Prova da Oab Pode Ser Opcional



Depois de longos tempos debatendo sobre o exame de ordem para ingresso na OAB, chegou o momento de fazer uma proposição importante, pois muitos jovens que terminaram a faculdade esperam ansiosos por uma possibilidade de estágio, que em outros países existe como requisito para quem quer exercer a profissão jurídica, ao invés do exame de ordem que acontece no Brasil, por influência do direito positivista, que prioriza a lei, em detrimento da justiça.
O exame de ordem poderia ser também realizado, através do aproveitamento do estudo feito nas provas da faculdade, trabalhos sobre ética e cidadania, monografia voltada para a realidade jurídica brasileira, estágio supervisionado para atuar nas pequenas causas, além de estudos extra-classe no período de estudo na universidade. Isto sim, mostra habilidades e competencia em 5 ou quatro anos de estudos.
O atual teste de exame de ordem tem sido debatido como instrumento de tortura para muitos candidatos ao, que na hora da prova falta a memória de assuntos expressos em muitas leis, um verdadeiro massagre, embora tenha crescida a aprovação. Ainda continua sua inposição para muitos companheiros e companheiras militantes que continuam sendo bachareis, sem o exame de ordem, por não querer enfrentar o teste da OAB,  elaborado com o foco no erro do candidato que tendo nota abaixo de 50% é reprovado. Além das pegadinhas e armadilhas de questões parecidas que tem o objetivo de confudir e não ajudar o candidato que concorre por ele mesmo a superar os obstáculos.
O direito não é pensado, em muitas faculdades segue o modelo fabricado pela colônia, como expressa Bonfim (1996, p. 455) afirmando que as academias de direito são as mais fatais de nosso país", como ainda hoje continua sua metodologia que utiliza o decoreba das normas elaboradas pelos juristas renomados ou o Nucepe de Brasilia, com objetivo de reprovar a maioria dos candidatos muitas vezes aptos para seguir a carreira jurídica, mas são impedidos por um modelo elitista de eliminação. Bomfim afirma com força ao dizer que depois que as escolas jurídicas tomaram conta do governo do Brasil e da nação, apoderando do . Os organizadores continuam insistindo numa prova que reprova mais que aprova, além de um investimento de milhões aplicados nas taxas que somadas dar uma quantia consideravel em milhões.O movimento em prol da opção do teste tem crescido, em breve no Congresso Nacional vai debater esta questão, tem ate emenda que trata do assunto. No STF tambem tem gente pensando em acabar com teste, por ser considerado anticonstitucional, embora a pressão da OAB seja contra qualquer democratização do exame de ordem, ela sempre tem a palavra imperial final. As coisas estão andando e acredita-se que aos poucos o povo vai poder participar de uma possivel consulta popular sobre o assunto que interessa ao povo a pratica da justiça, a internet pode ajudar muito com consultas aos que querem o exame de ordem como forma de ingresso na carreira de advogado. Em varios paises para o candidato que fez direito para entra na ordem precisa de diploma e um estagio de tres meses. No Brasil ainda é cedo para o debaate, mas vale apena começar. Uma nova OAB é possivel, dando oportunidade a todos.
Referência
BONFIM, Manoel. o Brasil nação: realidade da soberania brasileira. Rio de Janeiro: Topbooks, 1996.
Autor: Fernancio Barbosa


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