Corrida por rentabilidade



REVISTA INVESTIDOR INSTITUCIONAL

Tão logo o País receba o selo de grau de investimento, começa a corrida dos investidores institucionais por ativos mais rentáveis. Essa foi a avaliação feita pelos especialistas presentes na conferencia Estratégias de Investimento para Fundos de Pensão em Cenários de Grau de Investimento e Juros Declinantes, promovida pela Associação dos Fundos de Pensão de Empresas Privadas (APEP). "Isso aconteceu na Irlanda, na Rússia, em Portugal e no México, e vai se repetir aqui também", afirmou Carlos Roberto Scretas, presidente da Schroders Brasil. Luiz Felipe Jacques da Motta, da Towers, Perrin Forster & Crosby, lembrou que apesar da rentabilidade declinante da renda fixa e da forte valorização das ações, a composição das carteiras dos fundos de pensão brasileiros pouco ou nada mudou nos últimos anos. Entre dezembro de 2005 e fim de 2006, a fatia das ações passou de 14,8% para 16,7%, ao passo que as aplicações de renda fixa apresentaram uma ligeira queda, de 82,9% para 79,5%. "A realocação de ativos já é uma necessidade. Os fundos de pensão que estão reaplicando em Notas do Tesouro Nacional, as NTNs, chegam a obter taxas inferiores a 6% ao ano, remuneração incompatível com as suas metas atuariais", alertou Marcelo Rabbat*, da RiskOffice.

*Marcelo Rabbat, consultor de investimento especializado em gestão de riscos de crédito e de mercado, é também diretor da PR&A.
Autor: Assessoria de Imprensa Web


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