BRASIL EM DEFESA AO IRÃ



O nosso país assumiu este ano uma das quinze cadeiras do Conselho de Segurança da ONU, sendo cinco para membros permanentes e dez para membros não permanentes (onde se encontra o Brasil), para discutir sobre possíveis sanções ao Irã.

Nesta segunda-feira, dia 26 de abril, o nosso “querido” chanceler Celso Amorim, se reuniu em Teerã com o principal negociador iraniano, Jalili, para simplesmente dar apoio na questão nuclear.

O Irã declarou que pretende desenvolver tecnologias nucleares para fins pacíficos, ora meu caro leitor, você realmente acredita nessa conversinha pra “boi dormir”? Um país que vive em confrontos será que adotaria esse tipo de comportamento? Bom, infelizmente o nosso chanceler está acreditando neste conto de fadas!

O ministro das Relações Exteriores do Brasil declarou a seguinte frase: “O Irã tem direito de realizar em paz atividades nucleares pacificas”, em um encontro com o Ali Larijani, presidente do parlamento iraniano.

As grandes potências ocidentais prevêem que o desenvolvimento de tecnologias nucleares não seja para fins pacíficos e sim para a produção de bombas atômicas. Contudo, esperam que o Conselho de Segurança da ONU aplique sanções mais rígidas ao Irã, pela suspeita da produção de bomba nuclear.

Estaria o Irã de boa-fé neste desenvolvimento nuclear? Isso é o que alegam os dirigentes iranianos, para convencer os dez países membros não permanentes do Conselho de Segurança da ONU. Assim, cada dia vai banalizando mais a expressão boa-fé, pois por trás dela sempre está implicitamente o interesse econômico do país.

Gostaria de chamar a atenção do nosso chanceler para tomar as devidas precauções e ir mais além, indicar uma obra que muito contribuirá para uma correta e justa decisão a ser tomada, a obra se chama “HIROSHIMA” do autor John Hersey.

Por fim, deixo a minha indignação, contra o posicionamento adotado pelo Ministro das Relações Exteriores do Brasil, mesmo sabendo que não é uma decisão em definitivo, mas infelizmente tudo indica que o Brasil irá apoiar os iranianos no Conselho de Segurança da ONU.
Autor: Fernando Ribeiro Alves


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