Hora de mudar.



A Revolução Industrial foi o começo do nosso fim, pois com os avanços tecnológicos pudemos causar perdas irreparáveis no ambiente em que vivemos. Não estamos usando toda tecnologia ao nosso favor, isso porque nos consideramos seres separados da natureza e que a economia seria a base mais importante para o desenvolvimento e bem estar. Usamos a natureza para nos servir, pobre de nós, isso é mera ilusão.
As catástrofes assolam o mundo, é frio, calor, tornados, enchentes, tsunamis. Perdemos o controle sobre o clima, se é que um dia tivemos, e os desastres são inevitáveis, em alguns anos não haverá mais gelo no pólo norte e o impacto disso para a humanidade é incalculável. Os sinais de alerta estão cada vez mais nítidos.
Então, se sabemos de tudo isso, porque não reagimos? O que não nos deixa mudar? Talvez por pensarmos que apenas uma pessoa não faz diferença ou ainda porque não temos autoridade suficiente, e os poderosos só pensam em riquezas e lucros.
Vivemos a ditadura do petróleo, ele é a base de toda a economia global. Há diferenças entre opinião publica e política pública, todavia os interesses mútuos deveriam prevalecer, união para a melhoria da nação.
O nosso subsistema que é a economia, abusa da biosfera à medida que este se expandiu, há um consumismo desequilibrado. O problema é a nossa mentalidade. Perdemos a beleza do mundo e queremos compensar isso sendo os “donos do mundo”.
Temos que nos libertar da ditadura do petróleo, mas para isso há que se fazer uma gigantesca mudança na economia global, uma mudança cultural de hábitos, temos que fazer o uso sábio dos produtos. “A terra tem todo tempo do mundo, nós não”.
Autor: Valéria Loureiro Velasques


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