Fusão - Erro ou acerto?
Na década de 90 vimos a fusão da das empresas Volkswagen com a empresa Ford, ambas formaram a Autolatina. A Autolatina promoveu que projetos de carros Ford fossem montados em plataformas (linha de montagem) Volkswagen, e vice-versa, eram saídas de colocarem motores Volkswagen em carros Ford. Na época teve um grande marketing que promovia essa união que surgia. Mas a fusão não deu certo, e carros que surgiram nesses moldes acabaram nascendo mortos. Ex. Pointer e Logus por parte da Volkswagen que eram feitos em plataforma Ford e os carros Versailles e Apolo que eram Volkswagen, mas fabricados em plataformas Ford, um desperdício.
Fusão de empresas como Unibanco e Itaú, que irá manter somente a marca Itaú por ser mais forte, usou uma estratégia diferenciada, buscou todos os seus principais clientes (empresas), em reunião com os presidentes dos dois Bancos, foi esclarecido o porquê da fusão, isso para causar o menor impacto possível, tanto que as ações dos dois bancos caíram no primeiro momento, depois se subiram e ficaram acima do que estavam.
Um gigante e líder no nordeste, a Rede Insinuante se une à mineira Ricardo Eletros, juntas se tornam a segunda maior empresa de eletroeletrônicos e móveis do país, ultrapassando o Magazine Luiza, ficando atrás somente de uma outra fusão entre as empresas Casas Bahia, Pão de Açúcar e Ponto Frio.
As fusões são feitas para que as empresas sobrevivam diante do share do mercado que juntas alcançariam, essas fusões podem ser também problemáticas e denegrir a imagem das empresas envolvidas. Planejamento, análise de mercado, análise de mercado futuro e tendências de mercado devem ser considerados, além de um plano de marketing muito bem elaborado para que as partes envolvidas tenham o comprometimento necessário para o sucesso acontecer.
Autor: Danilo Lali
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