Inteligência Emocional
Atualmente a inteligência e as relações cada vez mais têm sido valorizadas. Buscam-se profissionais mais competentes, que saibam lidar com a multi-disciplinariedade de suas profissões. Que saibam cumprir não apenas uma tarefa, mas que tenham uma grande gama de conhecimentos e técnicas.
No entanto, o que as empresas atualmente também buscam em seus colaboradores é a Inteligência Emocional. Esta não é o tipo de inteligência que é avaliada pelo QI (Quoeficiente de Inteligência), ou pelo raciocínio matemático, lógico e concreto.
A inteligência emocional é o tipo de inteligência que diz respeito como você lida com suas emoções e como elas podem influenciar nos seus comportamentos e assim refletir nas suas relações profissionais e sociais. A ação frente às pressões, críticas e opiniões contrárias dizem muito a respeito de sua inteligência emocional. Ou seja, como você consegue ministrar suas emoções diante de um problema? Consegue fazer de maneira a aliviar a situação, aumenta a pressão por si mesmo ou simplesmente trava e não consegue mais nem sequer pensar no assunto?
A inteligência emocional, no entanto não pode ser desenvolvida através de estudos exatos e cálculos matemáticos. Ela é algo que vai além do concreto, para exercitá-la devemos começar a prestar atenção nas nossas próprias reações e ações. Ela pode ser exercitada, podem ser feitos exercícios para desenvolvê-la, para isso devemos nos vigiar, saber como lidarmos com as situações adversas em nossas vidas.
Devemos deste modo, saber o que nos faz paralisar diante de uma pressão. Ou o que faz com que sejamos agressivos diante de uma discórdia. Ou até mesmo porque somos permissivos demais em situações importantes, quando deveríamos é tomar as rédeas. Atrás de todos esses comportamentos existem as emoções e sentimentos que faz com que agimos de certa forma em certas ocasiões.
Será que paralisar diante de uma situação não é uma forma de aceitar que tal ação geraria tanta ansiedade que não poderíamos suportar? Ou por não acreditar que seríamos capaz? Ser agressivo não é uma maneira de nos defender, sem deixar que a opinião do outro sempre predomine sobre a nossa? Não é uma maneira de sempre querer ter razão? E ser permissivo demais não seria uma maneira de estarmos desistindo de nossas vontades e desejos, deixando que a vontade e o desejo do outro se imponha?
E através destes comportamentos de fugir da ansiedade, se defender dos outros e desistir de nós mesmos, quais sentimentos estão por trás? O que durante nossas vidas fez com que cultivássemos esses sentimentos e que com o tempo eles pudessem controlar nossas ações?
A emoção sempre esteve presente em nossas vidas desde os primeiros anos de vida, continua durante nossa vida atual e permanecerá interferindo em nossas vidas futuramente. Então porque fugir ou simplesmente ignorar algo que sempre estará nos influenciando para o bem ou para o mal? Por que não cultivarmos nossa inteligência emocional, para que possamos ministrar nossas emoções e com isso conseguirmos entender nossas ações e nossos comportamentos?
Ao buscarmos meios de desenvolver ou aprimorar a Inteligência Emocional, estamos buscando meios de lidar melhor com as situações que nos causam tanta ansiedade, angústia, medo entre outros sentimentos. Ao desenvolvermos a Inteligência Emocional estamos desenvolvendo novas oportunidades de relacionamentos, oportunidades diferentes no ambiente de trabalho e oportunidades melhores em nossas situações diárias e vivências.
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Autor: Claudia Goellner Signoretti
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