A gestão do conhecimento



“A gente não trabalha com o conhecimento pronto. A gente constrói o próprio conhecimento”.

Por onde anda em importância a analise dos porquês de uma crise, se sua origem é externa ou não ou se seus efeitos são de curto, médio ou longo prazo.

Talvez esse excesso de informações “on line” e a tendência de que coisas negativas dão mais ibope, estejam nos levando a um convencimento que nosso mundo ou o que fazemos necessariamente está condicionado as regras gerais que procuram ditar modelos comuns a todos.

Pensar não é executar e falar nem sempre está perto do agir. O mundo exagerou nas suas conceituações de teses e fórmulas ficando mais próximo dos sonhos do que das realizações.

A realidade das coisas está no criar a sua própria forma, pois as regras que justificam os modelos de negócios que funcionam levam em conta os cenários e conjunturas que os rodeiam, mas os resultados favoráveis dependem na essência do seu acreditar nas bases do como construiu seus alicerces para o suporte as oscilações. Nos negócios e nas profissões temos que aprender a desenhar nossos fluxos de atividades, para que possamos treinar, rascunhar, aperfeiçoar e evoluir dentro das academias que estamos criando.

Para um futuro coerente, antes de tudo vem o crédito interno que valida de seguranças ao que queremos. Do mercado, quando organizado internamente, saberemos obter os recursos necessários, evoluindo a capacidade de seleção do como e aonde buscar os caminhos, e assim construir garantias de sucesso pela qualidade das origens e sustentação das atividades.

O jogo da inteligência está no eliminar todo dia um pouco das incertezas antecipadas pelo mau humor de um mercado essencialmente especulativo. A regra é nunca se antecipar assumindo perdas quando ainda não tentamos de fato, e é por ai que vamos aprender a distinguir “um ninguém” pelo determinismo de quem busca ser “alguém”.

Nada é tão simples, fácil e gostoso como aquela cerveja com os amigos. A “loirinha” desce bem, mas nem sempre é acompanhada dos aperitivos digestivos. A conta no balcão é equivalente ao tamanho e volume dos assuntos, fazendo a diferença entre o prazer e a angustia, combinando oportunismo, idealismo e sofrimento.

Somos oportunistas por necessidade, idealistas quando lutamos pelo o que queremos, mas sofredores quando as tentativas de buscas não encontram os valores esperados. O oportunismo deve impulsionar a persistência pelos encontros sucessivos, até que possamos montar, dentro de um seletivo quebra-cabeça, um conjunto de pessoas viáveis e interessadas pelo aprofundamento das relações, frente às possibilidades de produção ou até mesmo fusão dos propósitos.

Para todas as teses, hipóteses são variáveis incrementais que alimentam as alternativas que completam o interesse dos participantes. O sucesso dos grupos e equipes vem do estimulo a sofisticação para manter o interesse de todos, pelo amadurecimento e enriquecimento necessário para o desempenho adequado das atividades.

Se num primeiro momento sua mente é receptiva por informações, num segundo ela passa a querer exercitar a capacidade de assimilação, depois a fornecer sua contribuição, passando por fim a reciclar seu conhecimento pela reciprocidade entre a oferta e a procura.

A lógica do jogo entre as pessoas depende do desenvolvimento de políticas voltadas à expansão da utilidade e evidência de todos. O equilíbrio dos grupos e a sua própria sobrevivência pedem por evolução qualificada de objetivos, de forma a acompanhar as nossas próprias exigências demandadas pelas possibilidades de crescimento.

Sempre gosto de frisar que negócios crescem porque o mercado está absorvendo as habilidades da equipe mais do que dos produtos e serviços (qualidade necessária) e nesse sentido todo o crescimento é dependente da percepção do como enxergamos e conseguimos traduzir o que ainda vai acontecer. O resultado começa a surgir na proporção em que a criatividade atinge a massa que impulsiona a atividade, através da evolução de lideranças formadas pela aceitação e avaliação do mercado, e não mais pelo descolamento interno desse ou daquele profissional.

Vivemos atrás do descobrimento de formulas para decifrar o que exatamente as pessoas gostariam de ter. Também gosto de pensar que um dia poderei ser o Paulo Coelho da gestão empresarial. Para tanto dependo da intimidade com o meu mercado, no intuito de obter o máximo de variáveis necessárias que possam interferir na formatação de propostas que vão de encontro às necessidades e interesses frente às pesquisas que devo retirar do próprio grupo adotado como foco.

O tempo é a grande preciosidade qualitativa da gestão. Sua administração estará dividida para atender o possível entre planos presenciais e virtuais, não deixando perguntas sem respostas, nem criticas sem sugestões, sempre de olho nas pontas receptivas e ativas, permitindo um dialogo de troca constante com os meios fornecedores de resultados para um processamento adequado de novidades.

“A formula do como criaremos nossas dependências tem tudo a ver com os objetivos que sonhamos para ser independentes”.

Sérgio Dal Sasso
PALESTRAS INTELIGENTES EM ADMINISTRAÇÃO, EMPREENDEDORISMO, VENDAS E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
www.sergiodalsasso.com.br
Autor: Sergio Dal Sasso


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