O QUE É REALMENTE AMOR? O QUE PODEMOS DEFINIR COMO PAIXÃO?



Triste é a realidade em saber que muitos casamentos acontecem por respeito ou pelo fato de estarem tanto tempo juntos e haver a cobrança de oficializarem uma união. Triste é saber que muitos casais permanecem juntos por causa dos filhos. Triste é saber que, muitos casamentos não existem, o que existe é apenas um documento e duas pessoas dividindo o mesmo teto e algumas “contas a pagar”. Triste é saber que, as pessoas muitas vezes são infelizes e aceitam essa condição por pura covardia. Triste é saber que, as pessoas passam a vida buscando a felicidade e quando a encontram, se acovardam diante dela. Triste é saber que, as oportunidades existem, mas que, elas surgem em meio a grandes turbulências. Triste é dar prioridade ao “Tempo”, tempo esse que, muitas vezes é ingrato e que nunca chega. Triste é saber que, existe alguém a sua espera, mas que essa espera jamais terá fim. Triste é ser obrigado a converter a saudade em conformismo.

Conhecer, gostar, apaixonar-se, amar, viver juntos, compartilhar, mas logo depois, bate na porta dessa relação o “me acostumei”, o “tanto faz”, o “pode ser”, o “Você é quem sabe!.”. Palavras que mostram que a convivência está prevalecendo e o amor definhando. Todos nós sabemos que, a boa convivência é importante em qualquer relação, mas o amor talvez não devesse ceder tanto espaço a ela.

Todos falam “é só não deixar entrar na rotina”, mas isso é apenas uma teoria idiota que as pessoas procuram repetir insistentemente. A rotina acontece, não há outro jeito, o melhor a fazer é transformar essa rotina em dias agradáveis e enriquecendo alguns detalhes que podem diferenciar um dia do outro.

O casamento é maravilhoso para aqueles que conseguem enxergar com os olhos da razão, mas para as pessoas que acreditam ser um conto de fadas, é melhor nem dar início a essa relação. A realidade é que somos movidos por uma imaginação fértil e que, dependendo da situação, pode ser até mesmo bastante cruel quando a realidade chega e dá sinais de vida.

O que manda um documento assinado por um juiz? Juro, até hoje não consegui compreender porque as pessoas tem tanta necessidade desse papel insignificante, digo insignificante porque, se for pensando em direitos, os direitos de duas pessoas que vivem juntas um determinado tempo, são exatamente os mesmos. Bem, talvez seja mesmo o ritual, a bendita tradição que acaba se tornando quase uma obrigação. Que coisa chata!

Enfim, felizes daqueles que não se casam por obrigação. Felizes daqueles que permanecem casados satisfeitos e por vontade própria. Felizes daqueles que mantêm uma boa convivência acobertada pelo amor. Felizes daqueles que permanecem juntos pelo amor e não pelos filhos. Felizes daqueles que dividem o próprio teto, dividem as contas e fazem planos para o futuro. Felizes daqueles que buscam a felicidade e que, quando ela se apresenta, o indivíduo diz “Seja bem vinda!”. Felizes daqueles que em meio às turbulências conseguem agarrar a sua oportunidade. Felizes daqueles que preferem que a palavra “espera” não faça parte do seu vocabulário.

Porém, viver não é complicado, difícil é compreender e possuir essa tal habilidade.

Triste daqueles que passam pela vida cultivando idéias e felizes aqueles que buscam com a intenção de um dia encontrar.
Autor: Vanessa Pena


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