Protocolo Assistencial Em Aleitamento Materno Exclusivo



PROTOCOLO ASSISTENCIAL EM ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO

Anderson Ricardo Oliveira de Andrade I

Cristiane Garcia Ferreira I

Sergio Pereira I

Valdicélia Alves dos Santosi

I Pós Graduando de Gestão em Serviço de Saúde. Universidade Federal de Rondônia.Núcleo de Saúde – NUSAU. Departamento de Enfermagem. Centro de Estudo e Pesquisa em Saúde Coletiva – CEPESCO.

Resumo

O interesse para realizar esse trabalho surgiu desde o início de nossa vida profissional ao atender gestantes e puérperas na atenção básica. A intenção de implantar um protocolo de assistência à amamentação tornou-se real, quando fomos selecionados a participar do Curso de Especialização em Gestão de Serviços de Saúde. Isto porque, percebemos que as construções reafirmadas através da mídia que representam a gravidez como um momento sempre esperado, resultando em um bebê saudável que se alimenta ao seio da sua mãe, sem que nada possa atrapalhar esta relação, nem sempre condiz com a realidade.

A gestação muitas vezes não é planejada, as grávidas durante o pré-natal estão cheias de dúvidas a respeito do seu próprio corpo apresentam insegurança na relação familiar e social, e nutrem expectativas às vezes conflituosas em relação à criança. Com a aproximação do parto os temores quanto às dores, o tipo de parto e a saúde do bebê são cada vez mais vivenciados pelas famílias, e os papéis de cuidadores, educadores e promotores de saúde dos profissionais, cada vez mais requeridos.

No puerpério, quando as mães colocam seus filhos no colo, percebemos a angústia de diversas mulheres ao não saberem o que fazer com aqueles recém-nascidos que choram e parece não terem nascido sabendo amamentar, e nem a jovem mãe é igual a todos os mamíferos que aleitam sua prole tão facilmente.

Essas situações vivenciadas em nosso cotidiano na atenção básica em Porto Velho nos fizeram perceber que o momento outrora idealizado como tão simples ganha uma complexidade tal, que se a mãe não contar com um suporte familiar e profissional, para além do desejo de aleitar, a lactação dura muito pouco ou nem se inicia. Percebemos também que mesmo as mães recebendo o devido apoio profissional sobre o aleitamento materno, várias vezes desistem desta tarefa e este fato é observado no nosso dia-a-dia.

Tudo isto nos instigou a realizar este protocolo assistencial, até porque no período puerperal que o processo de lactação se torna concreto e a capacidade de amamentar da puérpera se torna alvo de críticas desencorajadoras, é colocada a dúvida da quantidade e qualidade do leite materno. Portanto, os profissionais da atenção básica devem ser capacitados e estar ao lado da mãe, orientando-a no início do aleitamento materno e ajudando-a na busca de soluções para suas dúvidas quanto ao aleitamento materno, principalmente durante os seis primeiros meses de vida do bebê.

Palavras Chaves: Aleitamento Materno, Protocolo e orientação.

Introdução

A prática do aleitamento materno passou por importantes transformações durante anos, associadas ao processo capitalista. A grande transformação iniciou-se, porém no século XX, com o declínio acentuado da prática do aleitamento materno.Esta tendência acentuou-se após a 2ª Guerra Mundial, em que o aleitamento artificial adquiriu uma importância significativamente maior. Dentre os fatos, cita-se a industrialização e o aperfeiçoamento das técnicas de esterilização do leite de vaca, as quais propiciaram a produção em larga escala de leites em pó, tendo a mídia totalmente a favor (Ishisato & Shimo, 2002).

Martins Filho (1987) menciona que nos Estados Unidos no período pós-guerra, 80% das crianças eram desmamadas nas próprias maternidades. Na mesma época, na Europa e em outros países desenvolvidos a incidência dessa interrupção precoce do aleitamento natural era alta e piorava rapidamente. Era notório o fato de que esse fenômeno ocorria mais em países industrializados do que naqueles em que a cultura popular prevalecia, talvez porque essa população não sofria tanta a influência de propagandas de leites artificiais e o tipo de assistência hospitalar oferecida. A assistência ao parto, a criança e a mãe eram feitas de forma mais empírica.

