OS HORRORES DA GUERRA! E A LUTA INCESSANTE PELA PAZ MUNDIAL
E A LUTA INCESSANTE PELA PAZ MUNDIAL.
Desde os primórdios da civilização, a partir do momento em que o homem começa a se preocupar com a preservação a vida, deixa o estado de natureza e começa a buscar uma melhor segurança para a perpetuação da espécie humana, se organizando em tribos e clãs, para depois criar as Instituições Estatais.
Cada indivíduo cedeu parte de seu poder ao Estado, a quem confiaram sua segurança, contribuindo com parte de seus bens na forma de pagamento de impostos para sua estruturação e manutenção.
De início a forma mais comum de governo era a do absolutismo confiado a um monarca denominado Rei que decidia o que era melhor para o povo, para depois se chegar à democracia.
Ao que tudo indica, a Grécia antiga foi o berço da democracia, tendo iniciado com a polis, governada por Conselhos de Anciães, formado dentre os cidadãos gregos.
Esse tipo de democracia foi estuda, pensada e discutida por filósofos como Sócrates, Platão, Aristóteles dentre outros gregos, os quais se ocuparam com a política, religião e o convívio social harmonioso entre os cidadãos e o Estado e vice-versa.
Na modernidade e na contemporaneidade o homem civilizado, movido pela ganância do capitalismo e sede do poder, num curto espaço de tempo experimentou duas grandes catastróficas guerras mundiais com inúmeros prejuízos econômicos, além do sacrifício de milhares de vidas.
A 1ª Guerra Mundial (1914 – 1918) desencadeou-se por questões econômicas e tecnológicas entre as grandes potências européias, disputando o domínio de mercado consumidor e aquisição de matérias-primas para suas indústrias, as quais se intitulavam como paradigma a ser seguido pelos países pobres.
Por trás de toda essa aparência, havia sérios conflitos e tensões, que acabaram por desencadear uma corrida armamentista desenfreada incrementando a indústria de armas de guerra a fabricar metralhadoras, tanques etc., bem como a constituição de fortes exércitos inspirados por uma ideologia nacionalista utópica.
Nesse clima, dá-se início as “políticas de alianças”, e se dividem em blocos políticos, deflagrando a 1ª Guerra Mundial e o Velho Mundo fica dividido entre a Tríplice Aliança formada pela Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália, e a Tríplice Entendi formada pela Rússia, França e Inglaterra.
Duas décadas após (1939 – 1945) eclode a 2ª Guerra Mundial advinda da divisão do mercado internacional instituído após a 1ª G.M. e da pretensão do Estado Alemão de conquistar o mundo, por conta das humilhantes condições impostas à Alemanha (Tratado de Versalhes), surge o Nazismo com a ascensão de Adolf Hitler ao poder em 1933, sustentado por um exacerbado nacionalismo, fundamentado por um militarismo expansionista.
Hitler almeja a conquista de mercados vizinhos da Europa Central, objetivando controlar o petróleo da Romênia e do Cáucaso, e também o carvão e o ferro da Sibéria, assim como o trigo da Ucrânia.
Em 1935, com Hitler no poder, são criadas a Leis de Nuremberg, com o propósito de discriminar o povo judeu, passando o anti-semitismo a ser a política oficial da Alemanha. Em meio a essa violência com o apoio de grupos paramilitares fomentados por eficiente propaganda, os nazistas ganham vozes estribadas num exaltado sentimento nacionalistas, pregando o racismo, o anti-semitismo, o arianismo, o antimarxismo e o anticapitalismo.
A 2ª G.M. deixou um saldo de mais de 50 milhões de mortos, dentre os quais se estimam 20 milhões de soviéticos e 6 milhões de judeus.
Não bastasse em 1962, surge à crise dos mísseis instalados pela União Soviética em Cuba, durante o período da “Guerra Fria”, dando azo ao surgimento de um conflito entre os Estados Unidos e a União Soviética que perdurou por treze dias do mês de outubro, mas ainda bem que por meio de negociação democrática, fundamentada no diálogo, o Presidente dos Estados Unidos e seus assessores conseguiram fazer com que os mísseis fossem desmontados e transportados de volta a Moscou, evitando que houvesse a 3ª Guerra Mundial e a destruição total do Planeta pelas ogivas nucleares.
Ao que constam, as armas nucleares que seriam utilizadas daria para destruir o Planeta Terra cem vezes, exterminando de uma vez por todas a espécie humana. Fato retratado no filme: “Treze Dias Que Abalaram o Mundo”, de ROGER DONALDSON, com a participação dos atores KEVIN COSTNER, BRUCE GREENWOOD, STEVEN CULP e DYLAN BAKER, produzido por Europa Filmes, em DVD vídeo.
Acontece que resolvi trazer esses fatos a memória por ser este o momento oportuno a uma reflexão sobre os malefícios da guerra, destacando a importância de se engajar incansavelmente na busca pela Paz Mundial e pelo desarmamento nuclear, hoje capaz de destruir toda a humanidade num piscar de olhos.
Eis que notícia maravilhosa, entre tantas coisas ruins acontecendo no Mundo, veja a publicação no site http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,eua-e-russia-chegam-a-acordo-para-reducao-de-arsenal-nuclear,529536,0.htm:
“WASHINGTON - Os presidentes dos EUA, Barack Obama, e da Rússia, Dimitri Medvedev, finalizaram os últimos detalhes do novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Start, na sigla em inglês) nesta sexta-feira, 26, por telefone. O novo acordo substituirá o antigo, de 1991, cuja validade havia expirado em dezembro de 2009. O anúncio foi feito na Casa Branca por Obama, pela secretária de Estado, Hillary Clinton e pelo secretário de Defesa, Robert Gates.
Segundo a Casa Branca, o novo acordo impõe uma redução de 1/3 no arsenal nuclear dos dois países, que detêm 90% das armas atômicas mundiais. Haverá um limite de 1,5 mil ogivas e 800 plataformas de lançamento que podem ser mantidas por casa país. Além disso, Rússia e EUA poderão ter no máximo 700 mísseis intercontinentais e submarinos”.
O novo acordo está previsto para ser assinado pelos nominados Presidente no dia 08 de abril de 2010.
OBS. artigo produzido no Projeto de Extensão Vexata Quaestio - Questão Debatida.
Autor: Jose Alfredo Machado
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