Soneto



Não sou daqueles que adoram "ismos"

São arapucas ao livre pensar

Verdade é o que subsistirá

Lutemos, pois, contra absolutismos.

 

Na vida quase tudo é relativo

Nada é perfeito e tudo passará

Se os dados continuam a rolar

Não quer dizer que Deus jogue comigo

Enquanto borboletas batem asas

E furacões devastam nossa mente

Certezas estão sendo reviradas

Agora sei, não sou onisciente.

Só finjo que sou eu quem dá as cartas

Mas, nesse jogo, a vida a todos vence!

Autor: Adir Freire


Artigos Relacionados


O Tempo E O Poeta

Por Quê? - Eis A Questão

As Borboletas Voltarão

Outros Poemas

País De Duas Faces

TraÇos De Um Povo

Moradores Do Tempo