Rentabilidade das EFPCs no ano



GAZETA MERCANTIL RISKOFFICE FINANÇAS
02 DE DEZEMBRO DE 2005 - PÁG. B6

Estudo da RiskOffice mostra que ganhos superam metas

Um estudo feito pela Con­sultoria RiskOffice*, com um to­tal de 86 fundos de pensão (EFPCs), aponta que aproxi­madamente 94,59% das enti­dades pesquisadas superaram as metas atuariais (IGP-M mais 6%, INPC mais 6% e IGP-DI mais 6%).

Segundo o estudo, coorde­nado pelo seu sócio diretor Fernando Lovisotto, na média do ano até setembro, as renta­bilidades das carteiras consoli­dadas foi de 12,56%, superan­do as metas, cujas rentabilida­des foram respectivamente de 4,68%, 8,09% e 4,67% até se­tembro de 2005.

Quando comparado à renda variável, porém, a rentabilida­de de algumas carteiras conso­lidadas foram inferiores aos ín­dices Ibovespa, IBrX e IBrX-50, que renderam 19,72%, 27,14% e 28,90%.

Nas carteiras de renda fixa, aproximadamente 17,31% das entidades analisadas obtive­ram rentabilidade superior ao CDI no acumulado do ano até setembro. Na renda variável, uma faixa de 61,90% dos fun­dos obtiveram rentabilidade superior ao Ibovespa e 28,57% obtiveram rentabilidade supe­rior ao IBrX.

O estudo também analisou o risco das EFPC. De acordo com o resultado, cerca de 21,62% dos fundos pesquisa­dos se encontram no melhor quadrante (retorno maior e ris­co menor que as medianas), durante o período em análise. 59,46% se situam no quadrante da esquerda abaixo da mediana de rentabilidade (baixo risco e baixo retorno), ou no quadran­te da direita, acima da mediana de rentabilidade (alto risco e alto retorno). E 18,92% da mostra estão no pior quadrante baixo retorno e alto risco.

Fundos Novos

O banco Itaú lançou o fundo exclusivo Dixon FI Multimercado, que busca rentabilidade no longo prazo superior à de instrumentos tradicionais de renda fixa, segundo a consul­toria Quantum. O fundo inves­te em carteira diversificada de ativos, principalmente nos mercados à vista ou de deriva­tivos, de taxas de juros, câm­bio, ações, índices de preços e fundos da dívida externa. Sua taxa de administração é de 0,3% ao ano.

Já a Bradesco Asset Manage­ment começou a operar o fun­do Bradesco Abipem FI Refe­renciado DI, destinado a rece­ber aplicações da Associação Brasileira de Institutos de Pre­vidência Estaduais e Munici­pais (Abipem). O fundo aplica em ativos financeiros e moda­lidades operacionais de forma a acompanhar, direta ou indiretamente, a variação do CDI. Com taxa de administração de 0,2% ao ano, a carteira tem aplicação inicial de R$ 50 mil, com movimentação e saldo mínimo de R$ 500.

O ABN Amro Asset Manage­ment iniciou as atividades do fundo ABN Amro Delta FI Renda Fixa, que busca acom­panhar a variação da taxa de juros e correr o risco de índices de preços, excluindo-se oscila­ção de moeda estrangeira.

*A RiskOffice tem como um de seus sócios o consultor de investimentos Marcelo Rabbat, especializado em risco de crédito e de mercado.
Autor: Assessoria de Imprensa Web


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