A ETICA DOS CONDUTORES DE VEÍCULOS



Porque deixamos de ser imprudentes só depois que somos penalizados...

A ETICA DOS CONDUTORES DE VEÍCULOS

Muitas pessoas desde a sua adolescência sonham em dirigir um veículo, passam parte de sua infância e adolescência sem apreender a Legislação Brasileira de Trânsito Brasileira (normas e condutas de um bom motorista), quando completam a sua maioridade (18 anos), estão ansiosos para iniciarem o processo de Habilitação, ou seja, comprovante de que esta apto a dirigir.
O cidadão fica longos 18 anos sem obter conhecimento a respeito da Lei Brasileira que regulariza o trânsito e quando completa a idade legal, inicia-se então os procedimentos da Habilitação, após algumas aulas de legislação e outras de direção, o cidadão passa por uma avaliação, e logo em seguida recebe o seu cerificado de que esta hábil para dirigir.
O condutor quando esta sendo avaliado pelo examinador, todas as regras e normas da legislação são devidamente cumpridas de acordo com o que lhe foi ensinado (limites máximos de velocidade, parar no pare, respeitar a faixa de pedestres, ligar a seta indicando o sentido da conversão, usar o cinto de segurança e outros).
A ética é uma questão de atitude, é questão do nosso cotidiano, as regras que nos são passadas ali durante o período em que estamos freqüentando as aulas na Auto Escola, fazem parte do nosso cotidiano, só precisamos praticá-las, mas infelizmente preferimos omitir o conhecimento a estas regras, se uma pessoa não respeita a Legislação Brasileira de Trânsito, ela não é uma pessoa ética. Num primeiro momento, pequenas infrações isoladas parecem não ter importância. Mas, ao longo do tempo, a moral da comunidade é afetada em todas as suas esferas. Chamo a isso de circulo ético. Uma ação interfere na outra, e os valores perdem força, para uma sociedade justa, o círculo ético é essencial.
Porque deixamos de ser imprudentes só depois que somos penalizados, precisamos compreender que ética é o motivo pelo qual agimos.
Certo dia estava vindo com um amigo de uma viagem, sentado ao lado no banco do passageiro, notei que a velocidade permitida daquela rodovia era inferior a que o meu amigo estava trafegando, ou seja ele estava trafegando acima da velocidade permitida, quando repentinamente cruzamos com outro veículo, que ao cruzar por nós piscou os faróis, sinalizando que logo a frente estava acontecendo uma blitz, averiguando a velocidade dos veículos que trafegavam por aquela rodovia, logo em seguida notei que meu amigo diminui a velocidade do seu veiculo, o gesto dele levou-me a uma triste conclusão:
Um simples sinal de faróis legitima a nossa falta de ética. Quando recebemos um pisca alerta de um outro veiculo, todos reduzimos a velocidade, não por consciência de que estamos acima do limite, mas sim porque receamos a multa. Agimos como crianças que na desatenção dos pais rompem o limite determinado. Se todos nos fossemos éticos, cumpridores das normas que conhecemos, não seria necessário o Estado investir milhões e milhões para fiscalizar o trânsito, e o que ainda é pior, as fortunas que são consumidas ao longo dos anos para financiar as despesas com vitimas envolvidas em acidentes de transito. Somos sabedores das condutas a serem seguidas, mas infelizmente as ignoramos.
Precisamos ter consciência de que o custo da nossa falta de ética é muito superior as ocasionais multas de trânsito. Ético é simplesmente uma pessoa adulta que não precisa de um simples piscar de faróis para garantir a segurança.
Paulo Henrique de Freitas
5º. Ano Direito - FAMA
Autor: PAULO HENRIQUE DE FREITAS


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