Relator Forense – Ensaios: Individualidade e Corrupção Moral.



“UMA GRANDE CIVILIZAÇÃO NÃO É CONQUISTADA DE FORA ATÉ QUE TENHA DESTRUÍDO A SÍ MESMA POR DENTRO.

O que nos interessa somos nós mesmos; e quando a psicologia nos estuda a nós, e não as abstrações, torna-se tão absorvente como um drama do qual podemos ser heróis.
Existem duas maneiras de estudar o Homem:

a) A partir do que o rodeia e o considera um mecanismo de ajustamento ao meio circundante; o pensamento fica reduzido a coisa; o “espírito”, a “matéria” – e tudo vai dar no materialismo de Spencer 1820 – 1903 (é dele a expressão "sobrevivência do mais apto") e no behaviorismo de Watson (é dele o conceito estímulo e resposta na observação do comportamento); e

b) A que considera o homem como um sistema de necessidades, impulsos e desejos que o impelem a estudar, usar e dominar o meio envolvente; reduz coisas a pensamentos, e matéria a espirito; parte da “intelequia” de Aristóteles 384 a.C. – 322 a.C. (propósito interior que determina todas as formas).
O caráter é uma soma de disposições inherentes e desejos; é o mosaico dos intintos coloridos e redispostos pelo ambiente, pela ocupação e pela experiência.

A espécie e a raça a que pertencemos determinam os instintos que teremos; o ambiente determina as coisas que nos interessam e os hábitos que esses interesses cream. Um ambiente pacifico, destituido de perigos, transforma a belicosidade na fanfarrice dos falentões; quando o perigo é constante, a belicosidade degenera em astucia; o instinto é o mesmo, mas a expressão é diferente. Ofensas leves transformam o fugir em prudência; ofensas graves transformam-no em covardia. Toda experiência é, deste modo, um processo de conquista gradual e repressão; cada dia alguma dentencia se fortalece com sucesso, e outra se enfraquece com a inação ou a derrota. Cada um de nós tem diversos caracteres podenciais; um deles vai aos poucos sendo eleito e modificado pelo ambiente.

VEM DAI QUE A PRIMEIRA COISA A FAZER PARA UMA MUDANÇA DE CARATER É MUDAR DE AMBIENTE – DEIXAR QUE NOVAS FORÇAS ATUEM SOBRE CORDAS AINDA NÃO USADAS.” WILL DURANT EM SUA OBRA DENOMINADA FILOSOFIA DA VIDA.

“O HOMEM A PARTIR DO MEIO EM QUE VIVE”

O ponto de partida é dar contraste ao “pensamento” a partir da “realidade”; para tanto utilizemos experiências da vida cotidiana, por um exemplo, ao acordar o indivíduo sofre a primeira influência do dia, qual seja se acorda bem estará bem até que outra coisa possa influenciar no se estado.

Até aqui estamos falando de emoções, puramente isso!

Mas continuemos, o indivíduo acordou, tomou café, e pegou o elevador. No elevador teve o seu primeiro contato com outrem, sorriu e cumprimentou alegremente o mesmo.

Paremos para refletir!

Por que o indivíduo sorriu e cumprimentou alegremente o próximo?

Temos dua respostas possíveis, a primeira o fez por que estava feliz, a segunda por que “precisava fazê-lo”; a primeira está intimamente relacionada com o "viver bem", a sua satisfação de estar bem (“emoção”) e a segunda com o de relacionar-se bem (“razão”).

Mas e se ele não cumprimentasse o individuo, ou o fizesse sem qualquer demonstração de satisfação, o que perderia ("qual o efeito")?

A resposta é, “depende”, se o indivíduo fosse ("a causa") o seu chefe, o síndico, ou alguém importante, perderia tudo aquilo que está relacioanado com os mesmos, mas e se fosse o porteiro...

Essa é uma pequena amostra do que ocorre todos os dias, mas o problema é que não se percebe que o estado (“sistema nervoso”) é o responsável pelo grau de sensibilidade em muitas situações.

Mais um exemplo: o indivíduo está em uma reunião e discorda totalmente com o exposto, ao tentar se manifestar é abruptamente impedido pelos demais participandes sob a prerrogativa de que não é o momento “oportuno”...

Como será que ele vai se comportar a partir desse trauma (“por mais que muitas vezes possa não significar nada à outrem, para a própria pessoa pode significar até o fim de qualquer tentativa de interagir”)?

Situações como acima expostas ocorrem todos os dias, a todo momento, basta estarmos acordados, basta estarmos em contato com outrem...


CONCLUSÃO:

É UM TREMENDO ERRO VIVER SOBRE O EDIFÍCIO DOS “INTERESSES”!

ONDE TUDO QUE ESTÁ A NOSSA VOLTA NÃO PASSA DE UM “GRANDE COMÉRCIO”, MUITAS VEZES SEM QUALQUER REGRA OU PRINCÍPIOS, É A PURA BARBARIE E, COM CERTEZA É UM GRANDE OCEANO DE TEMPESTADES E INCERTEZAS; QUE MUITAS VEZES QUE ACABAM POR SEPULTAR NOSSA SÁUDE, SEJA ELA FÍSICA OU “MENTAL”; ONDE DEIXAMOS DE VIVER PARA ENSENAR; E QUE ESTAMOS O TEMPO TODO VIVENDO O QUE GOSTARÍAMOS E NÃO O QUE REALMENTE É ("O QUE ALGUNS CHAMAM DE REALIDADE INGÊNUA").


EM SÍNTESE:TEMOS QUE VIVER A VIDA SOBRE O EDIFÍCIO DAS “INTENÇÕES”; LEMBRANDO QUE TEMOS O QUE MERECEMOS E, QUE TUDO QUE ESTÁ A NOSSA VOLTA NÃO PASSA DE UM MERO REFLEXO DE NOS MESMOS, SOBRETUDO QUANDO NÃO NOS EMPENHAMOS EM EQUILIBRAR EMOÇÃO E RAZÃO.

NEM SEMPRE É POSSÍVEL TER TUDO AQUILO QUE GOSTARÍAMOS, POR MAIS SIMPLES QUE PENSEMOS QUE POSSA SER, SEJA NAQUELE MOMENTO, SEJA NA VIDA...

DEVEMOS SER O QUE SOMOS E, NÃO O QUE IMAGINAMOS SER ("EM ALGUNS CASOS A PERMANETE ALUCINAÇÃO"). NA MAIORIA DAS VEZES TEMOS A SENSAÇÃO QUE SABEMOS O QUE ESTAMOS FAZENDO, MAS PARA A NOSSA INFELICIDADE ESTAMOS ERRADOS...

MUDAR CONTINUARÁ COMO SEMPRE FOI SENDO A MELHOR E MAIS SÁBIA ALERNATIVA PARA SE VIVER BEM!!!


Até breve,
O autor, 33 .´.
Autor: Franklin Delgado Tavares


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