Erva-de-passarinho: Proliferação Ou Erradicação?



O artigo tem como finalidade descrever o positivismo e o negativismo da erva - de - passarinho num ecossistema.

1. Definição, classificação e origem da Erva-de-Passarinho.

A erva-de-passarinho é uma planta superior, parasita, que ataca geralmente as plantas lenhosas e as árvores, sugando sua seiva e podendo causar até sua morte se não for retirada. A parasita recebeu esse nome porque se espalha com a ajuda de passarinhos: eles ingerem as sementes que são eliminadas mais tarde, junto com as fezes. De acordo com Gêiser [2]

Relação desarmônica ► Interespecífica ► Parasitismo ► hemiparasita

Relação desarmônica ou negativa, quando um dos dois indivíduos é prejudicado na associação.

Interespecífica são relações entre espécies diferentes. Já o parasitismo

acontece em organismos que se instalam no corpo de outros seres para deles extrair alimento. Esses organismos são chamados parasitos, e os seres que lhes servem de alimento e moradias são conhecidas como hospedeiros.

Apesar de não causar a morte, pelo menos imediata, de seu hospedeiro, enfraquece e prejudica suas funções orgânicas, sendo responsável por várias de suas doenças.

Encontramos representantes de parasitas nos mais variados dos grupos de organismos, como vírus, bactérias, protozoários, fungos, vermes, insetos e até mesmo alguns vegetais.

O termo hemiparasita designa, por exemplo, a erva-de-passarinho, por ser uma planta clorofilada, capaz de realizar fotossíntese, mas para isso absorve de outros vegetais a seiva bruta (água e sais minerais retirados do solo). Dizemos, por isso, que essa planta é uma hemiparasita (hemi = pela metade). De acordo com Linhares & gewandsznajder [3]

2. Caracterização da erva-de-passarinho

Família: Loranthaceae Juss

Nome vulgar: Erva-de-passarinho

Nome Científico: Struthantus flexicaulis

Distribuição: Cosmopolita

Bibliografia; [1]

3. Maleficidade da erva-de-passarinho

De difícil combate, a erva emite raízes especiais denominadas haustórios, que penetram no caule e nos ramos da planta hospedeira, sugando-lhe a seiva e causando sua degeneração. Os biólogos não sabem dizer exatamente quanto tempo uma árvore contaminada pela erva-de-passarinho demora a morrer. O tempo de vida da árvore, após a contaminação, depende de sua espécie, da qualidade do solo e de seu nível de estresse, que esta ligada ao local onde esteja fixada e ao nível de poluição do ar no lugar onde viver. [1]

4. Beneficidade da erva-de-passarinho

A erva-de-passarinho, Struthantus flexicaulis, o seu suco das folhas frescas, é recomendado para: Bronquites, pneumonia, pleurisias, hemoptises, dores no peito, pontadas e outras afecções respiratórias. O chá das folhas, por decocção (cozimento): Doenças do útero e hemorragias. [4]

5. Erradicação da erva-de-passarinho

O combate é feito única e exclusivamente através da poda, que deve ser feita preferencialmente durante o inverno, pois as folhas das árvores secam e a praga fica mais visível. A erva de folha graúda, é mais visível e fácil de ser combatida, dificilmente volta a se manifestar sozinha na árvore após esta ser podada. Já a erva de folha miúda volta a se desenvolver caso seja deixada uma única folhinha. Muitas vezes, seu hospedeiro precisa, além da poda, enfrentar uma raspagem. [1]

6. Considerações Finais

A minha opinião é que desta forma podemos de alguma maneira chamar a atenção não só da zona rural como também da zona urbana, no que diz respeito à epígrafe deste artigo.

Verifica-se a simbiose entre a erva-de-passarinho (hemiparasita) e os pássaros. Como também relata à importância do vegetal como planta medicinal. Em contrariedade se vê literalmente a parasitologia colossal da erva-de-passarinho no seu hospedeiro.

Desta forma tento chamar a atenção, do poderio floral que temos em nossas mãos, para sabermos se podemos extingui-la ou preservá-la em nossa biodiversidade.

7. Referências Bibliográficas

[1] DIACUY PAISAGISMO, http://www.diacuypaisagismo.com.br Disponível na internet. Acesso em 28/09/2004;

[2] GEISER, R.Revista Virtual www.jardimflores.com.br/CONSULTAS/erva.html Disponível na internet. Acesso em: 28/07/07;

[3] LINHARES, S & GEWANDSZNAJDER, F. Biologia Atual. 5 edição. São Paulo: Editora Ática, 1995;

[4]PLANTAS MEDICINAIS, www.segredosdosdeuses.com.br/plantas2.htm Disponível na internet. Acesso: 28/07/2007;

Autor: Edglay Lima Barbosa

Profº. Licenciado e Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual da Paraíba-UEPB.

Data: 19/11/07.


Autor: Edglay Lima Barbosa


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