QUAL SERÁ O FIM DA QUADRA MUNICIPAL DA CIDADE DE PARANAIBA/MS



A Câmara Legislativa Municipal da cidade de Paranaíba situada no Estado do Mato Grosso do Sul, em algumas de suas seções teve como alvo a polêmica envolvendo a Quadra Municipal da cidade “Joaquim Teodoro Mendonça”, que foi inaugurada em 1970 com a finalidade de propiciar a população jovem local uma área de esportes para que as crianças saíssem da rua.
Como patrimônio cultural da cidade que é a quadra municipal foi tombada como tal no ano de 2009, através da Lei Ordinária Municipal número 1.587/09, ocorre que misteriosamente o referido local foi destombado, para demolição e posterior construção de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), vale frisar que na redondeza daquela localidade esta concentrado o Posto de Saúde Central e a mais alguns metros o Hospital Municipal, sendo clara a desnecessidade da colocação da UPA naquele local, em virtude de que há áreas na cidade que necessitam mais, pois a população carente é maior.
Diante disto fica a pergunta onde está a ética do legislativo que tomba e destomba um patrimônio cultural ao seu bel prazer? Como pode um lugar ser de um ano para o outro desconsiderado patrimônio cultura? Afinal a câmara legislativa trabalha a favor de melhorar vida da população ou para piorá-la? Pois é evidente que por mais que esteja em desuso a quadra municipal daquela cidade, melhor seria que fosse apurado o motivo de seu desuso e tentado solucionar tal fato, seja com uma reforma, seja com a contratação de um guarda e porque não a divulgação da quadra como um local liberado para que os jovens pudesse se divertir jogando futebol ou praticasse lá qualquer outra atividade esportiva.
Muito embora o departamento de esportes tenha reprovado o lugar para campeonatos esportivos, creio que o lugar á muito tempo era impróprio para tal ato, em virtude de que aquele é um local residencial e justamente por isso que o ginásio de esportes foi construído, todavia a alegação seja justificável, o local se reformado e bem cuidado pela prefeitura, por exemplo, impediria que as crianças moradoras dos arredores da Universidade Estadual do Mato Grosso cortassem o alambrado de proteção da sua quadra para que lá desfrutem de uma “pelada” no final das tardes.
Os vereadores locais não deveriam discutir a respeito da demolição ou não, mas sim sobre sua reforma, sobre uma forma de proporcionar meio para que a população usufruísse de um local criado especialmente para ela. Sem deixar de lado a questão da UPA, Paranaíba tem tantos bairros que comportam pessoas carentes e, impossibilitadas muitas vezes de andar grandes distancias até chegar ao hospital, não seria mais ético discutir pelo bem estar da população?
Autor: Bruna Alves de Souza Lima


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