luta por direitos iguais



Conflitos raciais

As pressões da Associação Nacional pelo Avanço das Pessoas de Cor (Nacional Association for-te Advancement of. Coloured Pipile) visavam justamente obter o necessário apoio legal do governo federal norte-americano para, dessa forma, submeter os estados sulistas a superar a idéia vigente até aquele momento pela qual se dizia que os negros eram tratados de forma igual, só que separados dos brancos (“separa-te and igual”).
Estados americanos como o Texas, Oklahoma, Arkansas, Mississipi, Alabama, Geórgia, Flórida, Missouri, Louisiana, Carolina do Norte e Carolina do Sul se utilizavam desse expediente que lhes assegurava a separação de escolas entre brancos e negro (que se aplicava também ao transporte público, a bebedouros e banheiros públicos, a logradouros municipais e estaduais,...).
Teoricamente bastava a esses estados garantir que a qualidade desses serviços fosse equivalente para ambas às clientelas que o problema estaria superado, ao menos era o que definia a Suprema Corte norte-americana até 1954. Não era aquilo que se observava na prática já que havia uma clara superioridade no atendimento e na qualidade dos materiais e recursos destinados à população branca.
1954 foi o ano da virada. O exame das condições providas pelos estados sulistas quanto às escolas de brancos e negros levou a Suprema Corte a alterar seus posicionamentos, declarando a situação inconstitucional e determinando que, em virtude da desigualdade de recursos, as escolas deveriam admitir a freqüência de negros e brancos, sem qualquer tipo de separação. Alguns estados admitiram e promoveram o estabelecimento das diretivas da Suprema Corte. Não porque concordassem com as novas diretrizes, mas motivados pela economia de recursos que a medida lhes proporcionava já que seus contingentes populacionais negros eram pequenos e a manutenção de escolas à parte, destinadas exclusivamente a esse nicho populacional, lhes era custosa.
Os habitantes de Little Rock acusaram o governo federal de terem enviado um verdadeiro exército de ocupação para efetivar a integração e continuaram resistindo com agressividade à entrada de negros em suas escolas “brancas”. Oito estudantes mantiveram sua decisão de continuar a luta pela integração em Little Rock. Sofreram agressões físicas, foram vítimas de xingamentos e humilhações, seus pais foram demitidos por insistirem em mandar os filhos a escolas de brancos.


Portanto, luta se prolongou por mais um longo período e teve baixas consideráveis (como a morte do reverendo Martin Luther King Jr., principal líder negro no movimento pelos Direitos Civis), no final a integração racial aconteceu e a tolerância continua sendo objeto de movimentos e discussões até os dias de hoje, tanto nos Estados Unidos quanto em outras partes do planeta
Autor: CAIO ks


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