O Que Podemos Aprender com a Crise – 1ª parte



Eu convido você a refletir sobre o tema da crise. Será que é incômodo falar sobre esse tema? Pode ser! Mas vou tentar, inspirando-me nas Máximas filosóficas-cristãs:

“Quem não tenha pecado atire a primeira pedra” – pode-se dizer: quem não passou por uma crise grite bem alto.

“Existirá o tempo das vacas gordas e o tempo das vacas magras” – pode-se dizer: se vamos construir uma casa, fazer um MBA, comprar um carro e se estamos endividados, ficamos a pão e a água por vários meses e ainda utilizamos a frase ‘estou literalmente enforcado’.

Diante disso, não é algo excepcional passar por uma crise, o que é importante é a atitude diante dela.

Para entendermos melhor o tema, vamos para a origem da palavra CRISE

Crise tem em sua raiz a palavra sânscrita Kri que significa limpar, desembaraçar e purificar.
As palavras crisol (cadinho) e acrisolar (depurar, purificar) expressam o significado originário do sânscrito.
Crise, portanto designa a chance de purificação, o processo de depuração do que vale ou não vale ainda permanecer.
Isso só ocorre se houver separação e ruptura; é o aspecto dramático da crise. Encontrar os dados positivos para constituir e estabelecer uma nova ordem; é o aspecto satisfatório da crise. Separar o que é verdadeiro do que é falso, gerar o desequilíbrio-equilíbrio.

Então, o que as organizações e os líderes podem fazer na CRISE:

1 - Aproveitar as oportunidades de mercado.
2 - Desenvolver dupla visão (curto e longo prazo), fazer de tudo para enxergar o iceberg completo da Crise.
3 - Mudar procedimentos e estruturas que impedem o crescimento profissional. Por em evidência a coragem para realizar o que estava adiando.
4 - Mobilizar as pessoas, investindo em treinamentos/cursos técnicos e comportamentais para que ocorra a aprendizagem e a transferência de conhecimentos mais sólidos.
5 - Planejar conforme uma visão aguçada da situação para tomar medidas antecipadas.
6 - Dedicação total ao cliente, fazer por ele o que ainda não foi feito.
7 - Resolver os problemas utilizando o ciclo dos 4 D’s:
Discovery (Descoberta): identificar o que traz vida, o que é melhor para a situação.
Dream (Sonho): imaginar o que pode ser. Aonde chegar.
Design (Planejamento): co-criação, nova concepção o que deve ser feito, o ideal.
Destiny (Destino): como dar poder, aprender, ajustar e improvisar na crise. Sustentando projetos estruturantes.
Responsabilizar-se com o humano, não abandoná-lo a própria sorte.

Investir no humano é a regra de ouro para enfrentar uma crise.
Autor: Vera Lúcia da Conceição Neto


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