A produção de substitutos do leite materno (LM) repercutiu em uma queda da incidência e prevalência do aleitamento materno. As mulheres de melhor nível socioeconômico foram as que primeiro abandonaram tal prática. Esse fenômeno, juntamente com o processo de industrialização, alastrou-se pelos países em desenvolvimento, contribuindo para o aumento da mortalidade infantil. Foi a partir dos anos 70 que se iniciaram esforços em prol do retorno ao aleitamento materno. O que desencadeou tais mudanças foi à verificação de que os substitutos do LM não eram fatores de escolha e nem de status social (Rego Filho, 2000).

Martins Filho (1987) diz que, apesar de todos os prós e ausência de contras, por mil motivos diferentes, o aleitamento materno foi sendo substituído pelo leite artificial, sem nenhuma vantagem, ao contrário, contribuiu, em muitas circunstâncias para o aparecimento e/ou agravamento de uma série de doenças.

Atualmente, são desenvolvidos vários estudos acerca do tema. No Brasil, o Ministério da Saúde preconiza que a criança seja amamentada, exclusivamente até os seis meses de idade, devido sua importância, tanto nutricional quanto psicológica (Brasil, 2005). Para Rego Filho (2000), o LM é o único alimento que é composto por todos os nutrientes em qualidade e quantidade, importantes para o desenvolvimento psico-motor, o que contribui para a diminuição de aproximadamente um quinto do índice de mortalidade em países em desenvolvimento nas diferentes fases da vida.

Apesar de inúmeros esforços em prol do aleitamento exclusivo até os seis meses de idade, muitas mães, mesmo seguindo rigorosamente o ritual preconizado pela política estatal, não conseguem amamentar exclusivamente até o tempo preconizado.

O ato de amamentar sofre variações em função do tempo e lugar, diretamente relacionado a determinações sócio-econômicas, culturalmente condicionadas.Sendo assim, o aleitamento ou a recusa deste, raramente é um ato individual, instintivo ou biológico, porém influenciado pela sociedade e pelas condições de vida da mulher. (Alencar et al, 2005).

Entende-se por Aleitamento Materno Exclusivo o fato da criança receber somente o leite humano diretamente da mama ou extraído desta, com exceção apenas de medicamentos (Brasil, 2005).

O desmame é compreendido como a introdução de outros tipos de subsídios alimentares, em paralelo ao aleitamento materno, ou suspensão total da amamentação.

Essa prática tem sofrido transformações no decorrer da história, relacionadas com as características próprias de cada civilização.

Para Rego (1982), as causas da interrupção precoce do aleitamento materno, são complexas e não completamente esclarecidas, mas relacionadas a fenômenos que acompanham o processo de urbanização e industrialização. Entre outras, são citados o trabalho materno, as múltiplas ocupações da mulher na sociedade moderna, surgimento dos leites em pó exclusivos para lactentes, a propaganda excessiva dos mesmos e a valorização da mama como símbolo sexual. São também verificadas as carências de conhecimentos das vantagens do aleitamento materno entre as mães, e até mesmo a falta de entusiasmos dos profissionais de saúde.

Segundo dados do Ministério da Saúde, somente 9,7% das crianças brasileiras são amamentadas com leite materno exclusivo até os 6 meses de idade.

Nesse contexto, estudos recentes demonstram que a interrupção precoce do aleitamento é perigosa e prejudicial para a criança, é certo o benefício que a prática do aleitamento oferece tanto para o crescimento e o desenvolvimento de lactentes como para a mãe, a criança e a família, do ponto de vista biológico e psicossocial. (Fontoura, 2004)

Em virtude da relevância social da amamentação e da alta prevalência do desmame precoce, pretendemos com este protocolo assistencial, propor normas e rotinas atualizadas acerca do aleitamento materno para serem implementadas pelos profissionais de saúde da rede basca do município de Porto Velho.

Objetivos

Geral

Implantar um protocolo assistencial em aleitamento materno exclusivo em Porto Velho.

Específicos

Sensibilizar os profissionais de saúde a reconhecer as especificidades de cadalactante, inclusive seus conhecimentos acerca do aleitamento materno exclusivo.

Formar multiplicadores sobre práticas de aleitamento materno exclusivo.

Metas

Elevar o índice para 80% de crianças em aleitamento materno exclusivo nas crianças menores de seis meses, no primeiro ano de implementação da proposta.

Metodologia

Inicialmente, capacitar os profissionais da saúde e indivíduos do município que queiram promover, proteger e apoiar as ações do aleitamento materno exclusivo, através de uma revisão sistemática de manuais e normas técnicas atualizadas. Além de estratégias e procedimentos que sejam passíveis de serem seguidas por todos os trabalhadores no apoio e suporte necessário ao êxito do aleitamento materno exclusivo durante os seis primeiros meses de vida da criança.

