Relator Forense – Ensaios: Ética e Advocacia



“O mundo é revestido por interesses e conflitos, necessidades, paixões etc.

COMO PODEMOS HARMONIZAR A NOSSA CONVIVÊNCIA EM UMA SOCIEDADE TÃO SELVAGEM?”

Quando falamos de Ética, não podemos deixar de refletir a luz da Religião, razão pela qual exponho a minha interpretação sobre a conduta necessária para o exercício da atividade da Advocacia.

De primeiro, àqueles que operam o Direito precisam saber que a Justiça não é um “Jogo”, de segundo que a vida das pessoas não é uma “Objeto/Coisa”, de terceiro que “sem ética” não é possível exercer a atividade.

Mas então, do que estamos falando? O que seria uma razoável interpretação sobre a Ética?

Posso defini-la como uma ciência que estuda a “Moral”, tendo em vista o equilíbrio entre a razão e a emoção.

E a Moral como as normas de conduta aceitas por dada comunidade, sociedade e/ou Estado.

Quando falamos de Moral, não podemos deixar de nos lembrar dos “Costumes”, aquilo que por uso se tornou parte integrante da vida desta ou daquela pessoa/indivíduo/pessoas que tudo começou com a necessidade das pessoas viverem em sociedade em prol do “bem comum”, daí a questão; qual deve ser a conduta de cada cidadão?

Cada cidadão deve buscar atender de forma estrita uma necessidade específica (para cada caso, uma ação específica, pensada, dosando razão e emoção). Dê àquele o que lhe é devido (“com satisfação”) e siga rigorosamente os preceitos religiosos, e somente assim poderemos ter um horizonte para medir, refletir e reagir aos atos e fatos sociais com “Justiça e Moral”.

Partindo dos primórdios onde o homem foi obrigado a viver no coletivo além da família, da tribo e etc., principalmente para se proteger (“segurança”), que começamos a acompanhar a evolução permanente da vida social, sobretudo das regras para tal convivência (Freud nos explica em seus diversos escritos sobre a “psicanálise”).

Voltando a questão da “Ética e da Advocacia”, entendo que ambas foram pensadas e são objetos de estudos constantes, porém poucos se deram conta disso!

Como se pode ignorar que o advogado não passa de um auxiliar da Justiça, ajudante do Juiz, e não um “mágico”, que tenta de todas as maneiras defender o seu cliente, porém pouco se esforça para que a justiça seja feita (“o bem comum”).

Muitas vezes preocupado com o volume, atender muitos ganhando pouco (um verdadeiro balcão, como o atendimento bancário, “poucas palavras e até logo”), e não realmente na prática da “Justiça”.

Por isso que quando não há harmonia entre a Ética e a Advocacia, o resultado é ademais a farsa, o sofrimento alheio, o dano moral e material, muitas vezes a tragédia nas vidas das pessoas e o prejuízo para a própria sociedade e o Estado.


Até breve,
O autor, 33 .´.
Autor: Franklin Delgado Tavares


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