O GRANDE MÉDICO



O GRANDE MÉDICO

Naquela cidade, onde pastoreava uma abençoada igreja, havia um casal, já de certa idade, que tinha, por mim e por minha família um carinho todo especial.

Em um domingo, depois da escola dominical, fomos convidados para um almoço na casa do casal.

Um pouco antes do almoço, nossa anfitriã foi abrindo vidros e caixas e, quando menos esperei, ela estava com treze comprimidos na mão, pronta para engoli-los.

Perguntei-lhe:

- Irmã, para que tantos comprimidos?

- Para o meu coração, pastor. Meu coração é igual a uma pele de ovo de tão frágil.

Naquele momento veio-me à mente algo que jamais antes me passara pela cabeça. Falei para ela:

- Ceci, me responda uma coisa: se Deus quiser recolher você, qual é o remédio, por mais especial que seja que evitará isto?

- Nenhum, respondeu.

- E se Deus quiser que você continue aqui na terra, qual é a enfermidade, por mais perigosa que seja que lhe matará?

- Nenhuma, respondeu, glória a Deus!

Ceci pegou todas as caixas de comprimidos, levou-as até o banheiro, lançou todos os comprimidos na privada e deu descarga.

Depois de mais de vinte anos soube da notícia que aquela serva do Deus vivo continuava a subir e descer ladeiras em Garanhuns, distribuindo literatura evangélica e falando do Evangelho de Cristo.
Autor: Paulo de Aragão Lins


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