Para a implantação do protocolo de aleitamento materno exclusivo vimos a necessidade de parcerias com a Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e o Banco de Leite, além do comprometimento da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho outras instituições

Primeira Etapa

Dar-se-á através de treinamentos, oficinas e sensibilização dos profissionais de saúde num total de 20 horas, com base no Manual de manejo e promoção do aleitamento materno do Ministério da Saúde.

Segunda Etapa

A implementação do protocolo se dará através de encontros e reuniões técnicas promovidos pelos gestores para os profissionais que atuam na atenção básica.

Conclusão

O incentivo ao aleitamento materno continua sendo um grande desafio em saúde pública, considerando-se o alto índice de desmame precoce e o grande número de óbitos infantis por causas evitáveis.

Estes problemas podem ser minimizados através de ações sistematizadas de incentivo ao aleitamento materno incluindo: orientação individual e em grupos durante o pré-natal, nas maternidades, no pós-parto e puericultura; captação precoce (visitas às maternidades; teste do Pezinho) e acompanhamento de mães que apresentam maior risco de desmame (baixa renda, adolescentes, baixa escolaridade).

A Organização Mundial de Saúde considera aleitamento materno exclusivo, àquele em que as crianças são alimentadas exclusivamente ao seio (sem água, chás ou sucos) enquanto no aleitamento materno predominante, as crianças recebem além do peito, água, chás ou sucos, mas sem mingaus, mamadeiras de leite ou comida.

Partindo deste pressuposto percebemos que a implementação deum protocolo em aleitamento materno exclusivo que contenha ações que vão desde a orientação em toda a fase gestacional e puerperal, ressaltado-se o acolhimento das futuras mães a respeito de suas dúvidas e anseio quanto ao ato de amamentar até o acompanhamento domiciliar por profissionais capacitados.

PROTOCOLO ASSISTENCIAL EM ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO

Toda gestante e a nutriz da área de abrangência da unidade básica de saúde deverá ser orientada quanto ao aleitamento materno exclusivo. O registro de todas as informações sobre o acompanhamento da gestante e da nutriz deverá constar em ficha de atendimento da unidade e dos cartões da gestante e saúde da mulher, essenciais para uma boa assistência.

DIRETRIZES BÁSICAS DO PRÉ NATAL

No pré natal as gestantes terão direito a no mínimo 6 consultas durante o período de pré natal,estas consultas serão realizadas pelos enfermeiros e pelo obstetra. (BRASIL,2005)

Matrícula no Pré-Natal - Uma vez suspeitado, o diagnóstico de gravidez deverá ser confirmado o mais rápido possível, clínica ou laboratorialmente. A matrícula no pré-natal ocorrerá no primeiro contato que a gestante tiver com a unidade após confirmado o diagnóstico. A matrícula poderá acontecer no momento da entrega do resultado positivo do teste de gravidez, mas poderá acontecer também na primeira vez que a usuária chegue à unidade com queixa de atraso menstrual e que o diagnóstico seja feito pela ausculta dos batimentos cardíacos fetais. Na realidade, matrícula no pré-natal é uma consulta (médica ou enfermagem).

A ficha atendimento e o cartão de pré-natal deverão ser preenchidos o mais minuciosamente possível, na matrícula do pré-natal. Nessa consulta o profissional de saúde, através da história clínico-obstétrica e do exame clínico da usuária, fará uma primeira avaliação do grau de risco desta gestação. Após esta avaliação, será agendada a primeira consulta médica da usuária.

- Se a usuária já fez pré-natal nessa unidade, a ficha obstétrica do pré-natal anterior deverá ser localizada e revisada.

- A primeira consulta deverá ser agendada para a vaga mais próxima, não devendo ficar condicionada a resultados de exames, ou seja, o que deve determinar a data da consulta é a vaga mais próxima da agenda e não o fato dos exames estarem prontos ou não na época da consulta.

- Nos casos classificados como alto risco, a consulta médica deverá ser "encaixada" o mais rápido possível.

