Terrorismo



O terrorismo é um fenômeno típico do século XX. Em séculos passados ouve atentados contra autoridades, mas estes partiam de uma pessoa só ou de um grupo pequeno que ao atingir seu objetivo se dissolvia. O terrorismo é diferente pois são grupos organizados que agem sob uma uma influencia quase sempre religiosa, pensando que suas ações são justas e divinas. Como disse um jornalista francês Gilles Lapouge, "esses assassinos cegos consideram-se santos, heróis, pessoas sacrificadas, que hoje provocam a desgraça com o objetivo de preparar a felicidade do amanhã."
O termo terrorismo apareceu pela primeira vez em 1798, no suplemento do dicionário da academia francesa, fazendo referencia ao regime de terror que a França passou entre setembro de 1793 e julho de 1794. Alguns historiadores também denominam de terrorismo a onda anarquista que grassou na Europa em fins do século XIX.
Os primeiros atos terroristas com característica que nos conhecemos surgiu em 1912, quando um grupo de macedônios hostis a Turquia começou a colocar bombas nos trens internacionais. Nessa época, os dicionários traziam uma singela explicação para o termo terrorista “ pessoa que espalha boatos assustadores: que prediz catástrofes ou acontecimentos funestos: pessimista.
As organizações terrorista e suas ações aumentaram muito, a tal ponto, que hoje é raro passar uma semana sem o registro de alguma ação terrorista. Em 1970 foram registrados 300 atentados, em 1975 foram 349 e em 1980 foram 500 atentados.
Nos anos 90 os atentados eram mais freqüentes com carros bombas e os homens bomba, e esses homens bomba procuravam lugares com o maior numero de pessoas possíveis, pois seu objetivo era ferir o maior numero de pessoas possível, alguns colocavam pregos e parafusos junto com as bombas para que o campo de vitimas fosse maior.
A Europa é o campo preferido da atuação terrorista me 1966 houve mais de 120 ações terroristas.
Algumas pessoa dizem que hoje em dia o terrorismo não se restringe em apenas homens bomba e carros bomba, mas também em armas nucleares, sabotagens cibernéticas e armas químicas. Sobre as armar nucleares é cada vez maior o numero de apreensões em vários paises de material radioativo roubado. Quanto a possibilidade de sabotagens cibernéticas por enquanto só a boatos, imagina-se por exemplo que podem ser criadas armas de radio freqüência de alta energia capaz de inutilizar qualquer alvo eletrônico, como cabines de avião ou controles de tanques e mísseis, poderiam paralisar os mercados financeiros e destruir os registros de transações, mas isto é apenas uma suposição.
Em 1966 no Egito teve a “Conferencia Internacional dos Pacificadores” reunindo 27 paises, as resoluções da conferencia, resumindo, foram “repudio ao terrorismo”, “apoio as iniciativas de paz”, “criação de uma comissão para reparar recomendações sobre a melhor maneira de por em pratica as decisões tomadas”. Um resultado tão pífio que mostra claramente a incapacidade da humanidade em se defender com êxito dos seus maus efeitos retroativos.
Outra coisa que pude perceber é que a repercussão de um atentado depende mais do local onde ele é praticado do que os danos causados. A desativação de três bombas colocadas por terroristas argelinos em Paris teve muito mais espaço na mídia do que a noticia da explosão de um caminhão-bomba no Sri Lanka que matou cerca de 500 pessoas segundo informações do governo local. Isso mostra que atentados terroristas praticado em regiões menos conhecidas do planeta é considerada como algo absolutamente corriqueiro, natural, típico dessas regiões u de nossa época, não causando mais a menor comoção.
Os atentados suicidas praticados com carros-bombas e homens-bomba são em quase sua totalidade praticado por fanáticos religiosos, esses extremistas acreditam estar praticando uma “guerra santa” e assim acham estar praticando uma determinação divina quando exterminam as pessoas que não tem a mesma crença “infiéis”.
Os extremistas mulçumanos que praticam atentados suicidas acreditam que suas ações lhes garantem o direito de ingressar no paraíso onde terão dezenas de virgens á sua disposição, também lhes é assegurado que suas famílias farão jus a vagas reservadas no paraíso. Talvez por isso que a família de um terrorista suicida colocou na entrada de sua casa para recepcionar as pessoas que foram oferecer condolência, pequenos cartazes com os dizeres “Não aceitamos pêsames, e sim congratulações”.
Na Argélia, o grupo Islâmico Armado (GIA) ala radical da insurreição islâmica especializada em terrorismo urbano, invoca a pratica do Mut’a (casamento temporário), para abordar as famílias e exigir suas filhas, quando não as consegue o grupo corta a garganta das moças em represália. Em seis anos as ações terrorista do GIA deixaram o pais mergulhado na guerra civil, com mais de 65 mil mortes. Os terroristas chegara, a criar uma maquina de degola parecida com uma guilhotina transportada em caminhão e utilizada inclusive em mulheres e crianças. Em alguns casos, as mulheres tem o couro cabeludo arrancado e o ventre aberto a facadas antes de serem degoladas. Os ativistas do GIA degolavam suas vitimas para que elas não gritassem o nome de ala, pois assim elas ficariam impedidas de ingressar no paraíso.
No mundo palestino, as letras de rock do grupo Hamas, incentivando á guerra santa e aos ataques suicidas contra os israelenses, vendem mais do que qualquer outro gênero de musica nas lojas. No Egito mulheres muçulmanas que se convertem ao cristianismo são violentadas e os homens assassinados. O assassino do presidente egípcio Anuar Sadat foi homenageado com um selo postal e nome de rua no Irã. Mas a insanidade religiosa utilizada como justificativa para atos terroristas não é exclusividade de extremistas mulçumanos. Um rabino ultra-ortodoxo assassinado em 1990 em Nova York, costumava ensinar a seus alunos que “a violência de judeus contra não judeus é sagrada”.
Alguns grupos terroristas
Al Qaeda: grupo fundamentalista islâmico que possui financiadores para o desenvolvimento de ataques em diferentes pontos do planeta, além disso, detém ramificações da organização, configurando assim como uma atitude globalizada. Esse grupo surgiu no Oriente Médio, porém os ataques ocorrem nessa região e em outros pontos do planeta.
Hamas (Movimento de Resistência Islâmica): grupo que atua em locais próximos à fronteira entre a Palestina e Israel que busca a formação do Estado Palestino através de atentados com homens bomba e outras modalidades.
Hizbollah (Partido de Deus): desenvolve-se no Líbano, com participantes nos Estados Unidos, Europa, Ásia, África e América do Sul.
Grupo Islâmico Armado (GIA): age na Argélia, esse grupo terrorista se formou em 1992.
Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia): corresponde a um grupo guerrilheiro que desenvolve um estado paralelo no Colômbia, sua atuação é mais evidenciada na Venezuela, Panamá e Equador, além dos ataques, atentados e seqüestros ocorridos internamente.



Referencia bibliográficas:
http://www.library.com.br/Filosofia/terroris.htm
http://www.brasilescola.com/geografia/grupos-terroristas-mundo.htm
Autor: Haendel Alves ferreira


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