ser segmentada, que pode ser monitorada em tempo real e seus aspectos serem modificados quase que instantaneamente, é uma mídia que possui, hoje, mais audiência que a TV.

Se você não está na internet, está deixando de fazer negócios com a maioria absoluta dos consumidores e, o grande canal de comunicação entre a sua empresa e todos esses consumidores são os sistemas de busca, pois são neles que os consumidores vão encontrar sua empresa, daí a mídia internet não ser passiva.

Falamos de branding como se fosse uma coisa secundária, mas não é. O branding é fundamental para a continuidade da empresa, pois as pessoas respondem por marcas e elas, certamente, são as grandes vedetes para que as empresas consigam sobreviver num mundo de constantes mudanças. Nessas mudanças, a marca da empresa possui e sempre possuirá sua força, fazendo com que seus consumidores sejam fidelizados.

Os consumidores não querem somente preço, querem, acima de tudo, qualidade, transparência, tranqüilidade no momento de aquisição de um bem, quer seja durável ou não, e depois dessa aquisição, o pós-venda.

Entre os anos de 1999 a 2001, houve um grande crescimento de portais, com milhões em investimentos. Dava-se ali, o início de uma competição por audiência no mundo digital. Contudo, ainda não se justificavam todos os investimentos que eram feitos e, a bolha que se formou na época, foi um desastre, com muitos portais nascendo e morrendo diariamente. Muitos portais foram verdadeiros fiascos e deram muito prejuízo a seus idealizadores e investidores. Os que conseguiram sobreviver na turbulência, o fizeram porque souberam fazer com que seus sites fossem divulgados e, principalmente, sofreram a injeção de grandes somas em dinheiro.

Havia até comerciais na TV desses portais, mas eles não eram direcionados aos internautas, como pareciam, eram direcionados aos investidores. Por trás desses comerciais, existia a idéia do investimento e, muitos idealizadores de portais, ficaram ricos da noite pro dia.

O que aconteceu foi a “venda de uma idéia”, como tudo na vida. Vende-se, sempre, uma idéia, um conceito. E essa idéia foi amplamente comprada por pessoas que vislumbravam a internet como um meio de ficar cada vez mais rico. Na verdade, muita gente perdeu dinheiro com a internet e outras ganharam muito. Nunca se viu tantos novos ricos em tão pouco tempo. Isto ficou conhecido como o "boom da internet".

Contudo, hoje a internet está consolidada, em detrimento do que se perdeu no passado, e é uma mídia que não pode mais ser desprezada como forma de divulgação de produtos e serviços. O problema é saber como, quando e onde.

Neste aspecto, existem várias possibilidades, mas a principal certamente é utilizar a internet como meio ativo, ou seja, levar o internauta a uma ação pró-ativa em relação ao que se deseja. Fazer com que o internauta se interesse pelos produtos e serviços da empresa, criar um sentimento de interesse daquele produto específico ou daquele site que desejamos divulgar. Certamente o interesse maior é gerar conversões. O marketing tradicional não sumiu com a internet, ao contrário, as ferramentas de marketing estão amplamente presentes no mundo digital, é claro, com algumas adaptações.

Conversão é quando um potencial consumidor adquire um produto ou serviço. Nisto a internet tem papel preponderante. A internet é detentora de uma das maiores possibilidades de conversão, pois, além de poder ser segmentada e seus resultados poderem ser aferidos em tempo real, ela é ativa, ou seja, é o internauta que busca pelo produto ou serviço que deseja adquirir. Neste caso, banners e portais possuem um papel secundário, quem comanda o jogo na internet hoje, são os sistemas de busca, mais especificamente o Google.

Mas como, quando e onde concentrar os esforços de publicidade digital para se ter retorno sobre o investimento nessa mídia?

Neste caso existem três possibilidades, a saber: os sites de busca, os sites de conteúdo e as mídias sociais. Mas isto será mais aprofundado no próximo artigo.

Para saber mais, acesse um dos nossos sites: www.publicidadedigital.com www.otimizacaodesites.org ou www.marketingdigital.biz
Autor: Reinaldo


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