Os exames de rotina serão solicitados na Matrícula do Pré-Natal. Caso a gestação tenha sido classificada como de alto risco na Matrícula de Pré-Natal  a solicitação dos exames poderá aguardar a primeira consulta médica para que, aos exames de rotina, sejam acrescidos outros que se julgar necessário, a critério médico. (BRASIL,2005)

A primeira consulta após a Matrícula de Pré-Natal e a seguinte se for necessário para avaliação dos resultados dos exames será realizada por profissional médico. A partir destas intercalará o atendimento com a profissional de enfermagem, garantindo-se que a gestante seja avaliada pelo médico novamente no início do 3° trimestre (28-30 semanas) e no termo (>= 37 semanas).

Faz parte indissociável do atendimento pré-natal um conjunto de atividades educativas preferencialmente em grupo, que terão como objetivo:

- Esclarecimento sobre as rotinas de atendimento do período gestacional;

- Orientações higieno-dietéticas e sobre adequação de funções e hábitos no período gestacional;

- Orientação sobre alterações orgânicas próprias da gestação e medidas de aliviá-las; 

- Orientações sobre o processo de parturição, vantagens do parto vaginal, aleitamento, cuidados com RN e puerpério;

- Orientações sobre rotinas no dia do parto: instituição a procurar, o que levar;

- Esclarecimentos sobre prevenção de DST / AIDS na população feminina;

- Orientações sobre aleitamento materno;

- Orientação sobre componentes do Programa da Mulher fora do período gestacional (CO, mama, planejamento familiar, etc).

Os exames a serem solicitados na rotina pré-natal incluem:

- Tipagem sangüínea ABO e Rh* (com Coombs Indireto quando Rh negativo);

- Hemograma (repetir Hb/Ht às 28 semanas);

- Urina I;

- Glicemia de Jejum (repetir às 28 semanas);

- Sorologia para Sífilis (VDRL). Se VDRL (+), solicitar FTA-Abs ou TPHA. Repetir às 28 semanas.

- Sorologia para Toxoplasmose (EIA e imunofluorescência com IgG e IgM se EIA +)*

- Sorologia para Rubéola (com IgG e IgM)*

- Sorologia consentida para HIV.

- HbsAg**

- Parasitológico de fezes

- Ecografia Obstétrica (para ser realizada entre 20-24 semanas);

- Citologia Oncótica do Colo Uterino (conforme protocolo específico);

- Medida do pH vaginal e teste de Whiff (1ª consulta e às 28 semanas). Ver esquema para diagnóstico e tratamento das leucorréias.

* Se há registro de resultados destes exames previamente ao pré-natal, evitar solicitação desnecessária, isto é, se já se sabe a tipagem sangüínea, se já tem sorologia positiva para Rubéola e Toxoplasmose. Entretanto, os exames devem sr feitos se os resultados de sorologias anteriores forem negativos.

** Pacientes HbsAg positivas, consultar Protocolo de Acompanhamento de Hepatites – COVISA.

A vacinação anti-tetânica deverá ser realizada em todas as gestantes não vacinadas ou vacinadas há mais de 5 anos, iniciando-se após 20  semanas.

A suplementação de ferro deverá ser feita quando a gestante tiver maior risco de estar depletada em suas reservas de ferro (desnutrida, multípara,puérpera recente, paciente previamente anêmica).

O atendimento à gestante se continua com o acompanhamento pós-parto.

·Cronograma para Atendimento à Gestante

A - Baixo / Médio Risco

MÊS

> 36 sem

Consulta Médica

CM

CM

CM

CM

CM

Consulta de Enfermagem

CE

CE

CE

CE

CE

CE

CE

CE

CM = CONSULTA MÉDICA; CE = CONSULTA ENFERMAGEM

Até a 28ª semanas - consultas mensais, 28ª a 36ª semanas - consultas quinzenais e de 36ª semanas em diante - consultas semanais.

Quando a primeira consulta for realizada pela enfermagem, deve-se fazer a solicitação dos exames de perfil obstétrico e agendamento da consulta Médica. Nesta consulta será definido o risco da gestação, segundo padronização.

B - Alto Risco

O Ministério da Saúde considera a gestação como um fenômeno fisiológico e, por isso, sua evolução se dá na maior parte dos casos sem intercorrências. Apesar deste fato, há pequena parcela das gestantes que, por terem características específicas, ou por sofrerem algum agravo, apresenta maiores probabilidades de evolução desfavorável, tanto para o feto como para a mãe. Essa parcela constitui o grupo chamado de "gestante de alto risco". (BRASIL, 2000)

O atendimento ao pré natal de alto risco será realizado pelo médico na unidade de saúde onde foi iniciado o pré natal.

