Soluções inteligentes para os problemas ambientais



SOLUÇÕES INTELIGENTES PARA OS PROBLEMAS AMBIENTAIS

Fabiana da Costa Carvalho

O Meio Ambiente se tornou importante juridicamente a partir da Constituição Federal de 1988, mas antes homens e mulheres lutavam pela proteção ambiental, pois visualizaram um futuro em que o meio em que vivemos não seria sadio, por causa da poluição industrial o nosso ar não seria límpido e puro, diante do crescimento empresarial nossas matas seriam desmatadas para a construição de parques industriais, as margens dos rios continuariam diminuindo pelo progresso, a necessidade da evolução nos mataria.
Muito derramamento de sangue já ocorreu em prol da preservação, e a consciência ambiental começou a “entrar na cabeça” da sociedade em geral, a sustentabilidade se faz necessária, para que as gerações futuras nasçam, cresçam e se desenvolvam em um ambiente sadio e para que isso ocorra devemos preservar, proteger o que nos resta, pois muito já foi destruído em nome do crescimento, da evolução das cidades, estados, enfim, do país.
Nos últimos anos, a natureza se revoltou contra o homem e tem “castigado” várias cidades em nosso país, mudanças climáticas, enchentes, aquecimento global são palavras que atualmente vivem nos telejornais, tragédias naturais. Bem, tais eventos catastróficos são de origem natural sim, mas a justificativa é no que temos feito, é a resposta da natureza a nossa destruição. O homem ainda não aprendeu a viver conjuntamente com o meio ambiente e ainda não “acordou” para o fato de que necessitamos e muito da natureza e de tudo que a rodeia.
Para que ocorra o respeito pelo meio ambiente é necessário que as pessoas saibam de sua relevância, acredito que a educação ambiental deveria ser matéria extracurricular ou fazer parte do currículo das escolas do ensino regular, para se respeitar algo é preciso aprender a importância do ente a ser respeitado, protegido.
Em outros países a matéria já existe e é um sucesso, pois as crianças ensinam a seus pais a respeitar o meio ambiente e de maneira sustentável, gastando menos energia, sabendo utilizar a água, promovendo a separação do lixo, deixando de usar as sacolas plásticas substituindo-as por sacolas de pano, entre outras mudanças. Tais crianças aprendem que só temos um planeta e que por isso é importante preserva-lo.
Já existem campanhas que mostram ao consumidor que o selo de qualidade de uma empresa também depende de como ela atua ecologicamente, consumidores conscientes comprarão somente de locais que respeitam a natureza e que tenham o ISO 14001, isto é, uma norma que ressalta a necessidade das empresas de estabelecerem parâmetros para a área ambiental.
Além da implementação da educação ambiental em escolas de ensino regular e da formação de consumidores conscientes, ações no nosso domícilio também são bem vindas, ao invés de chuveiros elétricos já há a possibilidade de instalarmos aquecedores solar de água de baixo custo, ou seja, uma solução barata para aquecer a água do banho, diminuindo assim, o gasto de energia, e também existem as CIVITAS, que são os centros de estudos sobre cidades e vilas sustentáveis, sendo que atuam em Portugal, auxiliando a sociedade a morar de forma sustentável, diminuindo a utilização de água, luz e a poluição gerada em casa e ensinando a reciclagem e a separação do lixo.
Conclui-se que tais projetos citados acima são muito simples e que sua implementação, em nossas residências, escolas ou cidades só nos trarão benefícios e conhecimento sobre a importância do meio ambiente e sobre o que devemos preservar e como realizar essa proteção.
No entanto, verifica-se que para a implementação da educação ambiental é necessário a intervenção governamental em suas três formas, municipal, estadual e federal, acredito que como matéria extracurricular qualquer escola poderá ter e ensinar a seus alunos a proteção ambiental e o porque dela. As outras formas de preservação só depende de nós mesmos, as CIVITAS dispõe várias opções sendo que algumas são caras, mas no fim são baratas e valem a pena para futuramente continuarmos a ter um meio ambiente sadio.
Autor: Fabiana da Costa Carvalho


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