Brasil, um sonho que vai virar realidade



Brasil, um sonho que vai virar realidade
Patriotismo, um sinal de quem é capaz de dar sua vida por seus ideais e por sua nação, contudo no nosso país essa é uma realidade que acontece de quatro em quatro anos, ser brasileiro hoje se resume em torcer pelo futebol do nossos craques, votar de dois em dois anos, e cruzar os braços diante da dura realidade da corrupção.
Vivemos num comodismo pensando que o importante é fazer algo e sempre repetimos o brocardo”rouba mais faz”, no entanto deveríamos sim ficarmos perplexos, pois não estamos falando aqui de Robin Hude e sim de dinheiro ou bens públicos res publique, coisa de todos.
Houve um tempo no nosso país que nos indignávamos, lutávamos por nossos objetivos, estudantes idealistas, pessoas essas com vozes que unia multidão, esta que luta e idealizava um Brasil melhor, de pessoas livres, as “diretas já” derrubou um regime de estado.
O Estado que as “diretas já” idealizou penso eu está muito longe da realidade que vivemos nos dias atuais, porém no momento nossos gênios estão muito mais preocupados com o seu próprio epicentro seu umbigo do que com as radicais e enérgicas idéias de mudar o nosso mundo e acreditar em nosso país.
Brasil, hoje mundialmente conhecido, com investimentos no exterior, financiando o FMI, participando da ONU, conquanto se esquece das desigualdades sociais, do combate ao trabalho infantil, escravo, da saúde, educação, segurança etc.,um país emergente com várias riquezas naturais mais uma das administrações mais sujas do mundo.
A mídia brasileira hoje atua como um quarto poder, condena pessoas, valoriza o que bem entende como se o capitalismo fosse a única coisa que lhe conviesse, porém quando se fala em corrupção verifica se que não faz o mesmo esforço para mobilizar o país como ocorreu com o casal Nardoni que fora condenado antes mesmo de sentar nos bancos dos réus.
Não se condena a imprensa nem mesmo a liberdade de imprensa, mas sim o excesso de zelo por algumas notícias e descrédito a outras, questiona se a impotência a inércia dos gênio, o comodismo dos revolucionários a voz dos milhões, a omissão dos corajosos e o banalismo que virou o nosso Congresso Nacional.
No entanto, o nosso país ainda tem cura, pois um dia tentaram calar a nossa voz, porém essa voz ganhou uma proporção inimaginável, hoje temos como herança os direitos e garantias individuais e os coletivos, além de um Estado Democrático de Direito, pois bem haja visto que temos essas garantias devemos agora lutar pela efetivação desses direitos e garantias.
Ou vamos acreditar que foi tão fácil calar- nos, apenas com direitos garantidos constitucionalmente, nossa saúde é péssima, a educação está melhorando, contudo em passos muito lentos, segurança não há nem o que se falar pessoas despreparadas e mal remuneradas, moradias e saneamento básico não se pode sequer comentar verique a realidade das favelas com esgoto a céu aberto pessoas morando sem o mínimo de dignidade, dignidade esta que um super princípio da Carta Política de 1988.
A passividade da nossa nação reflete em corrupção, fraude, desvio de verbas e chacota para com os brasileiros, imagine dinheiro na meia, para comprar “panetone” quem de vocês comeram deste pequeno pedaço de pão recheado com frutas cítricas. Agora quer saber quem pagou a conta destes “panetone”s todos nós e não nos indignamos.
Um dia se sonhou, lutou se por este sonho e hoje que ele está bem próximo de virar realidade nos encontramos inertes, acomodados de boca aberta e perplexos porém sem a coragem de lutar para conquistar o que já fora canquistado, mas não implantado e o bom vencedor é aquele quem conclui e nem isso temos vontade de fazer, levantarmo-nos e lutarmos para um lugar melhor com saúde, educação, moradia e saneamento básico dignos de pessoas humanas.

* Co-autoria Célio Paião
Autor: Tarcisio


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