A União Européia e a atual crise financeira da Grécia



Na União Européia entre 1986 a 1995 ocorreu à adesão da Espanha e Portugal, ao lado da Itália e Grécia, com essas adesões a União Européia perdeu seu caráter norte-europeu e assumiu claramente as novas realidades econômicas da Europa, onde um eixo de prosperidade se instalou no mediterrâneo. Desde 1986 os países membros aceitaram a Ata Única Européia, que prevê a constituição de um mercado plenamente unificado.
O fim do socialismo soviético, com a abertura da Europa Central e Oriental, a reconstrução alemã, os temores da França na instável conjuntura pós- Guerra Fria contribuíram para um acelerado relance da idéia de uma comunidade européia para além de uma entidade econômica.
Com a implantação da União Européia houve uma limitação dos atributos de soberania do Estado- nação, bem como a implantação do Euro (moeda única para os países membros). O anúncio da unificação monetária lançou um amplo movimento de fusões entre grandes empresas industriais e financeiras. Porém, o processo de estreitamento das instituições comunitárias foi acompanhado por graves crises monetárias e violentas flutuações cambiais; a Grécia é um exemplo atual da crise financeira que ocorre com os países membros da União Européia.
A Grécia mesmo fazendo parte da União Européia, que é considerada uma potência econômica, está passando por uma forte crise financeira, entretanto, os gregos desaprovam a decisão do primeiro-ministro do país, Georges Papandreu, de pedir ajuda à União Européia e ao Fundo Monetário Internacional – FMI – para estabilizar a situação financeira do país que foi agravada com a concessão de aposentadorias de luxo, segundo o jornal alemão Bild.
Na crise financeira da Grécia fica visível a contradição de interesses entre os gregos e os demais membros da União Européia, tendo em vista que se os gregos não aceitarem o empréstimo de emergência de cerca de 45 bilhões de euros, os mercados financeiros da Europa, também serão afetados pela crise, causando assim, um desequilíbrio no mercado unificado europeu.
Logo, as organizações internacionais como a União Européia são extremamentes importantes para a manutenção do equilíbrio financeiro mundial. É importante dispor que a União Européia tem como o objetivo promover a unidade política e econômica da Europa; melhorar as condições de vida e de trabalho dos cidadãos europeus; melhorar o livre comércio entre os países membros; reduzir as desigualdades sociais e econômicas no contexto europeu;
estimular o desenvolvimento econômico dos países em desenvolvimento; proporcionar a paz, harmonia e o equilíbrio na Europa. Mediante o exposto, fica complicado entender por que razão os gregos se recusam em aceitar a ajuda financeira.
Autor: Kélen Cristina de Oliveira


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