Doce Ilusão



desde a mais impensada remotice dos tempos
vivo para amar você
peno para sustentar
a essência da ternura
sobreviver à amante tortura
advinda da sua candura

desde a mais distante galáxia do universo
remonte meu explodir de energia
peno para estender
uma abóbada de porvir
subsistir no doce emergir
advindo do seu decidir

desde o sempre que o nunca comanda
resiste às dúvidas o coração
pena para sobreviver
às provas cruéis da distância
enfeitar a dura alternância
na amante culminância  

desde quando aprendi a amar
uma seta ferina
varou o meu coração
que sangrou em profusão
mas não abdicou
de uma doce ilusão 

contária à humana razão                                     

Autor: Roque Aloisio Weschenfelder


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