Osama Bin Laden, “o terrorista da liberdade”.
Alguns autores afirmam que o terrorismo é arma dos fracos, talvez assim seja, porque os fortes também controlam os sistemas doutrinários, nos quais o seu terror não conta como terror. Recorrendo a história percebe-se que as nações ou instituições com poder de estado utilizaram o terrorismo como meio de conseguir alcançar o pretendido; praticado pela igreja católica na idade média e inicio da idade moderna 1793 e 1794, perseguindo hereges. Robespierre, líder da revolução francesa, fez do terrorismo uma arma, como forma de preservar o poder e as conquistas populares; foi praticado por Hitler e pelos nazistas contra os judeus.
O Terror foi e continua sendo instrumento dos EUA, o bombardeio de Hiroshima e Nagasaki no Japão, que apesar da guerra já praticamente acabada os EUAS não hesitou em matar milhares de civis, ou ainda quando, armam grupos guerrilheiros como aconteceu no Irã, na Nicarágua ou no Paquistão e Afeganistão; alias foi em um destes episódios que se criou o líder terrorista mais famoso da historia humana, Osama Bin Laden e sua rede terrorista, Al Qaeda, foram criadas pelos serviços secretos norte americanos, a CIA, durante os anos oitenta do século passado, o intuito principal destas atividades era combater e expulsar as tropas da união soviética que o presidente dos Estados Unidos, Ronal Regan qualificara como “o império do mal’’. Bin Laden chefiava os “combatentes da liberdade’’, depois da derrota soviética no Afeganistão Bin Laden transferiu seu apoio para o talibã, movimento islamita extremista nacionalista da etnia afegã pahtu. EM 1990-1991 Bin Laden se pronunciou contra a presença de 540 mil soldados americanos na Árabia Saudita; só então os Eua o declarou terrorista.
No dia 11 de setembro os EUA sofreram uma serie de atentados terroristas, quatro aeronaves foram seqüestradas por integrantes do grupo islâmico Al-Qaeda, um dos aviões sofreu uma queda quando passageiros reagiram ao seqüestro, à queda ocorreu em campo aberto em Shanksville, Pensilvânia, tendo como vitimas apenas os tripulantes do avião. Em um outro avião os seqüestradores fizeram-no colidir contra o quartel general de defesa dos Estados Unidos da América, o Pentágono, no Condado de Arlington, Virginia. E o mais chocante foi os dois avião que colidiram com as duas torres do Word Trade Center, em Manhattan New York. Controvérsia da vida; os EUA cria um líder combatente, treina-o e fornece recursos necessários para que anos depois o mesmo “combatente da liberdade” põe abaixo o símbolo do capitalismo mundial, as torres gêmeas do Word trace Center, vitimando 3.234 americanos e estrangeiros.
No dia 16 de setembro de 2001, Bin Laden negou qualquer participação nos atentados quando leu um comunicado em um canal de televisão do Qatar, “insisto que não executei este ato, que parece ter sido executado por indivíduos com motivos próprios. Entretanto em novembro de 2001 as forças armadas dos Estados Unidos encontraram uma fita de vídeo, onde Osama reconhece ter planejado os ataques, sua paciência tinha se esgotado devido a injustiça e a inflexibilidade da aliança entre americanos e israelenses, contra a população da palestina e do Líbano. Após as colisões, as torres gêmeas desabaram quase simultaneamente, outras construções também vieram a desabar e outras ficaram bastante danificadas. Atualmente onde antes ficavam as torres gêmeas do Word Trade Center, virou um memorial.
Questões como o terrorismo internacional saem dos manuais para voltar às manchetes dos jornais e tenderão a ser questão central dos debates e preocupações, não somente de círculos especializados (...) como também da imprensa escrita, falada de virtual, além de preocupação e debate em todas as instâncias. (Acccioly, 2002, p. 18).
O Terrorismo se apresenta como o problema central que a comunidade internacional tem que afrontar neste século XXI, mas os caminhos para a sua solução não se encontram no desrespeito ao seres humanos e a sua dignidade, nem tampouco na violação das leis e tratados internacionais.
Muitas vezes o agressor é apenas um doente, mais necessitado de medicina do que punição.
Emmanuel - "Pérolas de Luz"
Não se gera paz com violência, os conflitos devem ser solucionados de maneira pacifica. Ao longo dos tempos o homem permeou por guerras e disputas armadas terríveis, aprimoramos em muito nossos instrumentos bélicos. O Terrorismo não deve ser motivo de banalização da guerra. Hoje compreendemos que o próximo conflito armado mundial extinguirá a raça humana e porá fim ao mundo atual conhecido.
Bibliografia
WWW.Historia.com.br
O TERRORISMO E A VIOLÊNCIA – RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
Terrorism and violence: civil liability of State
José Carlos Moreira Alves
TERRORISMO E VIOLÊNCIA: CONSIDERAÇÕES QUE SE IMPÕEM
Terrorism and violence: considerations which are imposed
Cláudio Lemos Fonteles
N. CHOMSKY- ESTUDOS AVANÇADOS, 2002 ESTADOS UNIDOS E TERRORISMO, SCIELO BRASIL
REVISTA ESPAÇO ACADÊMICO Nº68 JANEIRO DE 2007
Autor: hugo cesar ferreira flores
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