TERRORISMO



De todas as possíveis formas de combates com o escopo de resistência política, religiosa ou ideológica, o terrorismo grassa, pelo uso sistemático da violência desde muito tempo, como um dos pesadelos da civilização antiga e moderna, por trazer em seu desenvolvimento alguns ingredientes fatais ao convívio em sociedade que é a irracionalidade, força de suas conseqüências e o fator surpresa que leva a imprevisão.
Terrorismo ou da violência imprevisível contra regimes políticos, povos ou pessoas para alcançar um fim político, ideológico ou religioso.

Na história da humanidade as ações terroristas foram gestadas e realizadas por organizações políticas com ideologias de direita ou de esquerda, grupos étnicos, nacionalistas ou revolucionários e pelos exércitos e polícias secretas de certos governos. Mais tarde, a esses grupos somaram-se os partidários de seitas religiosas fundamentalistas sempre com o pano de fundo de estar combatendo um inimigo da humanidade ou comunidade.
Tal prática era muito usual pelos imperadores romanos que baniam, expropriavam propriedades e execução para desencorajar resistências ao império. Na esteira da histórica de atrocidades cometidas por crenças temos um capítulo à parte que foi a Inquisição promovida pela Igreja Católica que valeu-se da prisão arbitrária, tortura e execução para punir o que considerava heresia religiosa.

Robespierre um dos heróis da resistência na revolução francesa defendia abertamente tal prática como foi incentivo a virtude revolucionária, e tal período passou a se chamar reino do terror, também podemos dizer do pós guerra civil americana, quando sulistas derrotados criaram a organização terrorista Ku Klux Klan que intimidava os negros e os partidários do soerguimento do país. Em uma época de ebulição política que compreende o período entre 1865 a 1905, numerosos governantes, dos mais diversos países e outros funcionários governamentais foram mortos pelas balas ou bombas dos anarquistas.
Já no século XX, o terrorismo passou a apresentar diversas facetas quanto ao uso e prática, tornando-se caracteristicamente a bandeira de movimentos políticos de todos os tipos, tanto de extrema-direita quanto de esquerda mais radical. Nessa fase já temos um avanço tecnológico também na trincheira terroristas que passou a lançar mão de armas automáticas, e explosivos detonados a distância por dispositivos elétricos ou eletrônicos deram aos terroristas uma nova mobilidade e os colocaram em pé de igualdade com as forças regulares dos governos combatidos por eles.

A adoção da pratica terrorista como virtual política de estado, nunca foi oficialmente reconhecida, por regimes totalitários como os da Alemanha de Hitler e a União Soviética de Stalin. Ali, os métodos mais cruéis foram aplicados sem restrições ou fundamento legal pra se valer o sistema pregado pelas correntes políticas dominantes. O terrorismo identificou-se mais comumente, no entanto, com pessoas ou grupos que tentaram desestabilizar ou derrubar instituições políticas existentes.

Os conflitos anticolonialista lançou mão dessa prática por ambos os lados (entre Irlanda e Reino Unido, Argélia e França, Vietnam e França e depois Vietnam e Estados Unidos, por exemplo); nas disputas entre diferentes grupos nacionais por um mesmo território de uma pátria como é o caso de palestinos e Israelenses, por questõesd de crenças religiosas como por exemplo oscatólicos e protestantes na Irlanda do Norte; também em conflitos internos entre forças revolucionárias e governos estabelecidos Malásia, Indonésia, Filipinas, Irã, Nicarágua, El Salvador, Argentina; e em conflitos separatistas como os bascos na Espanha, sérvios na Bósnia e Herzegovina, tchetchenos na Rússia.

As maiores vítimas se fazem ao acaso e se encontram inadvertidamente no lugar onde ocorre uma ação terrorista. Grupos terroristas se assemelham aos anarquistas do século XIX em seu isolamento das principais correntes políticas e a natureza pouco realista de seus objetivos. Sem base de apoio popular, substituem atividades políticas legítimas pela ação violenta, com práticas que são consideradas criminosas.
Porém sempre há que se fazer uma análise do momento e qual a corrente de pensamento, muitos paises são intolerantes com culturas minoritárias fazendo crescer um sentimento de revolta de deságua em resistência “bélica” dessas minorias que por muitas vezes ocupavam o espaço geográfico muito antes dos dominadores que desrespeitam as minorias e seus costumes.

Organizações como a Baader-Meinhoff (Alemanha), o Exército Vermelho (Japão), as Brigadas Vermelhas (Itália), a al-Fatah (Oriente Médio), o Sendero Luminoso (Peru) e a ETA (Espanha) projetam-se os mais conhecidos grupos terroristas da segunda metade do século XX. Sua atuação foi mais intensa a partir da década de 1970. Na década de 1990, surgiu uma nova modalidade de terrorismo, de impacto ainda maior, o terrorismo de massa, com motivação aparentemente religiosa ou política de cunho fanático.

A tecnológia trabalha para os dois lados possibilitando a realização de atos terroristas com o uso de armas químicas, bacteriológicas ou biológicas, que podem disseminar a morte ou a contaminação de doenças em massa nos grandes centros urbanos de qualquer país. As razões ideológicas aparentemente deram lugar ao fanatismo religioso, especialmente dos seguidores de líderes messiânicos que divulgam idéias apocalípticas ou salvacionistas radicais.
Autor: Flávia Maria Martins


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