DIGNIDADE: QUE PALAVRA DIFICIL DE SER POSTA EM PRÁTICA !
No modelo de vida que temos hoje há muito interesses nas relações e a dignidade some como balão de ensaio quando os interesses acabam por determinar posições das pessoas. A idéia de levar vantagem em tudo e garantir posições no contexto de status social e poder acabam levando as pessoas a vender posições e garantir situações privilegiadas de quem vende sua opinião e completa destruição daqueles que se mantêm firmes em suas idéias e ousam em se tornarem dignos e cultivar a honestidade. A sociedade hoje vai moldando comportamentos ditados pelos interesses econômicos que mandam para muito longe a questão da dignidade e fazendo com que o jogo das conveniências acabe mudando idéias, concepções e visões de mundo.
As pessoas às vezes com o objetivo de galgar melhores posições na vida vendem suas opiniões, traem colegas de trabalho, mudam conceitos e jogam para o alto até mesmo as posições que defendiam antes de chegar ao poder. O modelo de sociedade que foi criado pelo germe do dinheiro promove traições, puxadas de tapete, jogo de interesses , cultivo da mentira e geram pessoas sem o mínimo de sensibilidade que às vezes por um punhado de moedas vendem sua alma e traem suas convicções. A norma básica da vida é o imediatismo de viver bem naquele momento sem interesse com o depois ou com as voltas que o mundo dá.
Nesse contexto vemos que dignidade é uma palavra muito bela, porém sem nenhuma finalidade no processo econômico que vivemos atualmente e na geração de pessoas que acabam se tornando máquinas de gerar poder sem sentimentos, sem convicções políticas e religiosas e sem o mínimo de compostura que foi sempre uma regra nascida nos seios de nossas famílias. A dignidade é um termo que precisa ser trabalhado para que homens e mulheres acabem entendendo que viver sem máculas ou acusações é bem melhor que dormir de consciência sempre pesada ou temendo que suas falcatruas sejam descobertas. Precisamos desenvolver idéias de que a dignidade é uma das melhores formas de garantir vida decente e eivada de momentos felizes que nenhum valor monetário é capaz de comprar.
Autor: Francisco Djacyr Silva de Souza
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