A EXPANSÃO DA POLÍTICA INTERNACIONAL BRASILEIRA NO CONTINENTE AFRICANO
Assim durante o mandato do Presidente Lula, nestes últimos sete anos e meio o governo brasileiro se articulou para expandir suas relações diplomáticas com os mais variados países, seja eles ricos, emergentes e pobres.
Neste sentido o Brasil se afirmou na defesa intransigente de uma nova ordem econômica global, buscando apresentar propostas que pudessem diminuir a pobreza no mundo, buscando soluções pacificas e mediações de conflitos. A posição brasileira no cenário internacional ganha um destaque maior com a chegada ao poder, deste caixeiro viajante ou como muitos gostam de salientar deste analfabeto, mas muitos dos que criticam não esperavam que sua política diplomática lograsse tantos êxitos.
Logo em seus primeiros anos de governo, LULA deixou claro que atuaria como um garoto propaganda das empresas brasileiras no exterior, buscando novos mercados e defendo uma nova forma de fazer política. Pois assim o fez, ampliou os números de países com o qual mantínhamos contatos comerciais, estreitamos relações diplomáticas onde não tínhamos nenhuma representação e criamos blocos de atuação na defesa de propostas que buscassem um sonho de uma sociedade mais justa, fraterna e solidaria.
Portanto neste ano que se realizou a Copa da África o governo brasileiro mostrou o quanto este continente é importante para a construção de um mundo mais justo e solidário. No governo LULA ampliou-se a participação neste continente com a abertura de mais de 30 Embaixadas Brasileiras e representações diplomáticas, mostrando por parte do Brasil que o Continente Africano será um dos grandes parceiros políticos e comerciais do Brasil nesta década que se avizinha.
Cabe salientar que o presidente que mais visitou países africanos durante seu mandato, foi o presidente Luis Inácio Lula da Silva, mas estes dados não são só dos presidentes Brasileiros, mas entre os presidentes do mundo, sendo visitado desde de 2003, nada mais, nada menos do que 26 países ao todo.
Somente esta semana foram visitados mais de seis países neste continente onde foram firmados tratados internacionais e pactos internacionais. Assim na ultima semana o governo brasileiro firmou um acordo de defesa com a Guiné Equatorial, acordo de desenvolvimento e transferência de tecnologias de bicombustíveis com o Quênia, um pacto de cooperação ambiental com a Tanzânia e diversos acordos e pactos com outros países.
Por ora, salientamos que o Brasil com suas empresas já mantêm investimentos na monta de mais de 1 bilhão de dólares em países como a Nigéria, Angola, Moçambique e Zâmbia, capitaneadas pela Vale e Petrobras.
Na África do Sul onde participou do lançamento da Copa do Mundo de futebol do Brasil de 2014, assinou com este país parcerias estratégicas que visam aprofundar as relações econômicas e diplomáticas.
Sabendo que este Continente será nas próximas décadas um dos propulsores do crescimento da economia global, Lula investiu agora nas relações diplomática para colher no futuro apoios importantes nas propostas do Brasil, sejam elas com relação à reforma da ONU, a sonhada cadeira permanente no Conselho de Segurança, ampliação da balança comercial e por fim expansão na produção de bicombustível a base de etanol.
Somente nestes últimos sete anos a balança comercial entre países africanos e o Brasil foi um saldo positivo para nós em quase 9 bilhões de dólares, mostrando que estamos no caminho certo de buscar novos mercados, rompendo a dependência de mercados como dos Estados Unidos e do Continente Europeu.
Em uma entrevista o presidente Lula vê a possibilidade ao encerrar seu mandado presidencial de assumir alguma função para promover e aumentar os investimentos de empresas brasileiras e internacionais no continente africano. É desta forma que o presidente LULA mostra ao mundo de como se faz política internacional, respeitando aqueles que nunca foram ouvidos e tão menos respeitados pelas grandes potências internacionais que apenas queria explorar suas riquezas e deixar apenas miséria e desordem, levando muitos destes países a uma guerra civil apenas para poderem se apresentar como salvadores do mundo.
Autor: Ilmar Renato Granja Fonseca
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