O pasteleiro e o bacharel



No último dia sete de agosto consegui conquistar meu diploma de bacharel em Direito pelo Centro Universitário Ritter dos Reis, foram percorridos 10 anos nesta caminhada rumo ao meu objetivo, e a cada obstáculo superado minhas forças redobravam. Na verdade, desde muito novo tive de me virar em busca de alimento e melhores condições de vida, minha primeira profissão foi como pasteleiro, mas também fui flanelinha, peixeiro, vendedor de chuchu e muitos dos senhores moradores de Sapucaia do Sul que hoje estão lendo este texto já foram meus fregueses de pastéis.
E, apesar destas experiências vividas, e de todas as dificuldades, nunca deixei de lado a honestidade e o foco no objetivo, por mais fome que tenha sentido.
Como referi graças à ajuda de Jeová Deus, conclui o curso de Direito, mas, na verdade, essa caminhada em busca do conhecimento não deverá parar agora, o conhecimento nos liberta, nos abre a mente e nos ajuda a compreender as relações que implicam a sociedade. É o conhecimento, mesmo que somente empírico, quanto mais jurídico, que nos habilita a entender o que leva um homem ao crime e quais as formar de libertá-lo ou não. Na verdade, agora entendo que em qualquer ponto que você esteja da caminhada a sua essência deve ser mantida, e deve ser sempre empregada, antes de tudo, a empatia, ou seja, colocarmo-nos em lugar do outro.
Em dezembro próximo, completa-se doze anos que deixei de vender pastel e agora, ao me olhar no espelho vejo o bacharel. Mas percebo que o pasteleiro ainda existe, e é em favor dele que continuo buscando meu espaço de forma digna e exigindo respeito com a figura que, por ora, o pasteleiro representa. O Bacharel em Direito, na verdade, fica minimizado quando me deparo com tantas pessoas pobres como eu lembro de todas as dificuldades de quem nasce em berço de palha para mudar uma tendência que sempre aponta uma relação de subordinação social e exploração.
Feitas minhas reflexões, importante, pois, neste momento, registrar alguns agradecimentos: primeiramente a Jeová Deus, pela força, saúde e a vida, aos meus pais Ari Antônio Ferrari, Isadir dos Santos Ferrari e meu irmão Gean Ferrari pelas mãos sempre dadas comigo, minha avó Ereny Lima dos Santos pela educação e bom exemplo e aos amigos que me incentivaram.
Por fim, especial agradecimento a minha querida esposa Fabrícia Ferrari que sempre esteve ao meu lado, mesmo quando eu ainda era um pasteleiro.

Geverson Aparício Ferrari 51 93544391
Autor: Geverson Aparicio Ferrari


Artigos Relacionados


Ferrari Black - Perfumes Importado Ousado, Mas Conquistador

O Grande Deus Jeová

Ferrari Black

Essa Caminhada

Agradecimentos

A RevelaÇÃo De Deus AtravÉs Do Seu Nome

Foi Apenas Uma Sensação De Morte!