A Crise na Europa



A Crise na Europa

Hodiernamente no continente europeu, há um grande temor com relação a uma possível crise da moeda euro. Isto porque a União Européia, mesmo sendo considerado um dos blocos econômicos com maior poder, passa por uma crise que parece não ter fim, crise está que tem como fato gerador a crise imobiliária que passa os Estados Unidos, e que por sua vez acabou deflagrando crise no restante do mundo.

Um dos países europeus que sentiu de forma mais forte foi a Grécia, país este que mesmo com toda sua história, não vem suportando e para alguns economistas encontra-se em bancarrota(quebrada). Este fato é reforçado pelos números anunciados pelo governo de que o país tem uma divida 130 % em relação ao seu PIB. Segundo grandes especialistas econômicos, para que sua divida não cresça mais ainda, é necessário um superávit primário de 10%, mas tal apontamento cai por terra por conta da mesma estar com um déficit de 14%, não fazendo crer que o país alçar esses números.

Outro ponto muito importante é que a Grécia não é a única que está em má situação na Europa, há também Portugal que esta com uma dívida de 78% em relação ao seu PIB e um déficit de 10 %. A Irlanda também figura nesta lista com uma divida de 60% em relação ao seu PIB e um déficit que atinge 14%. Na lista estão também incluídas Itália, com uma taxa de desemprego de 8,3% em novembro de 2009, com isso muitos especialista fizeram uma expectativa para ano de 2010 e 2011 dizem que a economia vai ser muito fraca e a expectativa do Banco da Itália crescer 0,7 o aumento esperado para o seu PIB em 2010 e de 1% em 2011, e segundo o site Guia Global a sua taxa de desemprego vai ser de 10,3%, e fechando a lista, esta a Espanha que agora em Julho uma divida de 24 bilhões de euros. Isso tudo agrava ainda mais a economia da Europa, e com isso, investidores estão enveredando por rotas alternativas de investimentos mais ‘seguros’.

Um grande passo para fim dessa crise, foi dado na manhã desta quinta – feira, 29 de Abril, segundo o jornal “El País”, confirmou que as negociações entre UE, FMI e a Grécia estão prestes a terminar, com isso permitiria liberar os créditos previstos no resgate, que ajudaria a Grécia a se reerguer.
Autor: Rhalt Éry Gonçalves Nunes


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