·Consulta de Enfermagem

Para Ziegel(1985), durante a consulta de enfermagem devemos adotar as seguintes etapas:

1.     DATA

2.    ANAMNESE

Antecedentes Ginecológicos:

 - DUM (data da última menstruação);

- Ciclo Menstrual (duração, intervalo, regularidade, dismenorréia);

- Uso de MAC (método anticoncepcional) por auto-medicação ou prescrição médica, tipo e tempo de uso. Avaliação da adequação do método utilizado.

- Citologia Oncótica anterior.

- Exame de Mamas (método: auto-exame ou por profissional, regularidade.)

Antecedentes Obstétricos:

G/P/A/Pn/C/Nv/Fv(nº de gestações, nº de partos, nº de abortos, nº de partos cesareanas, nº de filhos nascidos vivos, nº de filhos vivos atualmente).

Anotar também ocorrência de natimortos, óbitos neonatais e má-formações congênitas.

Levantamento das necessidades humanas básicas

Motivo da Consulta

Início e tempo de duração dos sintomas.

3.     EXAME FÍSICO

-         Peso / Altura

-         Dados vitais (PA, temperatura, pulsos, respiração)

-         Exame céfalo-caudal:

-         Inspeção de pele, anexos, mucosas e boca.

-         Palpação de cadeia ganglionares.

-         Mamas - Inspeção Estática:

-        Características gerais das mamas: volume, apresentação (flácidas, firmes, etc), simetria, aspecto da pele (coloração, presença de lesões ou retrações), aspecto dos mamilos.

Inspeção Dinâmica:

-        Idem.

Palpação das mamas: região axilar e supra clavicular, observando nódulos, endurações, alterações em geral. Expressão bilateral de mamilos: descarga papilar uni ou bilateral, características (consistência, cor). Colher material e preencher impresso próprio.

-         Ausculta pulmonar e cardíaca

-         Exame de abdome - palpação, percussão e MMII

-        Genitais Externos: Inspeção da região pubiana e vulva: coloração, lesões, aspecto, etc.

-         Exame especular: características vaginais (elasticidade, presença de lesões ou anormalidades), conteúdo vaginal: características da secreção vaginal (consistência, aspecto, cor, cheiro e quantidade, pH, Teste de Whiff) e aspectos do colo do útero: coloração, epitélio, presença, localização e tamanho de lesões, características do muco cervical (cor, presença de pus), friabilidade e sangramento do colo à manipulação.

-         Pesquisa de edema

 Específico para gestantes:

- Peso anotar no gráfico (Nomograma), observando o sentido da curva para avaliação do estado nutricional da gestante.

- Exame de mamas

- Medida de altura uterina

- Ausculta dos BCF

- Inspeção dos genitais externos

 4. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

 Definido de acordo com as necessidades básicas alteradas.

 5. CONDUTA

 - Coleta de Material para Citologia Oncótica conforme padronização do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher.

- Realização do Teste de Schiller no momento do Exame Especular.

- Solicitação de exames laboratoriais padronizados para a gestante - Indicação de tratamentos padronizados e controle, segundo o caso.

- Orientação conforme diagnóstico de Enfermagem definido.

- Agendamento de consultas subseqüentes.

- Encaminhamentos necessários.

 6. REGISTRO

 - Registro dos achados, observações, Diagnóstico de Enfermagem e Condutas.

- Preenchimento de Impressos próprios - solicitações de exames laboratoriais e de exames citopatológicos.

- Registro de procedimentos realizados.

- Preenchimento de ficha obstétrica padronizada, do cartão de gestante, e anotações na evolução do prontuário individual, para gestantes.

 7. ASSINATURA

DIRETRIZES BÁSICAS DO ATENDIMENTO PUERPÉRIO

Toda gestante registrada no pré-natal e toda mãe de lactente em acompanhamento de puericultura deverá ser orientada para acompanhamento do pós parto (puerpério). (BRASIL,2005)

O acompanhamento no puerpério deverá se prolongar até 6 meses pós-parto, com consultas agendadas:

- 30 dias (se não amamenta) ou 42-60 dias pós-parto se amamenta, com atendimento pelo médico/enfermeiro;

- retorno 30 dias após 1ª consulta (com enfermagem), no 4º mês (com médico) e aos 6 meses (com enfermagem).

