LIDERANÇA NAS EMPRESAS INTERNACIONAIS E GLOBALIZADAS – tema de monografia para tcc
Na esfera do desenvolvimento infantil, os autores colocam fatores de adaptabilidade (desenvolvimento da ambição, realização e autoconfiança, diversidade cultural na família, experiência internacional precoce, bilingüismo, adaptabilidade) e fatores de liderança (autoconfiança, responsabilidade, curiosidade, imaginação, capacidade decisória, visão, habilidade de comunicação, valores centrais, expectativas e objetivos de fazer carreira).
Na espra profissional, devem ser desenvolvidas durante a fase de treinamento e educação as habilidades analíticas, profissionais, o estudo em outras culturas, em ambiente internacional e o estudo de línguas. Na fase de desenvolvimento administrativo, a pessoas deve ter responsabilidades desde cedo, encarregar-se de tarefas variadas, ter experiência internacional precoce e internalizar os valores da cultura corporativa. Quanto às relações familiares, o cônjuge deve ser adaptável e apoiativo, os filhos devem mostrar facilidade para mudar-se e a família ter interesses variados.
Na espera organizacional, os arranjos estruturais devem ser geocêntricos, isto é, deve existir uma rede complexa de interdependências entre a sede da empresa e as subsidiárias; a estrutura deve ser rasa, heterárquica e multicultural. Além disso, as práticas de administração de pessoas devem contemplar o planejamento e acompanhamento de carreiras, o gerenciamento de repatriados, critérios de seleção, planejamento da sucessão e comunicações. O desenvolvimento de gerentes internacionais é a resultante da confluência dos fatores existentes nas três esferas. Os autores concluem que, além da predisposição para tornar-se um líder internacional e de expor-se às influências das três esferas citadas, a evolução do líder global em um estágio mais avançado é justamente determinada por tornar-se um líder global.
O treinamento pode ser um fator crítico para o sucesso dos gerentes, especialmente quando se trata de expatriados. Nesse caso, deve-se procurar desenvolver entre os candidatos a expatriamento a compreensão das diferenças culturais e dos valores inerentes às culturas estrangeiras, além da habilidade de distinguir a lógica subjacente às ações e comportamentos baseados em valores distintos de sua própria cultura (Tung, 1992, apud Rodrigues e Duarte, 1997).
Entre os fatores responsáveis pelo fracasso das experiências de expatriamento inclui-se a inadaptação das esposas e da família do expatriado, a ausência de planos de carreira que contemplem a experiência adquirida no exterior, o receio de ser esquecido e a falta de preparação para o retorno ao país de origem, que costuma significar também um choque, uma vez que o expatriado passa a perceber de modo diferente sua própria cultura, tornando-se mais difícil para ele relacionar-s com seus colegas (Rodrigues e Duarte, 1997).
Autor: Monografia AD
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