O BRASIL E SUA ERRÔNEA POLÍTICA EXTERNA.



Quando imaginávamos o país Brasil num contexto internacional, logo nos vem à cabeça o país do carnaval, futebol e das lindas mulheres. Também nos remete a lembrança do país da natureza, da Amazônia do Pantanal, do cerrado e da minúscula, porém, importante Mata Atlântica.
Mas o que se noticia hoje na mídia internacional, quase não diz respeito a nada do que foi relatado no começo deste texto, o que vemos hoje é o Brasil parceiro dos países ditadores do mundo, do país amigo da ditadura Chavista ou como o presidente da Venezuela mesmo diz da REVOLUÇÃO BOLIVARIANA, parceiro também dos irmãos Castro de Cuba, que desde que foi tomada pela revolução dos amigos Fidel Castro e Ernesto Che Guevara, vive num quase isolamento total, tal qual uma ilha perdida, onde uma simples abertura, mesmo que seja mínima, já provoca no povo daquele local grande euforia, uma esperança de dias melhores, não é de se admirar que muitos de seus atletas quando saem da ilha procurem um refúgio nos países das competições.
E também temos o mais novo amigo de nossa nação o Irã, que esta em pé de guerra com os Estados Unidos da América, por insistir no enriquecimento do Urânio, mas como eles mesmos dizem, somente com a intenção pura de obter energia, tudo isso apoiado pelo nosso país Brasil.
Não digo que o Brasil tenha que seguir tudo que os EUA querem, mas que tenha um pouco mais de zelo com sua imagem no exterior ao apoiar tantos parceiros contestados pelo resto do mundo, pois os olhos do mundo estão voltados para o Brasil do futuro, do cumprimento dos tratados assinados e dos Direitos Humanos, que, diga-se de passagem, são desrespeitados por estes países, ao dizer que Cuba não tem presos políticos o nosso nobre presidente comete não somente um erro internacional, mas sim um erro nacional, por se tratar de um governo que diz ter lutado com “unhas e dentes” pela liberdade de expressão, pela liberdade intelectual, liberdade política.
Quando o nosso presidente, nega uma conversa com um preso político em Cuba que estava em greve de fome, ele passa por cima de todas as suas convicções políticas de luta e de justiça e passa a ser igual aos que usam da ditadura pra se manterem no poder, é de salutar, uma questão muito importante nessa política errônea do nosso presidente, quando ele nega asilo pra atletas cubanos dizendo que eles não são refugiados políticos, mas deixa nas mãos do STF a decisão de deportar ou não um italiano acusado de terrorismo em seu país, vejo ai um grande despreparo de nossa política internacional.
Não basta apenas apertar mãos de autoridades internacionais, mas ter uma posição clara e precisa do que realmente o Brasil apóia os Direitos internacionais ou as ditaduras dos ditos “COMPANHEIROS DE LUTA”. Política externa, não é juntar milhas de viajem, mas se colocar no contexto internacional, se atualizar com o restante do mundo.
Autor: MARCELO DE CAMPOS MARTINES


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