Faz parte indissociável do acompanhamento pós-parto:
- esclarecer a puérpera sobre evolução de sua gestação, parto e puerpério;

- auxiliar a puérpera no planejamento do intervalo entre partos, informando-a sobre as características dos métodos anticoncepcionais aplicáveis ao período e à sua condição em particular;

- discutir com a puérpera seu futuro reprodutivo, baseado na evolução do período grávido-puerperal;

- estimular aleitamento materno exclusivo até 0 6º mês e inscrever o RN no Programa da Criança;

O método anticoncepcional de eleição pela paciente após consideração do tempo pós-parto, amamentação, hábitos e patologias associadas será iniciado na 1ª consulta e reavaliado nas subseqüentes, devendo-se ao 6º mês estar sob uso de contraceptivo eficaz para período de intervalo entre partos. A rede deve estar preparada para orientar e prover os métodos disponíveis para uso no Brasil.

As puérperas susceptíveis à rubéola, segundo sorologia no pré-natal, deverão receber vacinação aproveitando-se a infertilidade natural do período pós-parto ou de aleitamento. Patologias clínicas identificadas na gestação deverão ser adequadamente acompanhadas. (BRASIL,2005)

DIRETRIZES BÁSICAS DO ATENDIMENTO A NUTRIZ

As nutrizes devem ser consultadas mensalmente até o 6 º e bimestralmente até 24º mês, pelo ginecologista ou pelo enfermeiro. Durante o atendimento o profissional devem encorajar ao aleitamento materno exclusivo orientando quanto a fisiologia da lactação, reflexo da produção e descida do leite.

A produção do leite é determinada pelo reflexo da produção do leite, que é descrito a seguir:

1. A sucção pelo bebê é o estímulo,

2. que envia mensagem ao cérebro,

3. ao hipotálamo (hipófise anterior),

4. que secreta o hormônio prolactina,

5. este hormônio cai na corrente sangüínea e atinge os alvéolos,

6. nos alvéolos, estimula a produção das células secretoras de leite, com produção de leite.

O outro reflexo importante é o reflexo da descida do leite - que é descrito a seguir:

1. A sucção pelo bebê é o estímulo,

2. que envia mensagem ao cérebro,

3. ao hipotálamo (hipófise posterior),

4. que secreta o hormônio ocitocina,

5. o hormônio que cai na corrente sangüínea e atinge os alvéolos,

6. promove a contração das células que envolvem os alvéolos (células mioepiteliais) e leva o leite para dentro dos ductos, para que possa ser sugado pela criança.

Destacar a importância do aleitamento logo após o parto, com objetivo de oferecer o colostro, que é o primeiro leite após o parto, com volume menor, porém adequado e suficiente para a criança nos primeiros dias de vida.

ORIENTAÇÃO ALIMENTAR

O leite materno é o alimento ideal para o bebê, fundamental para a saúde e desenvolvimento da criança, devido às vantagens nutricionais, imunológicas e psicológicas, além de originar proveito para a mãe. (NEIVA,2003)

Vantagens Nutricionais

Segundo o Ministério da Saúde (2005), o leite materno contém todos os nutrientes que um recém-nascido de termo necessita para os 4 - 6 meses de vida.

• O leite materno oferece maior quantidade de proteína e tem relação caseína/lactoalbumina mais adequada do que o leite de vaca, 30% na forma de caseína e 70% de lactoalbumina. A fração lactoalbumina é digerida com mais facilidade, promovendo o esvaziamento gástrico mais rápido.

• O leite materno contém hidratos de carbono constituídos por lactose e oligossacarídeos. A capacidade de absorção da lactose pelo prematuro é superior a 90%. Os oligossacarídeos são polímeros de hidratos de carbono com estrutura que mimetiza receptores antigênicos bacterianos, estimula o sistema imune e, assim, protege a mucosa da ação de bactérias5.

• O leite materno tem lipídios que constituem 50% do teor calórico ofertado e composição particularmente adequada ao metabolismo do prematuro. A digestão e a absorção dos lipídeos são facilitadas pela estruturação da gordura em glóbulos, pela composição de ácidos graxos, elevada em ácido palmítico, oléico, linoléico e linolênico, e pela presença de lipase no próprio leite, cuja ação é estimulada pelos sais biliares. Adicionalmente, o leite humano contém ácidos graxos de cadeia longa, como o ácido araquidônico e o docosaexaenóico, que estão associados à cognição, ao crescimento e à visão. Os ácidos graxos ômega 3 do leite materno são essenciais para que haja desenvolvimento normal da retina, em especial nos RN de muito baixo peso. Estes ácidos, juntamente com as substâncias antioxidantes, vitamina E, β-caroteno e taurina, podem explicar a proteção oferecida pelo leite materno contra o desenvolvimento da retinopatia da prematuridade.

