Jóias Religiosas – presente para toda a vida



Jóia, por definição, é um artefato feito de material precioso – metal ou de pedrarias – e que se usa como adorno pessoal, ou seja, como enfeite pessoal. Esta seria uma definição clássica. As jóias, porém, têm sentidos mais profundos para nós, seres humanos. Quando decidimos usar uma determinada jóia, esta, quase sempre, tem um significado muito especial em nossa vida. E quando decidimos usar jóias religiosas, jóias católicas, escapulários, este “significado especial” se amplia mais ainda. Vejamos por que.

A primeira característica interessante é que a maioria das jóias que estão sendo usadas no mundo, neste momento, sejam religiosas ou não, foram jóias recebidas de presente. Um anel de noivado, de formatura ou por simples manifestação de afeto; colares, brincos, pulseiras, medalhas, pingentes, correntes, etc. Todos esses artigos são jóias através das quais se demonstra o amor que se tem pela pessoa amada. Dar uma jóia de presente é uma demonstração clara de amor, carinho e afetos especiais para com a pessoa que a recebe. É por isso que a maioria das jóias têm aquilo que chamamos de “valor sentimental”.

Não há dinheiro que pague o valor sentimental de uma jóia que ganhamos do cônjuge ou de um ente querido. Quase sempre essas jóias recebidas de presente são guardadas por toda a vida e, não poucas vezes, são passadas para os descendentes como herança permanecendo gerações numa família.

E quando a jóia em questão é uma jóia religiosa, este valor sentimental aumenta mais ainda. Isso acontece porque esse tipo de jóia, além de manifestar amor, carinho e afeto como toda jóia, demonstra também fé, devoção, religião, transcendência. Uma jóia religiosa é um objeto feito de material precioso e que tem um significado também precioso.

• Jóias Religiosas Catolicas
Neste sentido, a fé católica abre possibilidades que nenhuma outra religião oferece. Com efeito, o uso de jóias católicas é um costume milenar entre as autoridades eclesiásticas e entre os fiéis. E elas não são usadas por simples ostentação. Não. Elas são revestidas de grandes significados.

Podemos citar, por exemplo, as cruzes e os anéis usados pelos bispos e cardeais. São jóias que expressam muito mais do que um valor material. Elas expressam um valor espiritual. Simbolizam a grande dignidade do ministério que eles exercem na Igreja. Não se trata de jóias com fim em si mesmas. São jóias que representam a dignidade de um serviço prestado aos outros.

Igualmente, as jóias católicas usadas pelos fiéis leigos há séculos são revestidas de grande valor sentimental e espiritual. As mais comuns são as correntes com a cruz, pingentes, medalhas de santos de nossa devoção e os escapulários..

A cruz é o mais alto símbolo do cristianismo. Ela nos faz lembrar a Salvação eterna que nos foi alcançada por Jesus, através de sua morte na cruz. Outrora símbolo de vergonha e condenação, por causa de Jesus, a cruz se tornou símbolo de vida e redenção. Um símbolo precioso. Por isso, nada mais justo do que usar uma cruz como jóia católica. Um artigo de material precioso, com um significado precioso.

Os pingentes ou medalhas com imagens de santos em forma de jóias também são símbolos importantes e uma maneira de manifestar nossa fé e nossa devoção. Um pingente de Nossa Senhora de Fátima, por exemplo, adorna, enfeita e faz lembrar Maria, a Mãe de Jesus. Faz lembrar pureza, santidade, bondade, fé. É um artigo feito de material precioso, que carrega significados preciosos.

Os escapulários são sacramentais, isto é, sinais. Eles não têm a eficácia de um sacramento, mas nos fazem lembrar nosso compromisso de seguir Jesus e a proteção de Deus que está sobre nós.

Os escapulários são sacramentais especialmente ligados à devoção a Nossa Senhora. Eles têm sua origem nas ordens religiosas, principalmente na Ordem Carmelita. No princípio, quando surgiram há mais de sete séculos, eles eram os “aventais” que os monges e as monjas usavam sobre seus hábitos nos horários de trabalho. Aos poucos, foram se tornando pequenos até chegarem ao tamanho atual. Hoje existem escapulários que são verdadeiras jóias religiosas. O significado deles, porém, permanece o mesmo: proteção de Deus e de Nossa Senhora e o compromisso de cristão assumido no batismo. Se não houver esta consciência, usa-se o escapulário em vão.

Por todas essas razões, as jóias religiosas se tornam jóias especiais, repletas de significados e valor sentimental. Mas, atenção. Uma jóia é diferente de uma bijuteria, embora, à primeira vista, possam até ser confundidas e parecerem iguais. Uma jóia tem valor duradouro, resiste ao tempo. Por isso ela é “preciosa”. Um bijuteria, por sua vez, não tem essa mesma qualidade material. Resiste muito menos. Por isso é bijuteria. Por isso, não é preciosa.

Além do mais, se a fé, a devoção, ou o carinho para com um ente querido são tão importantes para nós, justifica-se o dar jóias de presente, ao invés de bijuterias.

As jóias podem também ser adquiridas por nós para uso próprio, não só para serem dadas de presente. E, em se tratando de “jóias religiosas”, podemos dizer o mesmo. Adquirir uma jóia religiosa que represente algo importante para nós, também faz bem. É uma maneira de demonstramos o quão importante para nós mesmos é nossa devoção.

O valor monetário das jóias é outro fator importante e que não deve ser ignorado quando falamos sobre elas. Normalmente as jóias não são artigos baratos. Às vezes, exigem sacrifícios por parte de quem as compra. A compra de uma jóia é um acontecimento importante na vida de qualquer pessoa. Para aqueles que são muito ricos, pode ser que não seja bem assim. Mas estes são minoria. Para a imensa maioria das pessoas, porém, comprar uma jóia é um acontecimento marcante. Se for para dar de presente, mostra, como já disse, grande afeto para com a pessoa que vai recebê-la. Se for para nós mesmos, mostra a grande importância que aquele determinado símbolo tem para nós.

Jóias religiosas, jóias católicas, escapulários... São presentes valiosos. São presentes para toda a vida e não só para um momento especial. São demonstração de fé, de confiança, de carinho, de amor, de devoção, de compromisso. Compromisso duradouro com a fé. Compromisso deve durar mais que uma vida inteira, como acontece com as jóias.
Autor: Vicente Carlos


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