QUE PAÍS É ESSE
Temos uma mídia, sempre tão correta que nos causa orgulho, pois ela tem ética.
Tão ética que nem percebemos quando ela fala o que não sabe, ou melhor, pensa que sabe. Nessas horas seria bom se ela tivesse um pouco de freios, não para dizer o que deve ou não deve levar ao público, mas que pelos menos leve algo de útil.
Vivemos uma época de papéis invertidos, onde o ladrão é herói e a polícia o bandido.
Talvez o judiciário devesse ser extinto, pois antes do julgamento o réu já é condenado ou absolvido pela mídia e pela sociedade.
Condenado ou absolvido pela mídia que manipula a verdade de acordo com o seu ponto de vista ou interesse.
Pelo povo, cada dia mais insensato e alucinado na busca por justiça, em que se o réu for absolvido: a justiça é corrupta, porém se for condenado, a justiça foi feita. Quem sabe não voltemos ao período do olho por olho e dente por dente, ou então: se ele for inocente sua mão não se queimará na água fervendo.
Dizem que os jovens são o futuro da nação, mas que nação será construída com jovens que só pensam em encher a cara e se divertir.
Movimento estudantil é lindo no papel, na prática não se sabe mais a que veio e para onde vai. Os encontros são uma maravilha, festa, festa, briga dos grupos pelo poder, mais um pouco de briga, ninguém na verdade sabe o que quer, fora os holofotes e o leme desse navio sem rumo. A bíblia diz que uma casa dividida contra si mesma não pode permanecer de pé.
Porque será que o novo sempre é melhor que o antigo, porque essa mania de sempre dizer que estamos em tempos diferentes e devemos mudar.
Mudar o quê?
Será que tudo o que fazemos está errado?
É fato que o homem é um ser mutável.
Más por que não posso discordar da maioria?
Porque sendo cristão, não posso dizer que amo o pecador, mas abomino o pecado, sem ser taxado de preconceituoso?
Porque todo político ladrão volta ao poder?
Porque falar bobagem e palavrão tornou-se tão interessante e até mesmo uma virtude?
Talvez seja pela nossa falta de conteúdo ou simplesmente pela nossa imaturidade.
Obs: Projeto
"Vexata Quaesto"
Questão Debatida
Autor: Eferson Francisco da Silva Menezes
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