• O leite materno contém vitamina A, importante na proteção do epitélio respiratório quanto à displasia broncopulmonar.

• O leite materno possui baixa concentração de ferro que pode não suprir a necessidade da criança. A suplementação deve ser iniciada após os dois meses de idade.

• O leite materno possui eletrólitos, com maior concentração de sódio e menor de potássio.

Vantagens Imunológicas

O Ministério da Saúde (2001) refere que crianças em aleitamento materno têm menos quadros infecciosos respiratórios e digestivos, conferido pelos fatores antiinfecciosos.

• A IgA é a principal, porém não é a única imunoglobulina do leite materno. Sua principal função é bloquear a aderência de diversos agentes infecciosos às células intestinais.

• A lactase do leite promove a colonização intestinal com Lactobacillus sp., por sua vez estas bactérias fermentativas promovem a acidificação do trato gastrintestinal, inibindo o crescimento de bactérias patogênicas, fungos e parasitas; a acidificação também facilita a absorção intestinal de cálcio e ferro.

• O leite materno contém glutamina, arginina, e a acetil-hidrolase do PAF (fator ativador de plaquetas). Estas substâncias têm ação antiinflamatória e explicam, em parte, o efeito protetor do leite materno para a enterocolite necrosante, que habitualmente é mais incidente nos prematuros.

Vantagens Psicológicas

O aleitamento materno facilita o estabelecimento do vínculo afetivo entre mãe e filho, uma maior união entre ambos. Esta ligação emocional pode facilitar o desenvolvimento da criança.

Vantagens Econômicas

A praticidade do leite materno é inquestionável, pois não há necessidade de misturar, aquecer ou esterilizar; ele está disponível, na temperatura adequada.

Vantagens Maternas

Em relação à saúde da mãe e o bem-estar, a amamentação apresenta vários benefícios:

• Há evidências de que a lactação promove rápida perda de peso da nutriz, essencialmente no primeiro mês pós-parto.

• Efeito contraceptivo durante o aleitamento exclusivo.

• Ao longo prazo, as mulheres que amamentaram têm menor risco de osteoporose, menor incidência de câncer de mama na pré-menopausa, e de câncer de ovário.

Há variações nutricionais e imunológicas do leite materno, que dependem do estágio da lactação, do horário, do período da mamada, da alimentação e idade maternas, da idade gestacional da criança, bem como das características individuais de cada nutriz.

Porém, o leite materno é apropriado para o bebê, especialmente quando é nascido prematuro.

Esquema de Alimentação

INTRODUÇÃO DE ALIMENTOS COMPLEMENTARES

 

< 6 m

6 a 7 m

7 a 8 m

8 a 12 m

12 a 24 m

Manhã

Leite Materno

Leite Materno

Leite Materno

Leite Materno

Leite Materno

Intervalo

Leite Materno

Suco de Frutas

Suco de Frutas

Suco de Frutas

Suco de Frutas

Almoço

Leite Materno

Leite Materno

Papa Salgada

Papa Salgada

Refeição da família

Lanche

Leite Materno

Papa de frutas

Papa de frutas

Papa de frutas

Papa de frutas

Jantar

Leite Materno

Leite Materno

Leite Materno

Papa Salgada

Refeição da família

Noite

Leite Materno

Leite Materno

Leite Materno

Leite Materno

Leite Materno

Fonte: Lana (2001)

TÉCNICA DA AMAMENTAÇÃO

Para Pizzato (1988), antes de começar o processo de amamentação, a nutriz deve ser orientada a procurar um lugar confortável e calmo. Em seguida a mesma deve lavar suas mãos e depois, o mamilo, usando água fervida e sabão.

A nutriz deve extrair gotas do leite para atrair o bebê (pois o toque na mama da mãe estimula a "descida" do leite). A melhor posição para a criança é como se ela estivesse sentada, sem cair para trás, com o braço da mãe apoiando as sua costas. Os lábios inferior e superior devem estar virados para fora, como que apoiados na mama.

Muitas vezes o bebê não quer mamar por vários motivos que podem ser controlados. O mais comum é nariz obstruído, por isso, é importante assegurar-se que a criança está respirando bem pelo nariz, caso contrário, ele fica agitado e não mama.

