A educação no período Colonial
No período colonial aconteceu a vinda dos jesuítas para o Brasil, o Jesuíta mais atuante foi Jose de Anchieta. Eles iniciaram um processo de catequese e instruções dos índios, se dedicaram a propagação da fé católica e ao trabalho educativo.Perceberam que não converteriam os índios á fé católica sem que soubessem ler e escrever.
Como a linguagem indígena não era legitimada naquela sociedade, os portugueses controlavam os indígenas pela linguagem. Os Jesuítas impuseram a sua cultura não respeitando a cultura local.
Os jesuítas abriram escolas de ler e escrever e também de pratica agrícola, marcenaria e ferraria.Uma escola também para ricos e outra também para quem não tinha condições .Trouxeram um principio de educação através da arte.
Depois de 20 anos como mentores da educação brasileira, os Jesuítas foram expulsos do Brasil por decisão do Marquês de Pombal. Diferente das escolas da Companhia de Jesus que tinham por objetivo servir ao interesse da fé, a escola para o Marques de Pombal deveria servir aos interesses do Estado.
A educação Pombalina tinha como características a simplificação e abreviação dos estudos. O ensino secundário deixa de ser organizado em cursos e passa a ser organizado em aulas avulsas (aulas régias), ou seja, um processo rápido de ensino.Com isso a educação permaneceu estagnada, os professores eram mal preparados.Foi desmantelado o sistema de ensino dos Jesuítas.
A chegada da família real ao Brasil ocasionou a organização conservadora do império escravocrata e a manutenção de estruturas sociais e legais, centradas na desigualdade. Podemos exemplificar o que acontecia com a educação nesse período, que era reservada aos filhos daqueles que detinham o poder ou de profissionais liberais, os filhos dos operários e agricultores eram condenados ao analfabetismo.
Podemos constatar quantos fatos importantes para a educação atual ocorreram no período colonial, como por exemplo, a inserção da arte como método de ensino. Porém vemos de onde vem a falta de oportunidade de muitos e os privilégios de poucos. São práticas que permanecem até os dias de hoje. Tendo sempre uma forte influência “política” em todos os fragmentos da sociedade, inclusive na educação.
Referências Bibliográficas:
RIBEIRO, M.L. História da Educação. São Paulo: Cortez, 1989.
ARANAHA, M.L. História da Educação. São Paulo: Moderna 1989
Autor: Eva Coutinho Matos Santana
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