O BARULHO NOSSO DE CADA DIA!
Dentre as modalidades de poluição ambiental, a poluição sonora é uma das que mais provocam incomodo. Carros de som, vizinhos barulhentos e transito pesado tiram o sossego de boa parte da população.
Desde que o homem optou pela convivência em sociedade, o desrespeito aos limites de barulho é freqüente e corriqueiro. É preocupante quando pessoas são impedidas de estudar e até mesmo assistir televisão devido ao barulho provocado por vizinhos.
Um simples jogo de cartas movido a gritos e risadas pode transformar o fim de semana de uma família vizinha em um verdadeiro inferno.
Também, é corrente o desrespeito dos motoristas, digo, dos carros de som comercial que transitam pela cidade com volume altíssimo, não se dando ao trabalho de diminuí-lo sequer em frente às escolas e hospitais.
Casos esporádicos apesar de também incomodarem, não chegam a preocupar tanto quanto os corriqueiros, tais como, os motoristas que estacionam em determinadas localidades e promovem verdadeiras algazarras, tornando regiões outrora tranqüilas em verdadeiras boates a céu aberto, onde a ingestão de bebidas alcoólicas e o consumo de drogas ilícitas são o combustível para o início de outras ilegalidades
Policiais não poucas vezes se vêem ocupados atendendo brigas de vizinhos decorrentes de som alto que incomoda não apenas pelo volume, mas também por diversidade de preferência musical.
Por vezes o desentendimento se expande chegando à violência física ou mesmo obrigando a parte ofendida a mudar de endereço.
Fatos dessa natureza contribuem para a ocupação dos agentes policiais e assim, diminuem a eficiência da segurança publica.
Respeitar o direito ao silêncio é ato de cidadania que só pode promover a boa convivência entre as pessoas.
Olivaldo Salustiano Queiroz
Gerson Odacir Budnhak
Acadêmicos do Curso de Direito da UEMS.
Autor: olivaldo salustiano queiroz
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