Quem utiliza são os filhos, quem paga são os pais!
Nascem até de olhos abertos e logo logo, é certeza que antes de falarem papai ou mamãe vão dizer Alo e atender ao celular!
Há muitas razões lógicas para isso:
Mudança cultural que fez com que os pais passassem menos tempo presente junto ás crianças
Conseqüente ênfase em instruir as crianças em função do maior tempo disponível para tanto
Facilidade das auto-descobertas possibilitadas pela facilidade da informatização
Enxurrada de informações “globais” que possibilitaram um amadurecimento precoce das crianças
Pais que encaram filhos rapidamente como pequenos adultos e permitem excessos em consumos e usos.
Seja como for o público infantil, que no século passado era prerrogativa básica em negócios de educação, saúde, vestuário e diversão passaram a ser cobiçados por outras diversas atividades econômicas.
Leve-se em conta ainda nestes últimos anos, o acesso de camadas menos favorecidas da sociedade a bens e serviços caracterizados antigamente como próprios da classe média.
Crianças hoje gastam em beleza e estética, tanto na compra de produtos quanto com serviços especializados. Recentemente vi noticiar que uma mãe ofereceu uma cirurgia estética á sua filha debutante.
Crianças hoje têm a disposição farta oferta de produtos alimentares caracterizados, tanto por benefícios á saúde quanto á sustentabilidade do planeta!
Crianças hoje têm filmes específicos, estúdios próprios em animação e lugares customizados em locadoras.
São fãs de grupos musicais, assistem canais exclusivos em TV por assinatura.
Participam de lançamentos de coleções de modas exclusivas e.... o pior de tudo, tem gosto próprio e muita opinião, coisa que a gente nem sonhava fazer com os pais.
Diante disso, negócios que se voltam á atender o público infantil podem ser ótimas pedidas, desde que entendam que antes de oferecer produtos aos menores, devem conquistar a confiança e credibilidade do “agente” financeiro, ou seja, os pais.
Na verdade o grande segredo de qualquer negócio neste nicho é de oferecer produtos e serviços aos menores e soluções adequadas aos pais, sejam do ponto de vista econômico quanto de moda ou costumes.
A grande diferenciação se dará no atendimento que, se por um lado fala a linguagem da criança, entende o olhar do pai!
Ambientes agradáveis, diferenciados, com espaço reservados e decoração apropriada são fundamentais para permitir o acolhimento da criança e o bem estar do adulto.
Estar “antenado” para tendências e novidades é fator fundamental para quem opera nestes segmentos. Pesquisas ajudam muito e estar atento aos movimentos de mercado é condição fundamental para o sucesso.
Lembrem-se as “modas” mudam e as tendências chegam e passam. Atuar nesses mercados exige muito de planejamento, senso de oportunidade e gestão, tanto de estoques quanto dos hábitos de consumo. Crianças crescem e mudam de gosto.
Ser inovador e ousar de atitudes criativas faz parte das características de quem empreende nesse segmento.
Identificar oportunidades, focar segmentação do público alvo e planejar os investimentos, gastos e despesas fará com que os controles apontem os rumos que o negócio vai tomando.
Importante não esquecer que os colaboradores devem estar comprometidos com as características que você atribui ao negócio. Se o negócio é feito para criança, no mínimo o colaborador deve estar bem preparado para lidar com esse público.
Acho que o mais importante é que sempre se tenha em vista que a criança pode até querer, mas quem fecha negócio são os pais, mas, quem adoça meu filho beija minha boca!
Sucesso aos filhos, pais e empresários,seja lá como for!
Autor: Reinaldo Miguel Messias
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