O PAÍS DO PRECONCEITO “UGANDA”, ÁFRICA.
Uganda é uma cidade da África, nesta cidade para a maioria o homossexualismo é crime, aquele que se declarar sua homossexualidade em público, será retirado das ruas e preso. Só pelo simples fato de declarar, a prisão poderá ser perpétua. O projeto ainda incentiva que parentes e vizinhos denunciem homossexuais, sob pena de serem presos também.
Está previsto até pena de morte se um maior de idade seduzir um menor do mesmo sexo.
Para o autor do projeto, distribuir panfletos aos redores das escolas alertando sobre Aids, será uma maneira de aliciamento aos jovens.
O novo projeto que vai a votação, basta alguém acusar uma pessoa de ser homossexual, não precisa ser flagrado, já será preso.
O autor deste projeto é um deputado de 36 anos, pelo nome de David Bahati, e está sendo apoiado pelo ministro da Ética e Integridade, James Obuturo.
A maioria da população daquela cidade concorda com o projeto, para um homossexual andar pelas ruas se tornou verdadeiro perigo, pois muitos já foram desacatados e até agredidos.
Em média um milhão de pessoas tem o vírus HIV, a estatística mais recente foi de 2008, ano em que noventa mil pessoas morreram naquele país, em conseqüência da Aids.
Para o deputado David Bahati, os homossexuais têm três vezes mais chance de pegar o vírus HIV, por isso, no entender dele, que é um absurdo! “Combater o homossexualismo é combater a Aids”.
“Aqui nós não reconhecemos o homossexualismo como um direito humano. Pode ser assim no Brasil ou na América. Mas o que é bom para esses países pode não ser bom para Uganda”, afirmou o deputado.
Nos últimos meses, a pressão internacional para que o projeto não seja votado aumentou. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou que a lei é abominável.
O continente Africano, é o pior lugar no mundo para os homossexuais viverem, mais de trinta países é considerado crime ser homossexual, com pena que varia desde multa equivalente a R$ 300,00 (trezentos reais) até prisão perpétua.
Como toda regra a exceção, e esta exceção é a África do Sul, país da Copa. Desde 2006, lá é permitido casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Já no Sudão, Mauritânia e em algumas partes da Somália e da Nigéria, a punição para os homossexuais é a pena de morte.
Christophen Senyonjo, ex-bispo da Igreja Angelicana em Kampala, luta para que a Uganda não seja o quinto país a entrar na lista. “Não podemos condenar o amor, porque esse amor é diferente não podemos compará-lo a crimes. È difícil aceitar e entender o que eles propõem”. Defende o ex-bispo.
Por defender os homossexuais, Chritophen Senyonjo foi afastado da igreja Angelicana e não pode mais pregar.
É um absurdo a condenação de um ser humano pela sua opção sexual, e os direitos humanos? Onde fica.
Autor: Fátima Ricardo da Silva
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