Oriente que a descida do leite é estimulada pela sucção que o bebê faz na mama.Por isso, mesmo não tendo muito leite nos primeiros dias, a mãe deve insistir porque quanto mais o bebê suga, mais leite ela produz.

Estimular a criança a arrotar após amamentá-lo no peito ou na mamadeira é muito importante. O ar que a criança engole ao mamar pode dar a falsa impressão de que esteja satisfeito. Para ajudar o bebê recém-nascido a arrotar, basta encostá-lo no ombro e massagear, levemente, as costas dele.

A medida de que o peito esvaziar o mesmo deve ser alternado, deixando o bebê se alimentar a vontade. A amamentação é gratificante para a mãe e interfere beneficamente na saúde da mulher, diminuindo a probabilidade de desenvolvimento de câncer de mama, ajudando no processo da volta do útero ao tamanho natural e na depressão pós-parto.

A Ordenha do Leite

Para a ordenha do leite:

- Lave as mãos;

- posicione-se confortavelmente, relaxe e mantenhas tranqüila;

- para estimular a descida do leite, massageie as mamas de forma circular desde a base da mesma até a aréola;

- despreze o primeiro leite de cada mama;

- retire o leite em frasco de mamadeira;

- coloque o polegar na borda superior da aréola e os demais dedos abaixo da borda inferior da aréola;

- faça compressão rítmica em direção ao tórax ou contra as costelas;

- os movimentos de compressão devem ser exercidos de modo circular por toda a região areolar e sempre com o polegar e os demais dedos, visando ao esvaziamento de todos os segmentos da mama que contêm os dutos lactíferos;

- alterne a mama quando o fluxo de leite diminuir, repita o ciclo várias vezes, no total de 15 a 20 minutos em cada mama, para que também o leite posterior seja ordenhado;

- a quantidade de leite pode variar em cada ordenha;

- depois da extração, passe umas gotas de leite ao redor do mamilo;

- feche o frasco e marque em uma etiqueta a data, hora e quantidade

- coloque na geladeira.

A freqüência da retirada do leite deve ser de 8 a 12vezes ao dia para manter a produção de leite.

Atendimento às intercorrências relacionados com a mama

Segundo Lana (,2001),nas primeiras semanas da amamentação podem ser uma fase difícil, sobretudo para as mães que estão amamentando pela primeira vez.

Muitos problemas podem ser prevenidos se houver orientação adequada nos primeiros dias, destacando-se o ingurgitamento mamário e o mamilo fissurado. SUCCI (1998)

O ingurgitamento mamário começa com congestão vascular, que ocorre pelo esvaziamento insuficiente das mamas, comum entre dois a cinco dias após o parto. As mamas podem ficar quentes, pesadas, duras e dolorosas, às vezes ficam vermelhas e brilhantes.

Para tratar o ingurgitamento mamário mantenha a criança sugando, quando estiver apta a fazê-lo; se a criança não estiver em condições de sugar, retire o leite por meio de ordenha para aliviar a dor.

A causa mais comum do mamilo fissurado é o modo errado do bebê pegar o bico da mama. Para tratar o mamilo:

- Assegure um bom mamar ao bebê;

- Exponha as mamas ao sol até obter completa cicatrização, por cerca de 20 min, todos os dias, antes das 10 h e após as 16 h;

- Exponha os mamilos para arejar, sempre que possível, e passar o próprio leite nos mamilos;

- Não use óleos, cremes ou pomadas nos mamilos;

- Não passe sabão na hora do banho (ou em qualquer hora), nem esfregue os mamilos com buchas, esponjas ou toalhas.

Grupos de aconselhamento e incentivo a amamentação

Ao promover grupos de nutrizes devemos reforçar as orientações do pré- natal e para que compartilhem suas duvidas, temores e ansiedades sobre a maternidade e amamentação, através de trocas de experiências e recebam orientações adequadas. Nas reuniões conjuntas as gestantes usufruem da experiência das mães que estão amamentando, bem como observar uma mamada, uma ordenha manual e administração de leite materno em copinho. (LANA, 2001)

Criar grupos de mães orientadoras, transformando as mães que tiveram sucesso na amamentação em agentes multiplicadores das informações às gestantes e nutrizes da comunidade.

Criar maneiras de homenagear, incentivar e beneficiar a mãe que amamenta no centro de saúde. Premiar os centros de saúde que obtiverem índices de aleitamento materno exclusivo satisfatório.

Referências Bibliográficas

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Autor: anderson ricardo oliveira de andrade


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